Me apaixonei pelo meu Sugar Daddy

Nosso momento, meu pesadelo!

Por mais que o momento me fizesse Esquecer tudo, eu ainda me lembrava do que me acontecera a uns dias atrás.

Tentava de todas as formas me render ao momento mágico que estava vivendo, mas, sem êxito.
Lucas viu pavor em mim, tanto que não conseguia mais.

Ele me olhou com carinho e disse:
-Carol, não está tudo bem né? Não vou continuar.

Eu não conseguia encara lo más soltei:

- Me desculpe Lucas, ainda dói, tanto no físico como na alma!

Ele me abraçou lançando essas palavras:

- Eu vou te proteger, nunca mais ele colocará as mãos em você.!

Aquele abraço me trazia segurança, mas sabia q assim q me soltasse dele, tudo voltaria a ser como antes.
As horas foram passando e eu ali, nos braços do meu protetor. Minha realidade foi chegando quando meu telefone tocou.

- Meu Deus, é ele! Preciso atender!

Lucas pegou o celular de minha mão dizendo:

- Não Carolina, você não vai atender.

- Lucas por favor, eu preciso. Ele fará coisas horríveis se não conseguir falar comigo.

Então ele me passou o telefone, levantando da cama com um suspiro nervoso.

Eu atendi!

- Oi!?

-Ja está indo para casa? Conseguiu comprar algo de interessante?

- "As compras !!!" - Lembrei.

- Sim, estou nesse momento em uma loja, olhando algo para mim. Estou no provador, tenho q desligar.

Desliguei.

Lucas veio até mim com um copo de suco, me olhou sem dizer uma palavra.

- Tenho que ir Lucas, passarei em uma loja qualquer e comprarei algo para meus filhos, essa foi minha desculpa para poder te encontrar.

Lucas já se vestindo exclamou:

- Eu vou com você!

Alegria me definia naquele momento, porém, o medo ainda estava me cutucando de uma forma bem dilacerante.

- Melhor não! Tenho medo dele, por meus filhos, por mim e por você!

Lucas então sorriu e me abraçou.

- Não se preocupe comigo, sei me virar. - E continuou:

- Carolina! Promete uma coisa para mim?

Eu o olhei e consenti que sim com a cabeça.

- Se ele ao menos tentar, ou te tocar outra vez com brutalidade, você me falará?

Eu respirei fundo e disse sim, embora achasse que isso jamais voltaria a acontecer, ele me pediu desculpas no jantar e disse que não faria de novo.

Então fomos na direção do carro, que cheiro bom havia nele.
Seguimos em direção ao centro, pararia em qualquer loja, só para não chegar de mãos vazias.

Paramos em uma loja qualquer e logo comprei meias, chinelo e cuecas, caso ele perguntasse sobre minhas coisas, falaria que não gostei de nada, ou até que não serviam.

Enquanto caminhava até o carro, Lucas estava em uma ligação, quando me viu logo desligou. Achei estranho, mas, não podia perguntar, afinal a vida dele não dizia respeito a mim.

Entrei no carro.
-Levarei você até sua casa, Uber - soltou um sorriso meio sem graça!

Eu neguei, pedia a ele que me deixasse em um ponto qualquer, pois não podia sempre chegar de Uber, já que não tinha condições para isso.

Ele não gostou muito, mas aceitou.
Desci a um quarteirão do meu lugar de embarque, mas antes de sair totalmente do carro ele segurou meu braço machucado sem saber.
Soltei um grito pequeno de dor o assustando.

- Me desculpe, não quis te machucar.

- Não foi você Lucas. - Disse saindo do carro.

Via fúria em seu olhar, ele rangia o maxilar e apertava forte o volante. Não sabia ao certo o que se passava em sua mente.
Dei tchau, agradeci e ao mesmo tempo me desculpei.
Ele me olhava até a chegada ao ponto de ônibus.