Eu E Você Contra O Mundo [CONCLUÍDO]

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Hoje o dia amanheceu lindo. O céu super azul sem nenhuma nuvem no céu.

Isso era ótimo porque já estávamos quase virando sapos de tanta chuva aqui em Nova York. Fora o frio que estava congelante.

Eram próximos das 9 da manhã e saio do meu escritório depois de resolver alguns problemas do restaurante da sede do Canadá.

Escutou bem.

Nesses 6 meses que se passaram Sofia e eu nos mudamos para Nova York.

Eu já estava querendo abrir mais uma filial do Sabrina's. E bem, cá estamos colocando tudo em prática.

Iria demorar para ficar tudo como eu queria mas já estava muita coisa adiantada. Agora no Canadá, o restaurante estava indo muito bem e finalmente daqui um mês iria inaugurar minha doceria.

Como estava longe, no Canadá, coloquei pessoas de confiança para tomar conta de tudo e em último caso eu resolveria as coisas burocráticas pessoalmente. Fora isso, resolvia tudo via online como estava fazendo a pouco.

A saudade da minha família apertava também. Eu já estava acostumado com eles perto de mim, e sempre corria até lá para dar um beijo em minha mãe e um abraço em meu pai. Fora irritar minha irmã.

Mas nada como um voo de algumas horas pra resolver isso.

Chegando na cozinha da minha casa me sirvo de uma xícara de café e roubo um pedaço de brownie que estava quentinho. Ele tinha acabado de sair do forno, e não era querer me gabar por ter feito mas, estava delicioso.

Eles seriam para a comemoração que aconteceria mais tarde.

-Acho que ninguém sentir falta de um, ou dois. - falo e pego mais um dando um sorriso.

Sigo até a porta da cozinha que dava acesso ao nosso quintal e como estava com as mãos ocupadas, uso meu ombro para empurrar a porta.

Assim que passo, observo meus filhos correndo pelo quintal. Cada um segurava uma Nerf e eles estavam mais ou menos uns 5 metros de distância um do outro e usavam isso para tentar acertar tiros de água fazendo eles se molharem por inteiros.

Dou um leve sorriso e para observar a arte deles, me sento no pequeno degrau que dividia a casa do quintal. Sopro o líquido fervilhante da minha xícara e em seguida dou um gole no meu café.

Eu observava os dois que mais discutiam do que brincavam. Isso porque Sofia se sentia em desvantagem com o irmão.

-Isso é injusto San! - Sofia bufa e deixa as mãos caírem ao lado do corpo.

-Injusto porque? - Samuel diz apontando a Nerf na direção da irmã.

-Não sei. Mais é injusto. - ela diz batendo o pé no chão e isso me faz sorrir.

-Isso é desculpa porque sou melhor que você pirralha.

-Pirralha? Me respeita que sou mais velha que você.

-E daí? Eu sou mais alto.

Gargalho vendo a implicância dos dois e isso chama a atenção deles.

-É só pra rir com voces sabia? - falo e eles fazem cara de tediosos e gargalho mais ainda.

Os dois se entreolham e vem em minha direção com suas roupas todas molhadas.

-Pai, porque você não teve  menino no lugar dela? Seria bem mais divertido. - Samuel diz e aponta para a irmã.

-Como é que é? - Sofia para colocando as mãos na cintura - Pai, o senhor vai deixar ele falar isso?

-Parou vocês dois. - encaro sério os dois - O que a gente já conversou sobre essa implicância de vocês. Não quero mais isso nessa casa.