Capítulo Vinte e Quatro

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Ganhamos ontem do Elche de quatro a zero, subindo mais três pontos na tabela

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Ganhamos ontem do Elche de quatro a zero, subindo mais três pontos na tabela. O troféu de campeão da La Liga estava cada vez mais perto.

Na quarta vamos jogar contra o Real Madri pela semifinal da Copa do Rei, na nossa casa. Imagino que o estádio vai estar lotado, nossa torcida merece um show. Já temos a vantagem do jogo de ida, precisamos manter essa vantagem ou aumentá-la.

Após o treino de recuperação, Xavi nos liberou e a maioria dos jogadores desceram para o vestiário. Tomar banho, trocar de roupa e aproveitar o resto do nosso domingo.

Raphinha ia saindo junto com Araújo e chamei ele que olhou para trás vendo quem o chamava.

Eu tinha dito que queria conversar com ele, mas ainda não tivemos tempo pra isso. Eu quero logo resolver essa situação, o próximo passo é contar toda a história aos meus pais, que Babi estava grávida e eu assumiria o bebê como meu filho.
— Fala aí pinscher.

Cara, eu ainda vou socar o Araújo, é sério. Raphael deu risada olhando de um para o outro enquanto eu encarava o uruguaio pra ver se ele se tocava que o assunto não tinha nada a ver com ele.
— Araújo, vaza. — falei já perdendo a paciência e apontando para a saída ao ver que ele não se moveu um centímetro.
— Olha o coração hein Gavira, você anda muito nervosinho.

Balancei a cabeça em negação olhando para aquele idiota enquanto ele se afastava.
— Você entra na pilha dos caras e eles já fazem pra te provocar. — Rapha disse quando começamos a caminhar calmamente até a saída do gramado, éramos os últimos jogadores.
— Eu não tô ligando pra isso, só queria que o Araújo se tocasse e vazasse. — falei também rindo. — Eu disse que queria conversar com você, só nós dois, mas ainda não tivemos tempo, pode ser agora?

Ele me encarou com uma expressão curiosa.
— Pode sim. Quer ir a algum lugar?
— Não, pode ser aqui mesmo no CT, o refeitório deve tá vazio e nossa conversa não vai demorar tanto assim, eu espero.
— Por mim tudo bem. — Raphinha assentiu e caminhamos até lá em silêncio.

Encontramos com Xavi e seu irmão que conversavam alguma coisa com um dos médicos do clube, eles tomavam café no refeitório.

Sentamos em uma mesa mais afastada, um de frente para o outro.
— Então? — Raphael me encarava e eu esfreguei minhas mãos que estavam em meu colo em um gesto nervoso.

Eu já tinha ensaiado mentalmente o que eu ia falar mais de dez vezes, mas colocar tudo em prática é sempre mais difícil.
— Eu não gosto e rodeios, prefiro ir direto ao ponto.
— Eu também prefiro assim. — Rapha assentiu concordando comigo e eu engoli em seco.
— Você sabe que eu e a Babi estamos namorando e como eu já te disse, não é uma brincadeira, eu gosto dela Rapha, gosto dela de verdade.
— Eu já tinha percebido isso.
— Quando eu disse que a amava e a pedi em namoro, eu também disse que quero assumir o bebê como meu filho.

Rewrite the Stars • Pablo GaviOnde histórias criam vida. Descubra agora