Determinada em começar uma nova jornada em sua vida, Beatrice se muda para Chicago, com a arte correndo em suas veias ela encontra grandes oportunidades à sua frente. Na mesma cidade vive August, bombeiro experiente com uma carreira brilhante que ac...
Os dias se passaram e os compromissos diários fizeram os dois se desencontrarem por quase toda a semana. August se preparava para outro dia de serviço, enquanto Trice atualizava sua agenda com os novos horários.
— Seu primeiro dia é hoje? — pergunta George.
— Sim, estou saindo agora.
— Certo filha, depois me liga para contar como foi.
— Pode deixar, te amo!
Se despediram. Precisava sair rápido ou se atrasaria no primeiro dia, mesmo com toda pressa teve que parar e conferir a agenda. Encostada ao portão não avistou o misterioso vizinho saindo, mas ele estava ali, caminhando até seu carro quando parou ao lado da porta.
— Bom dia! — o timbre da sua voz chegou forte até ela.
— Bom dia! — respondeu, conseguindo vê-lo de perto.
Ele ficou estático, esperando aquela resposta. Depois de ouvir a doce voz de Trice um sorriso gentil surgiu, assentiu lentamente com a cabeça. Enquanto abria o carro, ela observa sua roupa, ele usava uma farda, pelo brasão reconheceu o símbolo do corpo de bombeiros.
Ao ligar o carro aproximou-se dela, que não conseguiu desviar o olhar.
— Não sei para onde vai, mas aceita uma carona? — aquela pergunta a surpreendeu.
— Obrigada. Mas já tenho carona. — falou com um envergonhado sorriso.
— Está bem, precisando é só falar.
Não teve como não achar engraçado, ficou encarando o carro até sumir de vista.
— Ousado esse bombeiro.
August havia lhe tirado sorrisos. Precisando iniciar seu dia, uma aula lhe esperava.
Chegando ao quartel August avista Theo logo atrás dele, encostado ao carro esperou o amigo estacionar.
— Todo sorridente qual milagre teve para isso acontecer? — pergunta saindo do carro.
— É apenas um lindo dia.
— Sei, sei. Esse fim de semana vou sair com minha amada, não está a fim de ir para ficar de vela? Afinal, nunca leva ninguém.
August sorriu revirando os olhos.
— Você não vê a hora de me ver começar a namorar, não é?
— Você precisa limpar as energias que o antigo relacionamento tóxico deixou, ele foi horrível, fico feliz por não vê-la mais.
— E é exatamente por causa dele que prefiro ficar só. Mas aceitarei o convite.
Chegando ao alojamento, guardam suas coisas e foram para o pátio.
No Instituto, Beatrice começava sua jornada como estudante de artes do jeito que ela amava, fazendo arte.
— Sejam bem vindos! Espero que todos consigam se adaptar e se organizar durante a semana para um bom aproveitamento, qualquer dúvida pode falar comigo. — recepcionava a coordenadora.
Após as apresentações, conheceu todo o espaço e algumas salas onde iria passar boa parte do tempo. No quadro de aviso avistou uma nota sobre algumas vagas e uma delas chamou sua atenção, era um que encaminhava para um estágio em uma galeria da cidade, vendo ser uma boa para ela naquele momento, pegou o número e anotou no lembrete.
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