Darkness - Draco Malfoy

Capítulo 4

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- Não vou usar esses bottons ridículos. - Falo olhando para o broche que Malfoy estava distribuindo com uma foto de Ced na frente que virava para uma foto falando que Potter fedia.

- Todo mundo da escola está usando. - Ced fala convencido e sorri.

- E você está adorando toda essa atenção, óbvio. - Coloco o bottom na mão de Ced novamente. - Eu não sou todo mundo e até ache que Potter possa se dar bem.

- Ah, então você está achando que ele vai ganhar? muito obrigada pela sua confiança em mim. - Ele diz irônico.

-  Eu não disse que ele ia ganhar, falei que ele vai bem. -Reviro os olhos e ajeito melhor a minha cabeça na perna de Ced. - Estou com medo, Malfoy pela primeira vez na vida estava certo quando falou que a maioria dos campeões morrem no torneio.

- Você acha mesmo que logo eu vou morrer? nunca vou te deixar assistir um jogo de quadribol do Brasil x Itália sozinha e como a gente não assistiu esse ano, daqui quatro anos vamos. - Ele acaricia meus cabelos. - Mas eu também estou com medo, não pelo torneio, mas por você. Já conseguiu alguma explicação para o que aconteceu no domingo?

- Não, eu tentei ler o livro, mas não havia muitos outros feitiços para que eu tentasse, só explica sobre como fazer anéis para luz do dia para vampiros. - Olho para as nuvens. - Mas pelo pouco que aprendi em DCAT, vampiros não saem a luz do dia e se esse livro fosse verdade, a muito tempo atrás eles já poderiam andar a luz do dia.

- Deveríamos tentar achar outros livros como aquele, talvez aqui não encontremos outro diferente aqui, mas se fomos até a biblioteca de Hogsmeade, talvez possamos encontrar algo.

- A gente? a única aqui que sabe traduzir Runas antigas sou eu. - Dou risada.

- Mas você necessita da minha companhia.

- Claro, preciso da sua companhia tanto como ar para sobreviver. - Dou risada.

O pessoal que estava próximo a nós, enquanto estávamos sentados no banco no jardim começam a vaiar e rir.

- Podemos conversar? - Potter aparece nas minhas vistas e levanto minha cabeça do colo de Ced.

- Tudo bem. - Ced sorri para ele e se levanta, depois de olhar para mim.

Os dois conversam um pouco mais afastados, enquanto reparo que minha unha está suja, quando Cedric volta, a cara dele não é muito boa.

- Vamos, você vai ter que me ajudar. - Ele fala me puxando, enquanto se despede do pessoal.

Quando estamos próximos a saída do jardim, vejo Malfoy em cima de uma arvore.

- Por que está tão tenso, Potter? - Pra que diabos esse animal estava em cima de uma arvore? - Eu e meu pai fizemos uma aposta. Acho que não vai durar dez minutos no torneio. Ele discorda, acha que vai durar cinco.

Quando ele desce, vai de encontro com Potter que se encontra bastante vermelho. Puxo Ced para que pare de andar e a gente possa acompanhar, amo uma briga.

- Estou pouco me ligando para o que seu pai acha, Malfoy - Potter empurra Malfoy e faz com que todos os sonserinos que estavam no Jardim, se aproximem dele. - Ele é desprezível e cruel. E você é patético.

- Patético? - Malfoy murmura enquanto pega a varinha dele.

Eu e Ced nos olhamos rindo, sabemos que estávamos prestes a presenciar um duelo, mas então Moody surge atrás de nós, correndo até os dois.

- Não vai fazer isso, filho! - O professor diz bravo e saca sua varinha antes que Malfoy consiga terminar, o feitiço mal é dito e Malfoy se transforma em uma doninha, fazendo que eu quase faça xixi de tanto rir nas calças. - Vai aprender a não fazer feitiços pelas costas. Seu miserável, desprezível, covarde...

Ele começa a levitar Malfoy em forma de doninha e eu dou tanta risada que meu estômago chega a doer. Logo a professora Minerva chega tirando toda a graça do local, quando desfigura o garoto, mas mesmo assim, ainda há diversas pessoas rindo.

- Tá, agora eu gostei três vezes mais do professor Moody. - Digo para Cedric enquanto saímos do jardim.

(...)

As últimas semanas foram corridas, Potter falou a Ced que o primeiro desafio era sobre dragões, então Ced começou a se empenhar a treinar mais. Quando não estávamos no campo treinando, Ced me ajudava com as Runas antigas, alguém que ele conhecia nos ajudou com um atalho até hogsmeade. A biblioteca de lá era dez vezes maior que a de Hogwarts, era só falar uma palavra-chave que o Sr. Perrie que ficava dentro de um quadro,ajudava a encontrar. Começamos descobrindo o nome da dona do grimório, Emily Bennett. Depois descobrimos que o nome dela era mencionado dez vezes, em um livro chamado Contos de Mystic Falls. Emily foi uma bruxa morta na fogueira, pelas famílias fundadoras de uma cidade trouxa chamada Mystic Falls em 1864.Ela foi serva de uma vampira, que diziam ser muito poderosa e que ganhava a cidade toda na lábia. O grimório que Granger encontrou, foi feito para guardar os feitiços que a bruxa tinha feito durante esses anos, tanto para que os vampiros pudessem andar no sol, como para que as famílias fundadoras pudessem ressuscitar após uma morte sobrenatural. Não sei até que ponto é real, mas tentarei ao máximo descobrir.

O que não sai da minha cabeça, é que... Se toda essa história é do mundo dos trouxas, porque o grimório veio parar aqui na biblioteca de Hogwarts e o que eu tenho a ver com isso?

Decidi deixar isso de lado quando Ced entrou na arena improvisada próxima a Hogwarts, todos os alunos estavam aqui. Muitos gritavam para que fizéssemos apostas, mas eu só estava preocupada em achar um bom lugar. Os alunos tinham que ficar próximos a suas casas, então eu estava numa das arquibancadas da Sonserina. Ced foi o terceiro, o dragão quase o destruiu diversas vezes, mas ele conseguiu pegar o ovo. Claro que eu comemorei muito com ele, fui até chamada para uma festa na lufa-lufa, mas sabia que poderia acabar pegando mal para mim.

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Por favor, interajam com a minha escrita com comentários e os votos, porque amo acompanhar o tempo de leitura de vocês!

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