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08 • Crianças, brinquedos e vinho

   Antonella não sabia que horas eram quando acordou com batidas em sua porta, as cortinas de seu quarto estavam fechadas e ela franziu o cenho confusa tentando se lembrar de quando as fechou

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   Antonella não sabia que horas eram quando acordou com batidas em sua porta, as cortinas de seu quarto estavam fechadas e ela franziu o cenho confusa tentando se lembrar de quando as fechou. Sua memória sobre a noite passada foi voltando aos poucos junto com uma dor latejante na cabeça.

   Ela escutou vozes vindo de sua porta e se virou na cama se deparando com Antony agora em pé e com um bebê no colo. Antonella olhou para eles confusa.

   — Por que a Manu tá aqui? — Ela perguntou se sentando na cama.

   — Maria Liz disse que já que a gente deu um vale day pra Duda e pro Lucas, a gente também deveria dar um pra ela e pro Richarlison — Antony disse se sentando com Manu ao lado de Antonella.

   — Sou a única que não tem filhos, fiquei pra baba — Antonella disse sorrindo para a bebê e pegando ela no colo.

   — Isso aí a gente resolve — Antony disse com um sorriso ladino.

   — Sai fora, Antony — Antonella disse se levantando com Manu — Cuidar de criança é fácil, eles aceitam qualquer coisa, agora bebê? Eu não sei lidar não.

   — Pô, isso aí cê aprende naturalmente na gravidez e...

   — Acorda, Antony! To falando da Manu, não dos nossos filhos hipotéticos — Antonella disse entregando a bebê para Antony e indo até o banheiro escovar seus dentes.

   — Ontem você tava me chamando até de amor e agora tá assim, amargurada — Antony disse se aproximando com Manu.

   — So não te expulso do quarto porque eu preciso de ajuda com a Manu.

   — Mente que eu gosto, não me expulsa do quarto porque gosta da minha companhia — Antony disse sorrindo encostado na porta com a bebê no colo.

   — Nossa mas cê tá que tá hoje, hein. O que deu em você? — Antonella perguntou se virando para ele.

   — Ah, ontem foi um dia bom, amanhã tem jogo, tô de bom humor. Igual você quando tá trabalhando — Antony se justificou.

   Antonella se aproximou de Antony com um sorriso ladino em seu rosto e pegou Manu de seu colo ainda sorrindo.

   — Sabe o que ia me deixar com bom humor? — Antonella questionou Antony — Café da manhã. No quarto. E depois disso nós podíamos buscar o Lorenzo pra ficar com a gente e com a Manu.

   Antonella sorriu mais ainda ao ver o sorriso surgindo no rosto do jogador.

   — Já vou ligar pro serviço de quarto — Ele disse indo em direção ao telefone.

   Após alguns minutos, de arrumação, banho, maquiagem e brincadeiras com a Manu na cama para ela não chorar. O serviço de quarto chegou com o café da manhã. Os olhos de Antonella brilharam quando Antony retirou a tampa de prata que cobria uma travessa que continha pães de queijo.

INEVITÁVEL • Antony Onde histórias criam vida. Descubra agora