CAPÍTULO 3

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Sakura

Não consegui dormi, minha cabeça estava catucando muito para isso, e assim que amanheceu, eu senti o peso nos meus olhos os puxando para baixo implorando para fechar. Fiquei pensando na missão que minha mãe me deu, eu sentia alguma coisa com isso, e ela era explicitamente negativa. Eu o conheci fazia apenas dois dias, e ainda assim me sentia culpada por ser obrigada a fazer isso, eu não tinha escolha nem em meus sonhos, opções nunca foram parte da minha vida, e essa não seria o caso. Forcei meu corpo cansado a se levantar, o céu ainda estava um pouco escurecido, deveria ser por volta de cinco a seis da manhã, começaria meu dia é preparada a comida para oferecer ao samurai. Não pude evitar, eu me distraia enquando pensando como iria vigiar e espiar Sasuke, embora ele fosse um samurai ronin, isso não significava que ele possuía menos habilidades do que um samurai pertencente a um senhor, eles vivem a sua própria jornada e tem mais experiências com perigos deste tipo, pelo menos é o que eu acho, e, quando mais eu pensava nisso, mas nervosa e irritada eu me sentia. Quando estendi os lençóis, comecei a fazer a comida, o céu já estava claro o suficiente para poder encontrar Sasuke, deveriam ser por volta das 8 da manhã, acho que ele já deve ter voltado, não sei exatamente o tempo que ele usa para sair do estabelecimento, porém, creio eu que ele ou teve ter voltado ou estava prestes a sair. Coloquei a tigela de arroz e de legumes juntamente ao chá verde na bandeija, entrei na casa dos hóspedes e caminhei com o máximo de cuidado até o quarto de Sasuke.

Passado alguns quartos, tinha encontrado a de Sasuke, coloquei a bandeija no chão e me agachei. Antes de o chamar, senti um estranho frio na barriga, uma ansiedade de abateu de mim, será que ele estava lá? E se estava, então eu o veria de novo, veria sua figura e seus olhos negros, me perguntava como alguém poderia ter olhos tão escuros mas que brilhassem com tão pouco esforço.

- Sasuke-sama? - Chamei. Tentava observar através da claridade da porta a sua figura, não vi nada.

O chamei novamente, mas não obtive resposta. No impulso, acabei decidido que iria abrir a porta, e quando a abri eu não o encontrei. Seu funton estava dobrado, e a porta que dava para o pátio estava entre aberta, ele já deve ter saído. Uma grande frustração cai sobre mim, a comida iria esfriar e me sentia uma completa idiota, e o pior é que eu queria o ver sem nem mesmos ter uma desculpa, que ridícula que sou. No momento em que soltei um bufo e paguei a bandeija, a voz de Sasuke me assustada por trás;

- Sakura? - sua voz em tom de indagação fez meu corpo paralisar, foi tão derrepende que quase derramei o chá.

Viro minha cabeça para trás, os cabelos negros bagunçados cobrindo até metade de seus olhos, sua espada parece meio desajeitada preso em sua cintura, acho que ele deve ter chegado agora pela sua aparência. Me apronto e me viro complemente, curvo para ele é o informo sobre o café da manhã, ele somente solta um resmungo e entra em seu quarto, se senta e me encara, não adiantava apenas ter me chamado pelo primeiro nome mas me encarar, me deixando completamente envergonhada e tomada por uma ansiedade estrondosa.

- O café, não vai passar para mim? - pergunta olhando para a bandeija e depois para mim. Pego a bandeija e o deixo em sua frente, ele agradece e começa a comer. Não sabia o que fazer, ele não me pediu para sair mas nem para ficar, ele é um homem confuso.

- Perdão por lhe chamar pelo primeiro nome, o seu segundo nome é Haruno não é? - ele me olha novamente com os seus olhos, olho para o chão e aceno - Obrigada pela comida senhorita Haruno.

- Não precisa agradecer, você é nosso hóspede e devemos fazer de tudo para agrada-lo - falo.

- Mesmo que este hóspede seja um samurai ronin? - sua voz é firme e ao mesmo tempo carrega sarcasmo.

De primeira não digo nada, nem sei se deveria porque pode ser uma piada, mas algo dentro de mim quer de alguma forma continuar falando com ele,  eu mal falo com os hóspedes, mas eu quero continuar sentada aqui falando e ouvindo a sua voz, eu não deveria estar pensando e nem desejando nisso, que idiota que sou! Tenho que pelo menos extrair algo importante para minha mãe, é somente isso que está em meu desejo impulsivo.

𝐎 𝐇𝐎́𝐒𝐏𝐄𝐃𝐄 [𝐒𝐀𝐒𝐔𝐒𝐀𝐊𝐔]Onde histórias criam vida. Descubra agora