Brown Eyes • Pedro Pascal

𝟭𝟭. 𝗝𝘂𝘀𝘁 𝗮 𝘀𝘄𝗲𝗲𝘁 𝘀𝘂𝗻𝗱𝗮𝘆.

"O que há dentro do meu coração
Eu tenho guardado pra te dar
E todas as horas que o tempo
Tem pra me conceder
São tuas até morrer"
[Um amor puro, Djavan]

Sophie ajeitou os pratos dos três em cima da mesa, enquanto ouvia a gargalhada do pequeno serzinho que incendiava aquela casa de dois anos pra cá.

A casa estava agora cheia de brinquedos espalhados, chupeta e mamadeiras também circulando em vários pontos dos cômodos. Era uma nova vida.

— O que é que vocês dois estão aprontando? — a brasileira perguntou curiosa, indo até a sala.

Assim que chegou no cômodo, viu Pedro vestido com um macacão do Sullivan do Monstros S.A, correndo lentamente em círculos em volta da mesa de centro atrás da pequena Bella que gargalhava.

— Mamãe, o monstro vai me pegar! — A garotinha de olhos cintilantes correu na direção da mãe, e agarrou uma das pernas dela.

— Mas esse monstro é bomzinho, filha. — Ela riu e Pedro agarrou a pequenina que gargalhou novamente.

— Verdade, mamãe. — Bella acariciou o rosto do pai, depois de abraça-lo. — Olha como ele gosta de carinho...

Pedro sorriu fechando os olhos, apreciando o carinho da pequena.

— O único defeito dele é ser meio grudento ás vezes, você não acha? — Sophie se ajoelhou no cômodo, em frente aos dois.

Pedro revirou os olhos, arrancando risadas da mulher.

— Ele não gruda, mamãe. — A pequena respondeu, meio confusa.

Pedro gargalhou da reação da filha.

— Vamos comer, o almoço já ficou pronto. — Sophie chamou os dois, levantando-se do chão.

— Você não ajudou a mamãe com o almoço, papi? — a brasileirinha perguntou, levando as mãos a cintura igualzinho o pai.

Os pais gargalharam. Bella era tão pequena e já tão cheia de personalidade.

— Eu estava brincando contigo, mi amor. Por isso não a ajudei. — ele acariciou o cabelo da pequena, e depois levantou do chão também.

Os três foram para a cozinha, e sentaram nas cadeiras da mesa para almoçarem juntos.

Sophie ajudava a pequena a se servir, cheia de paciência com ela para que não derrubasse o macarrão no chão.

Aqueles eram os momentos favoritos de Pedro com as duas. Desde quando a pequena veio ao mundo, há dois anos atrás, ele havia ficado cada vez mais recluso e aproveitava mais o tempo com as duas.

Ele continuava trabalhando e fazendo novos projetos, claro, mas ele não ia a festas com tanta frequência mais, ás vezes nem as dos filmes e séries que fazia. Quando ia, não ficava muito, estava completamente entregue áquelas duas. Era agora o passa tempo preferido dele.