O preço da União

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Enquanto sentia Scorpius devorar seus lábios com os próprios, invadindo sua boca com algo similar ao desejo e o desespero de o sentir, Albus começou a pensar em como o mundo estava sendo injusto para a Lady de Gryffindor. O príncipe, a quem ela deveria amar e entregar toda sua vida e juventude estava implorando para que seu irmão mais velho ficasse e fosse seu amante, que lhe desse algo que o príncipe nunca poderia dar a Lily de volta; amor. Sendo amor romântico ou amor movido por desejo, o mesmo desejo que estampava os olhos azuis do futuro rei enquanto ele sussurrava besteiras contra o ouvido de Albus.

Esfregando as intimidades uma contra outra, enquanto o Potter agarrava firmemente os ombros fortes do príncipe, se esfregando como uma puta que viveria para aquilo enquanto olhava Scorpius no fundo de seus olhos, o vendo franzir as sobrancelhas em prazer, tentando mais atrito, querendo-o cada vez mais perto naquele ósculo promíscuo. O loiro o derrubou na cama, avançando sob seus lábios novamente enquanto, como o mimado que era, arrancava suas calças para conseguir logo o que queria, impaciente e com desejo queimando eu seus ossos, quase como esquecendo de tudo o que era, de seus títulos e nobreza, querendo somente ser de Albus naquele momento.

– Scorpius...– soltou em uma lufada de ar, a voz trêmula e muito manhosa vazando por seus lábios. Ele estava exposto, totalmente nú aos olhos luxuriosos do príncipe, seu próprio pênis batia em seu ventre, excitado e vazando, se desfazendo em pré-gozo. Malfoy, entre suas pernas, de joelhos na cama, o olhando com os lábios espremidos, quase como se decidisse o que faria primeiro, como ia deflorar a sua honra e a honra de Albus. Nem mesmo o menor estava aguentando aquele silêncio analítico, por isso, se sentou, ficando de frente para o tronco de Scorpius, segurou sua calça firmemente com as duas mãos enquanto mordiscava o caminho que traçava o "V" no tronco do futuro rei. Malfoy gemeu, tocando os cabelos morenos e os puxando quando sentiu a calça escorregar por suas coxas e o membro sair, batendo no rosto alheio e causando um murmúrio surpreso de Albus.

– Albus...sim...– suspirou ao sentir os dedos do moreno tocarem seu membro, o masturbando devagar enquanto os olhos verdes estudavam suas expressões de prazer vendo os lábios se pressionarem de novo para evitar ruídos. Scorpius era terrivelmente bonito sentindo prazer, os olhos ficavam quase semicerrados e os lábios eram machucados para evitar os gemidos de saírem, os cabelos loiros caindo sob seus olhos e a pele muito branca tomando um tom avermelhado nas bochechas pelo calor, a temperatura do corpo subindo e o membro pulsando vazando sob a mão do Potter e escorregando para seu pulso e, em um ato impensado, Albus colocou a ponta da língua para fora e lambeu aquela gota branca que lhe escorria na mão, sentiu o membro alheio pulsar em sua mão e Scorpius soltou um suspiro pesado.

Subindo e descendo a mão devagar na extensão, vendo o peito do amante arfar em desejo, o pau do príncipe já começava a pulsar anunciando que estava sendo vítima prazerosa de tal tortura. Albus sentiu a vontade de se auto tocar, vendo a cena de seu príncipe tão entregue, se deixando ser tocado como se não dominasse nada, sendo tudo o que ele não era fora daquelas quatro paredes. Scorpius Malfoy era um príncipe, se ele quissesse algo, ele iria ter. Foi isso que ele fez com Albus, ele o quis loucamente e, agora, estava tendo, de pernas abertas e  sentado, apoiado por uma mão no colchão enquanto, com as costas levemente inclinadas, o masturbava lentamente, morando a glande para seu próprio tronco e com os lábios cheinhos entreabertos como em uma pintura errada e suja de prazer carnal. Scorp se inclinou, colocando as mãos na cama e se deitou sob o corpo alheio, Albus ficou sem reação, não sabia se continuava ou não os movimentos, mas, resolveu continuar quando sentiu sua orelha ser beijada ao redor e os lábios do loiro lhe encostaram no lóbulo, soltando longos gemidos baixos, ao pé de seu ouvido; o próprio pênis de Albus começou a soltar pré-gozo, começando a sentir prazer só com o calor do corpo do outro e seus gemidos roucos deslizando para sí, somente para sí e por sí.

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