Capítulo Nove

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Hola ❤💙

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Taia e Rapha insistiram para que eu fosse ao médico depois da queda na piscina, mas eu não quis

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Taia e Rapha insistiram para que eu fosse ao médico depois da queda na piscina, mas eu não quis. Não me machuquei, apenas me assustei. Em um momento estava querendo socar a cara do Gavi, no outro sentia a água extremamente gelada ao meu redor.

No meio de todo aquele caos quando saímos de dentro da piscina, tanta gente falando ao mesmo tempo, eu consegui registrar meu irmão querendo acabar com a raça do marrentinho e falei a verdade impedindo o massacre que com certeza Raphael faria. Gavi não me empurrou, ele segurou meu braço impedindo que eu me afastasse. Ao tentar me desvencilhar dele, me desequilibrei e acabei puxando-o junto comigo.

Ele parecia sincero ao me pedir desculpas, assim como na festa da Sira, mas alguma coisa me impedia de ceder e abaixar a guarda. Era como se essa ideia me deixasse nervosa, aflita. Pablo Gavi conseguia me tirar do meu eixo com a sua simples presença e isso me assustava, e muito. Porque eu sabia onde essa história poderia acabar e não estava nenhum pouco disposta a tentar.

Bateram na porta e Taia entrou sorrindo ao me ver acordada.
— Bom dia meu benzinho.
— Bom dia loira. — falei me espreguiçando e sentando.
— Como você está? Tá sentindo algo? Quer ir ao médico?

Dei risada balançando a cabeça em negação.
— Taia eu tô bem, foi só um susto.
— Certeza?
— Absoluta, não se preocupe. Se eu sentir algo, eu te chamo.
— Ok. Vim ver como você tá porque seu irmão me ligou perguntando.
— Eu tô bem, de verdade.
— Certo. Quer que eu traga seu café da manhã?
— Não, eu já estou descendo.
— Tá ok, vou pedir para a diarista subir e começar a faxina pelos quartos.
— Beleza, daqui a um pouquinho eu tô descendo.

Ela me mandou um beijo no ar antes de sair e fiz a mesma coisa.

Dei uma olhada rápida no meu celular respondendo as mensagens de Pedri, Dani e Sira, ambos ainda estavam preocupados. Minha amiga quis vir do Brasil a nado esganar o marrentinho, palavras dela, não minhas. Mas eu lhe garanti que estava tudo bem e dessa vez ele não teve culpa, não me jogou na piscina.

Troquei de roupa na maior preguiça de tirar meu pijama quentinho e desci indo para a cozinha. Taia conversava com Ana, a diarista que vinha dar uma geral na casa duas vezes por semana.
— Bom dia. — falei entrando e as duas me olharam.
— Bom dia senhorita. — Ana disse simpática e sorri para ela.

Elas acertaram mais alguns detalhes e logo depois a mulher de pele morena e longos cabelos negros subiu para começar o seu trabalho.

Fiquei tomando meu café ali mesmo na cozinha enquanto Taia decidia o que ia preparar hoje. Ela cozinhava muito bem e adorava fazer isso. Hoje ela não trabalhava de manhã, tinha umas fotos a tarde, mas eu não iria, ficaria descansando em casa.
— Eu não quis perguntar ontem, tava todo mundo nervoso e você chegou em casa ainda em estado de choque pelo susto, mas o que realmente aconteceu entre você e o Gavi lá no clube?

Rewrite the Stars • Pablo GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora