𝟮𝟭 - 𝗡𝗲𝘃𝗲𝗿 𝘀𝗮𝘆 𝗻𝗲𝘃𝗲𝗿

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𝐏𝐚𝐛𝐥𝐨 𝐆𝐚𝐯𝐢

A Cecilia me batia enquanto tinha lagrimas nos olhos e uma expressão de raiva completa. Ela me deu dois tapas no rosto e um soco muito forte na minha barriga me fazendo sentir enjoo. Vi ela saindo com a Rafaela mas não daria conta de chegar até a mesma. Alem de bebado eu estava machucado.

- Você ficou maluco? - Pedri chegou - Cara você com certeza não pensa! - eu nao estava entendendo nada

- O que eu fiz? - perguntei e vi ele me olhando como se eu fosse idiota

- Cara? Tinha duas gostosas uma te beijando e uma rebolando no seu pau. A Cecilia tava te procurando e quando achou viu essa cena. Escroto pra caralho. - ele disse e a memória bateu

- Ah, lembrei. - disse e dei de ombros

- Que? Ah lembrei e fodasse? Não ama ela não que nem voce fala pra gente? - ele ainda falava no tom como se eu fosse burro.

- Ela me disse que eu nao podia me prender a ela. Então foi isso o que eu fiz. -

- Sem noção. Inacreditável Gavira. - ele disse balançando a cabeça de um lado para o outro.

- Qual foi cara? Não é pra gente ser melhor amigo? - disse

- Sim, mas eu não defendo quem tá errado. Vamo embora daqui logo. Vou te deixar em casa. - ele disse segurando meu braço me tirando do banco que eu estava sentado e me arrastando até o carro.

(...)

- Sai logo do carro. - ele disse assim que parou na frente da minha casa.

- O carro é meu porra. - respondi.

- Amanhã eu te devolvo né caralho. Anda logo pra dentro de casa e dorme. Não faça nada por impulso e não fala com ela por mensagem.

- E se eu falar com ela? O que você vai fazer? - respondi com um sorriso sarcástico

-Seja homem e fale com ela pessoalmente. - ele me disse me olhando como se fosse minha mãe- Para de ser infantil. - ele arrancou com o carro me deixando lá.

- Tchau né. - disse e dei meia volta caminhando até minha casa.

Assim que eu entrei dentro de casa comecei a sentir o efeito do soco que eu tinha levado misturado com a bebida. Corri para o banheiro das visitas que era o mais próximo e vomitei até desidratar. Quando me recompus, subi as escadas e tomei um banho demorado. Sai do banho e vesti o primeiro short que vi e dormi assim que me ajeitei na cama.

(...)

Acordei com uma dor de cabeça e dor na barriga. Aquele soco dela tinha me matado. Lembrei da noite de ontem, ela nunca mais vai falar comigo.

Desci pra cozinha e tomei um remédio para dor de cabeça e um pra ressaca. Eu iria conversar com ela hoje. Eu levei ao pé da letra o que ela me disse que não era pra eu me prender a ela, não era isso o que ela tinha dito e foi o Pedri que me fez perceber isso.

Quando minha dor de cabeça passou resolvi mandar mensagem pra Ceci e ver se ela gostaria de falar comigo sobre o ocorrido de ontem.

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Três Meses- 𝐏𝐚𝐛𝐥𝐨 𝐆𝐚𝐯𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora