Capitulo 5. novo

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Capítulo 5

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Capítulo 5.

Fiquei por um tempo paralisada até criar coragem para ver a quem pertencia tal voz. Fúria da noite estava pronta para atacar. Olhei vagarosamente para cima, e me deparei com quem menos esperava.
O cavaleiro misterioso da praia, me lembro perfeitamente de ontem, e isso de certa forma me causa arrepios.

Levantei aos tropeços com o vestido pesado e molhado. Fúria da noite balançava em meus braços por causa do frio, o pouco sol que havia já tinha se escondido nas nuvens, deixando o céu cinzento e nada propício para um momento de pavor.

— Que recepção gentil, aprendeu com Kalany ou Kennedy?— o cavaleiro misterioso se afastou um pouco e ajeitou a máscara estranha que usava — prazer sou Lucian Prity do reino de Rougeland, as donzelas me chamam de senhor encantador, os mais velhos me chamam de traiçoeiro e pouquíssimos me chamam de presunçoso... mas você pode me chamar de Lucian.

– Creio que os mais velhos tenham razão, então para mim será senhor traiçoeiro - disse, não baixando a guarda, nem para o medo e nem para o frio.

– Fico feliz em saber que você fala, ao contrário de quando te vi na praia. Acho que seria legal se você não tentasse me cortar ao meio com essa arma mortal, e me acompanhasse para um lugar quente, e assim poderíamos conversar em paz sobre um mistério que creio que você já saiba.

– Acha mesmo que vou confiar em um estranho? ainda mais um estranho que meu próprio irmão disse para ter cuidado – dei lentamente um passo para trás, percebia que quanto mais perto esse tal Lucian chegava mais meu pingente brilhava.

– Você não me conhece, isso é um fato, mas você também não deveria estar aqui, sabe quantas pessoas voltam dessa floresta? de dez uma volta viva, e acho que não vou sair daqui sabendo que tem uma jovem correndo perigo.

– Eu não pedi proteção, agora pode ir embora – Levantei uma sobrancelha para o intimidar, mas seus olhos formavam uma linha fina, mostrando que o mesmo sorria.

– Olha o que o riacho fez com você, a deixou vulnerável ao frio, imagina o que uma besta fera faria então. Aliás o que um jovem como eu tem para a ferir, tenho apenas uma flauta, flores medicinais e um cavalo bipolar. – seu cavalo estava um pouco afastado, preso a uma árvore.

– E você tem magia, muita, e estranha por sinal, já que não consigo decifrar quando sinto– segurei mais firme fúria da noite em minhas mãos que já estavam ficando roxas por causa do frio.

— Percebi que você não tem magia, mas sei que você carrega algo bem poderoso no sol do seu pingente, além de você ter uma arma rara, conhecida como demônio das guerras. — ele pegava algo em seu bolso, suas vestes eram muito nobres. O que um nobre faria no meio de uma floresta? Essa era uma pergunta que me fazia recuar na questão de confiar. — Sabe o que é isso ? — ele mostrava uma folha vermelha e brilhante.

— Não tenho interesse em saber !

— Creio que tenha, isso irá anular minha magia por algumas horas, tempo suficiente para você me conhecer melhor. Pode dizer que vai recusar, mas em pouco tempo você não irá suportar mais o frio, seu corpo está ficando cansado de tentar te aquecer, está ficando fraca. Eu sou apenas um médico, nunca feri ninguém e não é agora que vou fazer isso...

Rei LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora