CAPÍTULO 8

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Sakura

Acordei mais cedo que Sasuke, ajeitei meus cabelos, cocei os olhos e fiquei parada por um tempo sentada olhando para Sasuke, ele nunca parecia o mesmo quando estava dormindo, parecia que nada no mundo era ruim e que ele era uma criatura bondosa de olhos calmos, adormecido em sua própria satisfação. O sol ainda não havia emergido totalmente, apenas seus raios estavam dando sinais de sua chegada, o céu estava em um tom acinzentado com raios de luzes claras o deixando em um tom violeta violento, após apreciar a manhã, eu voltei até o quarto sem fazer o mínimo de barulho, peguei meu presente que estava ao lado de meu futon, e o guardei entre meu kimino, o senhor de ontem havia nos tido que nos levaria de manhã, era provável que ele já estava de pé, pessoas de idade geralmente possuem um relógio matutino forte, quase que com a idade nossas mentes as tivessem programadas pata está certa idade, eu me sento no chão e começo a dobrar meu futon para poder ir antes que qualquer imprevisto ruim acontecesse, em meio a meu preparo para partir, acabei de maneira atrapalhada acordando Sasuke, que se virou para os lados antes de, de fato, abrir os olhos, qusndo ele me viu, sorriu, como uma espécie adoração ao me ver, mais de uma de suas provas de sua gozação sobre mim, ao seu despertar o que vê é sua então prometida mulher, feita dele com seu esforço para ter, para ele. Eu não pude me contentar, e não sorrir de maneira embaraçosa ao ver ele sorrindo com seus olhos me olhando daquela maneira tão venerada e apaixonante, me sentia como um tesouro precioso, meu coração se aquecer com o pequeno gesto de grande ternura.

— Bom dia, Sasuke-kan — disse sentada no chão perto dele, o olhando dando um leve sorriso.

— Bom dia Sakura, que bom que de lembrou de falar apenas meu nome desta vez — brincou ele se levantando e me olhando.

— Ora, senhor ainda não parece tão ruim assim, ainda sinto desconforto ao dizer seu nome — admito me levantando e guardando  o futon em seu devido lugar, o ato de guardar aquele futon de maneira tão cuidadosa era como um obrigado oculto por eu ter dormido de maneira tão boa pela primeira vez na vida.

— Ah, por favor não volte com senhor! Sasuke está mais que ótimo — Ele diz e se levanta, ele pega sua espada que estava ao lado, e a coloca em seu cinto improvisado com corda de palha e alguns cipós de folha selvagem, ele as coloca na cintura e ajeito os cabelos.

Eu vou até ele, coloco as mãos nos cabelis dele para ajeitar melhor, ele fica confuso e até mesmo meio irritado por eu mexer no cabelo dele, mas acaba cedendo de maneira fácil e presunçosa no final, ele cruza os braços Enquando ajeitava os cabelos dele. Após terminar, eu pego o futon dele e então o guardo com cuidado, ele me observava com certa curiosidade e as vezes direcionada sua atenção a uma porta fechada, ele a abre que a dava para um pequeno espaço  onde se poderia ver o ambiente afora, apenas casas da cidade, como esperado claramente, entretanto isso não agradava Sasuke e ele a fechou certo rancor, talvez ele gostasse da vistas naturais, por esse pequeno gesto, penso que ele deve estar sempre entre montanhas e selvas, cidades e grandes capitais pareciam um tanto distante da vida de um samurai ronin, contando ainda com a grande presença de samurais oficiais, creio que os sentimentos de Sasuke poderiam ficar ofuscados à isso, eu não sabia bem sobre seu passado, e isso acabou me dando uma curiosidade maligna, aquela que nos acomete derrepente e não saia da cabeça, uma no qual somos ensinados a nunca ter, por ela geralmente e inconveniente, mas Sasuke já sabia como me ler, deis que ele me viu que tinha uma certa certeza que ele parecia sempre saber o que eu estava pensando, ele me achava previsível e fácil de notar.

— O que foi? No que está pensando? — Perguntou ele indo até mim, ficando perto de mim.

— Nada, bem, nada que você precisar se preocupar, não é importante.

— Pode me falar, se for uma pergunta não tenho medo ou receio de responder, você já deveria saber que não sou assim com vocêele cruza os braços, seu olhar já dizia tudo, ele queria saber, talvez ele fosse um curioso insistente, e não um curioso ansioso como eu era.

𝐎 𝐇𝐎́𝐒𝐏𝐄𝐃𝐄 [𝐒𝐀𝐒𝐔𝐒𝐀𝐊𝐔]Onde histórias criam vida. Descubra agora