Três Meses- 𝐏𝐚𝐛𝐥𝐨 𝐆𝐚𝐯𝐢

𝟮 - 𝗡𝗮𝗱𝗮 𝘃𝗮𝗶 𝗺𝘂𝗱𝗮𝗿

𝐂𝐞𝐜𝐢𝐥𝐢𝐚 𝐀𝐦𝐚𝐫𝐚𝐥

- O QUE? COMO ASSIM? - era a Rafa gritando pelo telephone enquanto eu contava tudo que tinha acabado de acontecer. - Amiga não vai embora por favor. Você é a unica pessoa que eu gosto. - ela tava quase chorando e isso me fazia sentir péssima.

- Amiga ele não quer deixar eu ficar. Eu tenho tudo aqui, porque eu teria que recomeçar minha vida? Não faz sentido. - chorava tentando formar frases

- Mas quando que você vai embora? - Rafa perguntou - Vai dar pra gente ir na festa de amanhã? - Puts a festa, tinha até esquecido disso.

- Eu vou segunda feira, óbvio que eu vou nessa festa. Vou beber, fumar fazer a porra toda porque eu nunca mais vou ver ninguém daqui. - dizia na maior rebeldia

- Calma aí, não eram só três meses Ceci? - agora era ela quem tava cortando meu barato

- Sim, são três meses mas todo mundo esquece. Vou fazer o que eu quiser e bem entender amanhã. - dizia - Vou comer amiga, te amo muitão. Beijos! - me despedi e logo desliguei a ligação seguido de um longo suspiro.

Fico algum tempo deitada na minha cama, olhando pro teto e pensando como tudo vai mudar, Cecilia, são apenas três meses. Nada vai mudar. Voce vai ir pra Barcelona assim e vai voltar assim, nada de diferente. Você ainda vai namorar o Rodrigo a Rafa ainda vai ser sua melhor amiga e quando você voltar você vai continuar de onde você parou.

(...)

- A gente tá muito gata! - rafa dizia tirando fotos - Se você não namorasse você transaria com metade da festa. - ela dizia bebada. Sim, eu e ela ficamos bebadas antes da festa começar.

- Vamus logo- dizia com dificuldade - O uber ja chegou. -

- Boa noite, qual será o destino? - o moço perguntava

- A festa que vai ter da Vitrine. - dizia e ele assentiu dando partida no carro

Chegamos na festa que já tava uma suruba. Não tinha mais onde enfiar gente e a fila da porta tava enorme, ainda bem que pagamos o camarote que foi nada barato mas com minhas economias deu certo.

- Redbull com vodka por favor. - pedi pro barman e logo ele me deu a bebida. - Forte do jeito que eu gosto. - falei e o mesmo sorriu.

Tava na pista de dança e logo senti um par de mãos grandes na minha cintura. Logo senti uma pressão na minha bunda. Olhei pra traz e tinha um homem muito sexy com o olhar com pura luxúria. Resolvi entrar na pilha e rebolava minha bunda no pau dele. Senti sua pegada indo mais pra baixo e logo ele tinha suas mãos na minha bunda.

- Vamo lá pra cima. - ele dizia com uma rouquidão só e com um sotaque que parecia espanhol, eu assenti nem me lembrando do...MEU NAMORADO! Tarde demais.

- Mas eu nem sei o seu nome. - disse pra amenizar a situacão mas eu realmente tava fodasse pro nome daquele sujeito.

- É Pedri. Agora vamos. - ele tinha um sotaque esquisito também, ignorei porque eu só quero transar.

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Subimos e logo ele entrou em um quarto que parecia um motel mesmo. A cama redonda, o espelho no teto, o pole dance e todos os brinquedos. Será que ele era dono da boate? Disso eu não sei, só sei que assim que ele trancou a porta ele me jogou na cama com muita força e começou a me beijar.

- Eu namoro. Não posso. - tentei o repreender mas ele fingia que não me ouvia. - Eu não posso. Eu namoro! Que caralho que você não entendeu que eu namoro. - disse mas ele não deu bola e logo senti sua lingua quente na minha intimidade.

- Tá molhadinha gostosa. - ele disse e eu fiquei com ódio daquele corno.

Assim que fui repreender ele, o mesmo enfiou dois dedos dentro de mim e eu não consegui. Ele lambia minha intimidade e minha cabeça já estava voando longe de qualquer coisa que eu faria com consciência. Eu estaria em Barcelona daqui dois dias, meu celular eu comprarei outro então eu só vou ter o contato de quem eu quiser então eu nunca mais vou olhar pra cara do Rodrigo.

Perdida nos pensamentos senti alguma coisa enorme entrando dentro de mim. Era o pau dele. Arqueei as costas e gemi alto enquanto ele sussurrava sacanagens no meu ouvido.

- Isso! Vai mais rápido! AHHHH- gemia muito alto

Ele me virou brutalmente me deixando de quatro e logo recebi um tapa estalado na bunda que me fez gemer alto. Ele logo enfiou seu pau fundo dentro de mim, aquele homem sabia mesmo foder. Senti minha intimidade ficando mais apertada e seu pau ficando maior dentro de mim. Logo senti a porra dele me preenchendo e se misturando com a minha. Gozamos.

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Assim que gozei coloquei minhas roupas com as pernas bambas e sai do quarto. Eu nem sei quem era aquele homem que tinha acabado de enfiar o pau dentro de mim. Mas eu iria estar em outro lugar em menos de dois dias. Hoje seria minha despedida.

Cheguei no bar e pedi mais redbull com vodka, aquela bebida era meu vicio. Dancei mais e procurava a Rafaela mas não achava ela em lugar nenhum. Aquela puta deve tá dando pra alguém ou já deu PT.

Quando me dei conta do horário eram cinco e meia da manhã. Eu estava exausta, precisava tomar um banho e me deitar. Pedi um uber e mandei uma mensagem pra Rafa pra ela saber que eu tinha ido embora.

Cheguei em casa e tomei um banho porque eu estava me sentindo suja por ter transado com aquele homem. Eu me lembro que ele tinha os olhos meio esverdeados, o nariz grande, o cabelo preto e bem curto. Ele não era muito alto e como era o nome dele mesmo? Ah Pedri. E ele tinha um sotaque espanhol se eu não me engano. Deve ser Pedro e o sotaque deve ser efeitos da bebida mesmo.

Coloquei a primeira roupa que eu vi, liguei o ar condicionado e morri. Zoando eu só me joguei na cama e imediatamente dormi.

(...)

Ultima peça de roupa que eu colocava na minha mala pros próximos três meses. Coloquei bastante dos meus pertences, não sei as ocasiões que teria lá então levei vários tipos de roupas. Levei coisas como meu travesseiro, meu bicho de pelúcia que minha mãe tinha me dado que enfeitava minha cama e meus acessórios. Maquiagens já estava okay assim como coisas de cabelo. Barcelona, me aguarde porque o furacão do brasa tá chegando.

Assim que eu acordei eu vi mensagens do Rodrigo, ele queria me ver pra se despedir e um aperto veio. Ninguém sabia que eu traí ele, se eu não contasse minha imagem ainda ia ficar limpa. Decidi marcar um encontro de despedida com ele e menti na cara de pau.

- Beijos amor. Eu vou sentir saudades. Te amo. - quando ele disse isso eu não me aguentei.

- Eu te traí. - disse rápido o que ele não entendeu.

- Oi? Não entendi, repete. - ele era simpatico até quando era corno

- Eu te traí ontem. Eu transei com um homem que eu encontrei na boate. - disse e vi sua feição mudar pra tristeza e meu coração apertou. - Me desculpa. Você não merece alguém como eu. Você merece alguém que te de valor não eu que não to nem aí pra nada e que fica bebada em casa no chão do banheiro que nem eu. Você merece alguém muito melhor que eu. Me perdoa. - não deixei ele falar e só fechei a porta do carro indo até minha casa.

A verdade é que eu não estava triste. Eu sabia que em algum ponto nós terminaríamos o namoro por conta desse intercambio e que ele era muito emocionado pra mim. Não aguento isso. Voltei pra casa e fui dormir já que amanha era um novo dia.

𝐍𝐨𝐭𝐚𝐬 𝐟𝐢𝐧𝐚𝐢𝐬
Gente desculpem por ter feito ele de corno mas enxerguem o ponto dela pfv. Não joguem a culpa nela porque se ela fosse pra Barcelona namorando ele ia ser pior. Não sei.