Interrompidas?

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POV Divina

BLIMMMMMMMMMM

- Que que foi isso? - ela disse saindo de perto de mim, e olhando na direção do barulho.

- Foi o meu celular. - merda, por que diabos eu botei a porra do despertador.

- aaaa, entendi. - ela diz me olhando de volta. - Bem, então, quer saber o apelido? - ela perguntou.

- Apelido? Que apelido? - eu perguntei, essa menina é louca? Oxe?

- O novo apelido que eu te dei. Eu não falei na frente da sua família por que eles já tavam observando demais. - ela falou corada de novo. Meu deus.

- Eles não iam ligar, os apelidos que você me dá são só fofinhos. - eu falei rindo um pouco dela.

- Bem... Você quer saber? - ela perguntou de novo.

- Sim Yoko, eu quero saber. - eu falei.

- Bem, então você vai saber. - ela falou chegando perto de mim de novo. Ela não tava com vergonha agora pouco?

- O apelido é muito fofo, sabe? - Ela falou chegando mais perto.

- Qual é o apelido, Yoko? - eu falei olhando pra boca dela,

- Nóstimo. - ela falou. Filha da puta. É em outra língua. E o pior é saber que língua é essa.

- Nóstimo? Que língua é essa? - eu perguntei.

- Descubra. - ela disse. Alguém tem uma estaca de madeira?

- Fala sério. Que sem graça Yoko. - eu falo me virando pro espelho.

- Sim, eu tenho muita... - ela fala olhando pra minha... - graça. - ela fala levantando o olhar da minha bunda e olhando nos meus olhos.

- Ó Divina. - Luane entra, meio que gritando. Sério, eu tô com muita pena dos vizinhos.

- Eu acho que já tô indo. - Yoko diz já indo pra porta.

- É, acho melhor ir... Te vejo amanhã, salang. - eu falo, Yoko já tava me deixando sem ar.

- Te vejo amanhã, nóstimo. - ela fala saindo do quarto. Me viro pra Luane, e ela tá sem acreditar, olhando pra onde a yoko saiu.

- Nóstimo? Vocês já tão assim? - ela fala sem acreditar.

- Como assim? Você sabe o que significa nóstimo? - eu pergunto.

- Sim, mas eu acho que é pra você descobrir sozinha, então nem tenta. - ela fala sentando na minha cama.

Fala sério?

- Que que você quer? - eu pergunto já irritada.

- Brava por eu atrapalhar o momento? - ela fala com uma cara feia, irritante e horrível.

- Fala. Logo. - falei.

- OK. Eu só queria perguntar se você pode me emprestar o batom com cheirinho de maçã. Tô precisando. - ela fala se levantando e indo até a minha bolsa.

- Era só isso? - Eu odeio essa garota.

- Sim. - ela falou rindo e pegando o batom. - TCHAUZINHO. - Ela se gritou. Se continuarem gritando, eu vou da a real pra diretora e falar que são eles.

Dia seguinte.

Eu tava me arrumando pra aula, quando alguém grita meu nome do lado de fora.

- DIVINA, ABRE A PORTA. - Yoko, será que eu deixo ela entrar? Eu ainda não terminei de me arrumar, e não quero ter um gay panic agora.

- ENTRA. - Eu gritei. O que fazer, né? Expulsei a garota do meu quarto ontem de noite.

YOKOVINA - One LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora