A pulga e o acrobata

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Onze de novembro

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Onze de novembro.

Funeral de William Byers.


Um grupo de pessoas vestidas de pretos eram apenas encontradas em um filme de terror, geralmente sendo elas entidades. Adolescentes com cindrome de intelectualidade, se encontravam na fase de se achar diferente das outras pessoas. Ou funerais. Esse era o caso de Effie.

Foi pouco difícil para Jonathan tentar convencer sua melhor amiga a usar um vestido ou qualquer peça que seja normal socialmente para o seu gênero. Reynolds apenas aceitou usar uma blusa social preta feminina discreta e uma calça jeans escura. Não por se render a uma ordem, mas sim por respeito a Will. Não queria ser motivo de fuchicos e murmurios no funeral do garotinho.

Naquele momento ela tentava não falhar na missão de pôr uma gravata de forma correta no pescoço de seu amigo, mas nem sua paciência encontrou uma forma de ajusta-lo, tudo o que a restou foi arremessar o acessório pela janela. Jonathan não se encomodou, dando por vista de que até ele sentia vontade de fazer isso.

Nancy Wheeler não queira ir a aquele funeral, não gostava de estar envolta de pessoas que nunca nem ao menos se importaram alguma vez na vida se o morto teria um ovo para se alimentar de manhã, o clima melancólico irritante era outro ponto que a fazia detestar aquele lugar. Mas iria por respeito, tanto a dor do seu irmão, tanto ao falecido. Também marcou alí de se encontrar com Effie e Jonathan.

"Prontinho." Karen suspirou aliviada depois de dar o último ajuste na aparência da sua filha, subindo o flesh traseiro de seu vestido, obviamente, preto. A menina terminou de bolir no fim da manga cumprida de sua veste e encarou sua aparência no espelho de forma neutra, nem ligando para como estaria na despedida de um garotinho que nem ao menos estava morto.

"Você está linda, querida." Karen elogiou cincera, sempre almejou a aparência extraordinária de sua filha. "Mais alguma coisa? Pode pegar meu sapato emprestado. Aquele que usou no aniversário da Catie." Especificou usando a bajulação para tentar aumentar o astral de sua filha. Estava baixíssimo, mas não pela falsa morte.

"Eu tô bem. Obrigada." Foi educada mudando de relance o olhar para a sua mãe, mas logo voltou a encarar seu próprio reflexo.

O sol não servia de muita coisa no inverno de novembro. Apesar de estar iluminando genuinamente bem aquela manhã, o frio ainda arrepiava os pelos de todos naquele maldito funeral de um corpo de borracha. Nancy agora tinha seus cabelos meio soltos, apenas para cobrir a sua nuca, local onde o frio prevalecia.

A menina tentava prestar a atenção nas palavras decoradas do padre, mas seus pensamentos sempre deslizavam para o acontecido do dia anterior. Em torno disso, sua mente navegou para um mar de gargalhadas gostosa. Um sorriso em específico. Era muito bonito. Será que ele estava alí?

ʙᴀsᴛᴀʀᴅⁿᵃⁿᶜʸ ʷʰ𝕖𝕖ˡ𝕖ʳOnde histórias criam vida. Descubra agora