our son | Gabriel Martinelli (Editando)

III

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Pouco tempo depois chegou notificação de sua resposta e iniciamos uma conversa.

Faltava poucos minutos para o horário agendado. Aproveitei o tempo pata tomar um banho e da uma arrumada.

Tomei um banho de 20 minutos, quando saí faltava uns 15 minutos pata o horário de encontro.

Meu deus. Pensei enquanto colocava uma roupa.

Rapidamente terminei de me arrumar e saí o mais rápido possível.

Assim que cheguei no local marcado, uma cafeteria. Notei que Gabriel já estava lá sentado tomando um café, fui até ele e me sentei em sua frente.

— Oi. — falei em sussurro

— Por favor... — Ele fez careta. — Não diga que está apaixonada por mim.

— Ah, pelo amor de Deus! — revirei os olhos. — Claro que não estou apaixonada por você.

— É o que veremos. — Ele deu um gole de seu café e fez como se fosse se levantar.

— Gabriel! Estou falando sério! — fiz um olhar ameaçador.

Ele suspirou e concordou.

— Ok, peça um café. — disse ele chamando um dos garçons que andava pelo café.

Bufei pensando como falaria para ele.

Fiz o pedido de um capuchinho. Eu e Gabriel ficamos em um breve silêncio de 30 segundos.

Eu estava sentada na mesa, totalmente trêmula.
Eu não podia conter a ansiedade. A ideia de que eu teria que contar que estava grávida me deixava nervosa.

— Não vai dizer nada? — Gabriel questionou com uma careta.

— O que?

— Você disse que queria falar alguma coisa de extrema importância uai.

Talvez, eu estava tentando evitar o assunto até o capuchinho chegar. Só talvez.

Não teria passando por isso se a Oliver e o Gabriel do passado lembrarem de usar camisinha.

— Gabriel... — suspirei e olhei em seus olhos profundos. Será que o ser vai ter esses olhos? A ideia de que eu carregava um pouco de Gabriel era super estranha, deixei meus pensamentos de lado. Minha respiração começou a ficar rápida e minhas pernas balançavam rapidamente debaixo da mesa,e finalmente disse: — Eu estou grávida.

A cada vez dizendo isto em voz alta o peso em meus ombros almentava mais. Me deixando cada vez mais próxima do último estágio: aceitação.

Pude ver o sorriso de Gabriel desaparecer, ele virou uma estátua. Parecia estar raciocinando o que acabei de dizer ou eu havia “quebrando” Gabriel Martinelli.

Conseguia notar o choque em duas feições vazias. Ele estava perplexo e eu ficando cada vez mais nervosa.

— Gabriel, fale algo ou irei chamar uma ambulância.

Vi ele simplesmente colocar dinheiro em cima da mesa se levantar e ir embora. Pela janela em meu lado pude ver ele ir embora em seu carro.

Acho que isso foi um abandono, estava raciocinando o que acabou de acontecer.

Ele me largou? Com esse ser.

Ele abandonou o que habita dentro de mim?!

Eu estava furiosa com isso, não sabia o que fazer. Como eu ia fazer.

Vi meu capuchinho chegar de longe. Fiquei bebendo meu capuchinho com a companhia do café que Gabriel deixou pela metade.

Eu estava ainda tentando entender o que aconteceu, estava totalmente estressada.

Me levantei deixando o local em meu veículo indo até a casa de Duda.

Assim que cheguei, bati na porta sendo atendida por ela. A olhei de cima a baixo e logo ela me puxou para um abraço ao ver meu rosto totalmente abalado. Fiquei cerca de 30 minutos chorando em seu ombro, enquanto ela fazia carinho em meu cabelo.

— Eu sempre estarei ao seu lado. Não se esqueça disso, Oliver. — Duda falou palavras de conforto diminuindo minhas lágrimas.

Um abraço apertado e confortante de Duda. Era tudo que eu precisava para me acalmar de qualquer ocasião.

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