Capítulo 19 - No carro

2.9K 289 49
                                    

Freen's Pov

Não cheguei a contar a Becky que o apelido que dou para ela significa muito para mim. Ele tem o mesmo significado que tinha para meu pai.

Becky está comigo nos piores e melhores momentos, me lembro bem das vezes em que a falta da minha família me deixava triste. E mesmo sem contar o motivo de estar chorando ela esteve comigo, passou a noite acordada enquanto eu dormia após uma crise de ansiedade.
Quando passei mal no serviço Becky faltou na faculdade para me levar ao médico. Em um ano ela fez o que eu impedia as pessoas de fazerem por mim.

- Você é voada Freen - riu. Me perdi em meus pensamentos após nossa conversa sobre o falecimento do meu pai.
- Desculpe - olhei em seus olhos - que tal entramos? - apontei para a água que molha os meus pés e ela acente e começa a tirar o vestido. Uh, não esperava por isso. Meus olhos percorrem seu corpo quando a mais nova já está em pé. Fiz o mesmo tirando minha blusa, sapato e calça.

Entro na água seguindo Becky que estava animada. Me arrepiei totalmente quando senti a água gelada no meu corpo.

- Odeio entrar quando a água está fria - digo e escuto a risada alta da mais nova que entrou na cachoeira molhando seus cabelos longos e sorri vendo a cena.
- Vem Freen - Me chamou meio embolado por conta da pressão da água estar atrapalhando e olha para mim rindo. Meu Deus como amo esse  sorriso, fico hipnotizada toda vez que Becky sorri e não consigo enganar meu coração para que ele pare de bater forte e rápido por ela. Chego mais perto e entro na cachoeira sentindo a pressão da água no meu corpo, bem fria meu Deus, por mais que eu vinha aqui muito não significa que gosto de água fria.

Após alguns minutos me acostumo com a temperatura da água e fico aproveitando aquele momento mais Becky ao meu lado.

Saímos de baixo da cachoeira e fomos para o meio da água, sinto os braços dela em volta da minha cintura e acaricio suas mãos.

- Freen - me chamou e então virei para olha-la. - Sei que é recente que falamos o que sentimos uma para outra e que você não gosta muito quando as coisas acontecem rápidas demais mas eu preciso te dizer - respirou fundo. Eu já imagino o que ela irá falar mas prefiro fingir que não.
- Eu não gosto mesmo, mas se vem de você posso abrir uma excessão - ela sorri e me faz travar quando percebo que está olhando para minha boca.
- Sabe, acho melhor falar em outra hora - saco Becky, sério isso?. - Freen podemos repetir o que fizemos no seu quarto? - ela mudou o assunto, sei que não era isso que queria dizer, mas tudo bem, respeitarei seu tempo.
- Não precisa pedir Becky - respondi e grudei nossas bocas já aprofundando o beijo.

Passei minhas mãos pelo seus braços e a senti arrepiar com meu toque, é incrível saber que causo isso. Ela passou colocou a mão na minha cintura e colamos nossos corpos para sentirmos mais da vibração uma da outra. Agradeço aos céus por ter a conhecido naquela estação de trem, após isso descobri que a vida fica doce quando temos alguém que nos da carinho e amor, mesmo se não for de uma forma romântica.

- Becky, Becky - a chamo desgrudando nossas bocas - alguém pode aparecer aqui, temos que sair, hm - tento me desvencilhar dos seus braços mas ela gruda nossas bocas novamente me fazendo arrepiar. - Beckyy - vamos sair daqui, aqui não. Vejo-a revirando os olhos e desvencilhando de mim. Rio da forma como ela sai da água com o corpo curvado como se estivesse "triste", quanto drama.

Nos secamos e colamos nossas roupas. Entramos no carro e ligo o automóvel. Alguns minutos na estrada me distrai o bastante para não pensar em nada inadequado após o que rolou na cachoeira, até que me iria me distribuir na verdade. Se Becky no estivesse me acariciando e olhando diretamente pata mim sem vergonha nenhuma.

- Becky eu estou dirigindo, por favor - implorei para que parasse com as carícias maldosas.
- Pare o carro - mandou e logo a obedeci. Não sou louca de desobedecer. Estávamos na estrada de terra com árvores em volta e um pouco fria por já estar anoitecendo.

Sinto as mãos dela na minha coxa e olho para aquela descarada já com desejo reprimido. Não aguentei sequer um minuto e já estava beijando seus lábios macios. Em um movimento rápido Becky sentou no meu colo de frente para mim com suas pernas do lado das minhas sem parar de me beijar.

Minhas mãos percorreram por seu corpo até puxar o vestido acima da cintura dela, o carro estava mais quente que o normal. Puxei sua calcinha para introduzir meu dedo dentro da região. Becky gemeu com o contato e segurou meus ombros apertando forte.

A senti pela primeira e nunca me senti tão viva assim, estar assim com ela sem dizermos mais nada apenas deixando o desejo trabalhar mostra o quanto estávamos reprimindo isso.

--

Chegamos em casa mais tarde do que o o que foi dito para as meninas mas sei que elas irão entender se inventarmos uma desculpa qualquer. Já estava em meu quarto esperando Becky sair do banheiro quando escuto o toque do celular dela, procuro o aparelho e acho em cima da cama, temos essa liberdade de avisar-mos quem está ligando ou até ler mensagens, então eu sabia o que estava fazendo.

Olho para a tela do aparelho que estava tocando e leio "Pai" na tela, isso não é bom, se ele está ligando não vem coisa boa.

#

Desculpe os erros ortográficos ❤️

Obg pelos 3k

A playlist da fic está no Spotify : Seu Anjo (Fanfic).

Tenham uma boa noite :)

Seu Anjo - Freenbecky [Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora