Capítulo 6: Pedido de ajuda em Chicago

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Aléx deixou de lado por um tempo o caso, sua intuição não iria ajudar dessa vez, e ficar utilizando o relógio para ver momentos do passado não iria ajudar em cem porcento. Ele precisava urgentemente de alguém que pudesse localizar Raccon sem muitas medidas de esforços.

E Aléx, sabia de quem iria atrás. Ao invés de pegar o avião junto dele, Aléx embarcou no outro logo ao lado que estava de saída para a cidade de Chicago.

— Eu preciso disso e é necessário — colocou a mão em sua testa, achando uma idéia talvez inútil se não funcionar — só espero que dê certo, e que Raccon não cause tanto estrago. passou o seu passe na catraca, e entrou no avião. Levariam dez horas para chegar em Chicago.

Ele não queria que demorasse, então dormiu em seu acento para a viagem ser "mais rápida". Enquanto isso, no avião para Londres os três estavam vigiando um ao outro.

Dez horas se passaram e o detetive percebeu que dormiu bastante, haviam alguns minutos desde que o avião pousou e levantou-se o mais rápido possível. Saíndo do avião e passando as catracas, ele vê um um painel gigante com uma animação de anúncio de uma empresa qualquer chamada de "Corporação Vida Plena"; era uma empresa com sua belíssima logo que mostra uma árvore em um jardim, com uma casa de campo no fundo e um relógio circular com os números escritos em romano sobposto á imagem e a árvore florida em rosa e algumas folhas vermelhas caindo. Seu objetivo é vender produtos de beleza para mulheres que sonham com a beleza dos sonhos.

Aléx estava bem entretido no anúncio e começou a pensar sobre seu passado, como cresceu e como foram suas situações quando essa empresa começou a emergir de apenas uma lojinha simples que foi atacada por bandidos descarados no ano de 2118.

Logo em seguida o anúncio mudou para outro em seguida, uma outra empresa, chamada de A.I.M; ou como é conhecida "Assistência Integrada Monitorada". Uma empresa destinada ao futuro, entregando um produto altamente inteligente que promete segurança nas casas das pessoas.

Esse anúncio ficou sendo exibido por apenas alguns segundos, em sequência ocorreu um problema no painel de anúncios de empresas, mudou para um fundo esverdeado com algumas interferências sem sentido e uma enorme mensagem surgiu:

"Você não veio aqui pela caça. Apenas siga em frente, se quiser algo, não voltará com vida, detetive. Apenas tente, o jogo começa agora. Pegue um lixo que estou atrás faz tempo, talvez faça negócios comigo. Eu só preciso de um pedaço de urânio. Assinado: Sombra de Chicago."

— Jogo? — Aléx se perguntou, logo que recebeu uma mensagem da localização do pedaço de urânio, estava lacrado e contido em uma delegacia ao lado do aeroporto, onde está protegido por esquadrões militares extremamente armados.

O Detetive tem noção que passar por isso será mais fácil do que aparenta, afinal, Aléx Smiff é um detetive incrivelmente conhecido, pelos seus feitos, apesar de simples foram gigantescos em toda sua carreira até atualmente, por isso, com uma apresentação básica, e terá acesso total ao local onde está lacrado o pedaço de urânio. Em frente a delegacia, ele passa pelos guardas do esquadrão militar e é barrado ao tentar abrir a porta de entrada.

— Onde o senhor acha que vai? Essa área é restrita! — o guarda bate o pé no chão como aviso e destrava o gatilho de seu fuzil.

— Você pode se acalmar, soldado — enfiou a mão em seu bolso esquerdo da frente, procurando sua identificação —, eu sou o detetive: Aléx Smiff Kleyont Darllo. — retirou sua identificação enquanto o erguia frente ao soldado.

— Oh! Me desculpe senhor, permissão concedida ao mais renomado detetive que existe, aposto que veio em prol da investigação do grupo que roubou o pedaço de urânio. — o soldado trava o gatilho do fuzil e abre a porta para o detetive como prova de seu reconhecimento por seu trabalho, afinal, Aléx Smiff é mundialmente conhecido, apenas por aqueles que são oficiais e os seguidores da lei, tanto quanto prefeitos e presidentes o conhecem.

— Muito obrigado, me desculpe pela preocupação, mas vou só me certificar sobre como está o pedaço de urânio. Afinal, é um risco tóxico extremamente mortal caso seja liberado da caixa de proteção feita para conter a radiação que esta pedra emite. — o detetive afirma, passando pela porta de entrada da delegacia.

Ele caminho direto para a recepção para pegar uma papelada e poder entrar na sala protegida, onde o urânio está contido. Pedindo para a moça no balcão, que lhe entrega uma papelada, ele a assina sem muitos problemas e logo em seguida obteve a permissão de entrada da sala do urânio. Sem perder tempo, ergue o cartão de permissão de entrada da sala para o guarda dela permitir que o detetive entre nela.

— Certo, senhor! Pode entrar. — o guarda sai de frente da porta.

A cada passo mais próximo desse urânio, Aléx pensa o quão errado está sendo o que está fazendo. Sendo que talvez possa na verdade tudo dar errado e sua investigação atrás de Raccon pode falhar, caso seja pego fazendo algo fora das leis que jurou honrar.

Aléx fechou a porta e ficou somente ele a caixa. Ele podia ver a pedra de urânio, sua identificação mostrava que o tamanho da pequena rocha é a mesma de uma moeda de cinquenta centavos. Estava protegida por uma caixa reforçada com um vidro transparente que é um pouco maior que a própria pedra, facilmente pode ser levada em um bolso, sem fazer muito volume.

Pegou-a, e discretamente colocou em seu bolso, saindo normalmente do local e avisando que está tudo certo com a verificação do urânio.

Na rua ele recebe uma mensalidade de Sombra em seu celular:

"Parabéns, mas não se preocupe, não irão atrás de você, daqui alguns segundos, alguns dos envolvidos no roubo desse urânio resgatado pelo esquadrão militar irá atacar eles atrás dessa pedra, e então a culpa do urânio sumir não será voltada para você, detetive, então não se preocupe com sua reputação, a não ser que falhe comigo, então, eu posso liberar as informações verdadeiras se fizer um passo em falso, traga-me nas seguintes coordenadas: Fábrica abandonada".

Três da tarde, e o horário está correndo, cada segundo que se passa é uma possível vítima nova de Raccon em Londres. Aléx saiu do local o mais rápido possível, pois não estava interessado em se envolver em algo que pode atrapalhar sua investigação. Para ir na fábrica abandonada ele pediu um táxi que estava passando próximo ao local. Abriu a porta traseira e pediu para que o motorista o deixasse rapidamente em frente da fábrica.

— Justo em frente da velha fábrica? — o motorista perguntou.

— Sim, vá o mais rápido possível. A lei diz o que o senhor faz agora.

— Certo, senhor. Te deixarei lá em alguns minutos. — manobrou o carro e foi para o local.

Esses minutos foram bem curtos, afinal o motorista foi rápido, pegando atalhos e caminhos mais curtos para chegar na rua de frente para a velha fábrica.

— Muito obrigado, pode ficar com o troco, eu preciso ir lá de urgente. — o detetive abre rápido a porta e sai em disparada para dentro da fábrica.

— Disponha!

Passando pelo portão envelhecido e enferrujado ele percebe que este local não é nada mais do que a fábrica onde ele investigou um caso de assassinato em 2118. Porém nunca conseguiu informações sobre o suposto assassino. Andando em meio aos vários tanques velhos e destruídos de gases ele escuta atrás de si, um puxar da trava de uma arma. Virando-se, se deparou pela primeira vez com aquele que nunca se revelou; Sombra, o Hacker de Chicago.

O Detetive Do TempoOnde histórias criam vida. Descubra agora