The journalist - Family history

27 - Fim.

O últimooo

Bailey May:

Dois meses depois.

- FICA LONGE DE MIM, PALIWAL! - Gritei com ela enquanto corria para trás do sofá.

- Amor! Eles estão me chamando. - Reclamou dando a volta e tentando chegar perto de mim.

Eu me movi para longe quando a vi fazer o mesmo percurso que eu.

- Fica longe de mim você e suas unhas! - Exclamei mais uma vez.

Shivani estava em uma luta constante comigo para espremer alguns cravinhos que tinha em meu rosto. Eu simplesmente não sei como ela viu isso!! Eu sempre, sempre corro dela toda vez que vem com as ideias de machucar meu rosto tirando algo inocente como aquilo.

Ela é viciada nisso. Eu preciso cura-la.

- Você precisa de ajuda psiquiátrica. - Percorri ao redor do sofá novamente.- Isso não é normal.

Ela não ligou para o que eu disse e continuo tentando vir atrás de mim.

No meio do meu percurso quando estava mais longe dela, uma garotinha veio caminhando desengonçada em minha direção rindo e abrindo os braços.

Eu tive que pega-la e correr com ela.

Helena começou a gargalhar alto, mas eu a coloquei no chão assim que vi Shivani se aproximando de mim.

- Te peguei! - Ela segurou meu braço e me puxou para trás.

Eu tentei fugir, mas foi falho porque estava com medo de lhe machucar. Ela veio para a minha frente e com um sorriso sapeca no rosto me abraçou apertado me empurrando devagar para trás. A cada passo que eu dava, eu já sentia a dor fina das suas unhas esmagando meu rosto.

- Depois eu que sou criança. - Ouço Thomy que estava no outro sofá focado no seu desenho da tv.

Shiv ignorou nosso filho e me empurrou no sofá, eu caí sentado me deixando levar, até que ela se sentou em meu colo com uma perna em cada lado.

- Isso é inapropriado na frente das crianças. - Murmurei tentando mudar o foco do momento.

- Cala a boca. - Respondeu preparando suas mãozinhas.

- Não... por favor não! - Fiz drama com a situação.

Eu odiava isso.

Shivani ao menos ligou para a minha cena, apenas segurou meu queixo e empurrou minha cabeça para trás, apoiando no sofá. Seus dedinhos se aproximaram em formato de pinça, e ela começou a espremer cada um dos cravinhos inocentes que tinha ali.

- Aí! - Exclamei quando ela apertou um específico que ardia.

- Que homem mole. - Resmungou apertando ainda mais.

Eu fiz uma careta fechando os olhos com a dor fina que senti, antes de responder um:

- Você vai ver só o mole quando eu te pegar de jeito. - Foi apenas isso pra ela beliscar minha bochecha.