13☆Familia Reunida☆

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O local parece silencioso por um estante, Flora e Helia permanecem firmes entre os filhos e Ambrose que emanava fúria.

- Mãe! Pai! - Tessia grita aliviada e os irmãos sorriem pelo mesmo motivo.

Como haviam chegado ali? Como se quer sabiam onde estavam? Essas perguntas não tinham tanta importância agora. O que realmete importava era que seus pais estavam ali e isso lhes trazia a certeza de que estamos a salvo.

- Helia, as crianças - a fada ordena.

- Certo - o azulado deixa seu lugar ao lado da esposa e vai até o filho.

Ele tira uma faca que estava presa à bota e começa a cortar os tentáculos de magia negra que prendia o adolescente, faca essa que possuia propriedades magicas efetivas contra magias das trevas.

Depois de liberto, Yohan pega a outra faca que seu pai tinha e vai em direção à Tessia enquanto o mais velho segue pra Raika. Não demora para que as duas estivessem livres também.

As duas não exitam em abraçar calorosamente seus salvadores. Queriam abraçar sua mãe também, mas seria perigoso demais se aproximar e baixar a guarda perante aquela mulher que por pouco não os matou.

O mais velho dos filhos usa sua magia e começa a curar as suas irmãs e a si mesmo.

- Como vocês estão? - o pai pergunta se abaixando ao lado dos filhos que estavam agora sentados no chão.

- estamos bem - a caçula responde

-Isso é um alívio. - sorri aliviado e olha para Flora que ainda bloqueava a passagem da outra - Agora fiquem aqui e esperem a mamae e eu cuidarmos disso.

- Espera, pai - Yohan o chama - Como sabiam que estávamos aqui?

- Agradeçam a Tessia por isso - olha para a caçula que sorri orgulhosa.

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Fazia mais de três horas que os seus filhos haviam saído, depois do café da manhã Flora foi para a estufa da casa. Desde que voltaram do hospital depois de ter perdido a memória, Flora passa horas diárias naquela estufa estudando e tentando reaprender tudo que ela já sabia antes.

Era realmente complicado, muitos documentos e anotações que ela mesma fez, mas que agora era quase que uma outra língua pra ela o que a fazia pensar várias vezes "caramba, como eu era inteligente".

Helia entra no local mas estava tão consentrada na pilha de papel que lia e no vaso com flores vermelhas e roxas a sua frente que nem percebe a presença do outro.

O maior se aproxima por trás apoiando o queixo sobre o ombro dela fazendo-a se surpreender um pouco.

- Perdida nos próprios relatórios denovo?

- Pois é... Não sei porque eu usava tantos termos técnicos. Parece até que tá escrito em códigos.

Helia solta uma risada baixinha e envolve os braços na cintura da menor deixando um beijo na curvatura do pescoço dela.

Era realmete bom poder abraçá-la novamente sem se preoculpar se tinha permição para fazê-lo.

Tudo graças a noite anterior quando eles ultrapassaram todos e qualquer limites que Flora havia traçado entre eles desde que perdera a memória.

E a cada limites que eles traçavam, era ela quem tomava a iniciativa.

- o que acha de dar uma pausa?

- Ótima ideia - deixa o papel sobre a mesa e coloca suas mãos sobre as do maior que estavam em sua barriga - Sinto que vou ter dor de cabeça se continuar lendo isso.

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