Capítulo seis: Golpe de sorte

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No dia seguinte, tivemos mais uma reunião dos juniors, onde fui questionada.

-Eu gostaria de saber quem foi que deu autorização para que Mendes passasse o caso de Lauren pra Srta. Cabello. -Disse Derrick, se sentando à mesa.

-Sr. Meyes, ontem eu tive um imprevisto médico com a minha mãe e não pude ir quando solicitado, então pedi para que Camila fosse em meu lugar. -Shawn diz.

-E Lauren disse que eu podia assumir o caso junto a Shawn. -Eu falo, todos ficam em silêncio.

-Ela disse? -Derrick pergunta. Eu concordo com a cabeça. 

-Você a seduziu? -Pergunta Jim que estava sentado frente a mim.

-Lauren não é do tipo que se da bem com mulheres... Por mais irônico que pareça, pois ela é assumidamente lésbica e representante de muitas causas LGBTQIA+, a maior parte de seu patrocínio vem disso. -Derrick diz

-Bom... Eu dirigi pra ela ontem, porque seu motorista se enfermou... Ela pareceu não ter nada contra mim. Disse que gostaria que eu assumisse o caso também. 

-Certo... Okay. -Derrick concorda.

Um pouco mais tarde, estou sentada em minha sala quando Shawn aparece com alguns papéis.

-Aqui, os arquivos dos casos de Lauren. -Shawn coloca os papéis em minha mesa- Ela briga com todas as atrizes que ela trabalha. Nosso papel é encobertar isso.

-Ela briga com elas?

-Sim, parece que Lauren não suporta mulheres. 

-Que curioso... -Eu falo, me lembrando da garota em sua porta- Talvez só não goste de mulheres adultas.

-Como assim? -Shawn pergunta. 

-Nada. 

-Bom, você tem dois astros nas suas costas agora, se ferrou. -Shawn diz, saindo da sala.


POV: Lauren 

-Eu disse para tomar cuidado com ela. -Normani dizia, enquanto eu a servia uma taça de vinho.

-Fica tranquila que logo mais eu a coloco em seu lugar. Vou mostrar pra ela que ela não vai ganhar nada tentando me seduzir. Advogada medíocre, acha que é especial. Pra mim, ela não passa de mais uma das milhares de fãs que tenho. 

-Precisa disso? Não é melhor se afastarem? Por um acaso está interessada nela? -Normani diz, eu dou risada. 

-Claro que não. E por que está aqui tão cedo hoje?

-Aqui. -Normani diz, tirando algo que parecia um livro de sua bolsa, e colocando em cima da mesa. 

-O que é isso?

-Um roteiro do diretor Gerald Martin. 

-Gerald Martin? -Eu digo, me levantando com o livro na mão. 

-Eu disse que você leria e o ligaria de volta. 

-Está louca? Fala pra ele agora que eu aceito. Meu sonho sempre foi trabalhar com esse homem! -Eu falo, Normani ri.

-Pode falar, eu sou incrível. 

-Eu te amo, Normani! -Eu falo, a abraçando apertado.

-Ta bom, chega dessa gayzice. Pro meu azar você também não me odeia como odeia todas as mulheres.

-Como eu poderia? Eu te conheço desde os cinco anos de idade. Você é a minha irmã. Eu te amo, Normani! -Eu grito, me jogando em cima dela e beijando sua bochecha.

I Love it When You Hate MeOnde histórias criam vida. Descubra agora