capítulo 4

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Já se passaram horas que eu tô aqui em baixo, aproveitando por que não vim aqui pra nada, já vi algumas mulheres dançando pra ele, sarrando nele, e ele parece estar gostando, pois não para e ainda ajuda elas a sarrar nele, Aí que odio!!

Pra piorar, ele nem sequer olha na minha direção, ele sabe que estou aqui, sabe que vim pra o RJ atrás dele. Mas pra ele não é nada.

Tainá: Vai com calma nega, ainda nem são três da madruga, e você ta bebendo no ódio puro, não deixa ele te abalar. - Disse prestativa

Marcely e Carol já está de rolé, tudo de casalzinho, só eu, Ramón e Tainá que não ficamos com ninguém, então essa é a minha hora.. Começou a tocar um funk bem pesado, e eu pisquei pro Ramón, pra ele entender, e ele caiu na risada. Acho que ele é mais doido que eu mesmo kkkkkkk.

Começou a tocar um funk proibidão, e eu comecei a dançar com o Ramón, sarrando, fazendo quadradinho, desci até o chão e quiquei lá em baixo, botei minhas mãos no chão e levantei só a bunda pra bater no meio das pernas da gay, e o Ramón parece que incorporou o hétero nele, por que tá dançando todo machinho e me pegando com força pelo cabelo. Quando vi, estava eu e Tainá dançando e sarrando com o Ramón.

De repente senti que ia cair, quando não encostei mais em ninguém, olhei pra trás e estava o Pedro agarrando na camisa do Ramón encarando meu amigo, que se fosse possível, estaria saindo fogo dos olhos dele.

Russo: Vou te dar o papo reto só uma vez, vaza do meu morro antes que eu te mate. - Dizia o Pedro enfurecido, de branquinho ele tava vermelho, e preciso confessar. tô com maior tesão de ver ele assim, com ciumes de mim. Mas preciso fazer algo pra salvar minha gay.

Lorena: SOLTA ELE RUSSO, ELE NÃO FEZ NADA, SÓ TAVA DANÇANDO COMIGO, PORRA! - Gritei louca da vida, tentando puxar a mão dele que foi parar no pescoço de Ramón.

Russo: TU VEIO DA CASA DO CARALHO PRA PERTURBAR MINHA MENTE LORENA? TU DISSE QUE ERA POR MINHA CAUSA QUE TU TAVA AQUI, E AGORA TAVA AI SARRANDO EM OUTRO CARA, PORRA. NÃO SEI SE EU MATO ELE OU VOCÊ!!

Lorena: VIM DA CASA DO CARALHO E VOCÊ NÃO DEU A MÍNIMA PRA MIM, SÓ TAVA DANÇANDO COM ELE, AGORA SOLTA O BOY. - Gritei mais puta ainda, com medo de algo acontecer com Ramón, então ele soltou o pescoço do meu amigo que se apoiou na mesa em busca de ar.

O baile parou pra ver a cena, até o DJ parou de tocar. Geral ficou olhando pra gente. E eu e as meninas ficamos mortas de vergonha. Enquanto isso Tainá vinha do bar com água de coco pra dar ao Ramón.

Foi tudo muito rápido, escutei um som ensurdecedor de tiro ao meu lado, abaixei a cabeça colocando as mãos nas orelhas. Pelo canto do olho vi meus amigos fazerem o mesmo.

Russo: BORA CARALHO, TÃO OLHANDO O QUE AQUI? TEM NADA PRA VOCÊS NÃO. SEGUE O BAILE AI DJ. - Ele gritou com geral que tava olhando pra gente, e ainda estava com a arma na mão.

Marcelly: meus ouvidos estão doendo. - Reclamou com as mãos nos ouvidos. E o bofe que tava com ela parece que já deu perdido nela. Por que não tá mais aqui.

Russo: Bora, meu papo é contigo!! - Ele agarrou no meu braço, e me arrastou praticamente, pelo baile todo, até chegarmos em uma viela, que se não estivesse com ele, eu estaria me borrando de medo.

Então senti o impacto da parede nas minhas costas, e o seu corpo me imprenssando, ele empurrou o joelho entre minhas pernas, fazendo o tecido do short jeans e da minha calcinha roçar no meu ponto sensivel.

Russo: Dá teu papo, num disse que era só amanhã, então já que veio causar no meu baile desembucha logo.

Lorena: Não consigo raciocinar com você imprenssando minha buceta. - Gemi mais do que falei, e ele deu o sorrisinho sacana!! Aí pronto, eu já tava quase gozando pra o filha da puta de novo.

Russo: Fala Lorena, o que tu tinha na cabeça na hora de sarrar naquele pleiba? - Passou até o orgasmo, e consegui me desvencihar dele, tomei um pouco mais de distancia para poder falar.

Lorena: Ele é meu amigo, e nem adianta fazer essa cara de deboche, ele é gay.. mas você nem merece essa satisfação, já que você passou o baile todo ganhando varias sarradas de quengas diferentes.

Russo: Tá com ciúmes, nega?- E o deboche continua, que ódioooo

Lorena: Sim, estou!! - Ele ficou surpreso, no mínimo achava que eu iria negar. Mas não neguei não, sou fiel aos meus sentimentos. Ou pelo menos tento.

Russo: Mas aquele pleiba parecia que ia te comer, ali no meio do baile mermo, tu continua brincando com a cara de vagabundo né Lorena?

Lorena: Você nunca deixou eu explicar o que aconteceu. Você não deveria simplesmente ter me bloqueado. Deveria ter me ouvido, Pedro!! Agora vou te explicar, e por favor, só me ouve, eu viajei mais de 2.500 km pra poder me explicar, e você vai ouvir.

Então eu contei tudo, cada coisa que aconteceu naquele fatídico dia, contei sobre como desbloquearam meu celular, e mostrei tudo o que eu tinha no celular que guardei exatamente para provar a ele que eu não estava mentindo, tinha video que gravaram na hora que eu tava dormindo, as meninas filmaram para me mostrar no dia seguinte e pensaram que iriamos rir todas juntas, mostrei os audios de todos os envolvidos me pedindo desculpas. E ele ouviu tudo, sem dar uma palavra. Só com o semblante irritado, e vez por outra passando a mão no rosto e na cabeça, irritado, não sei se achando que eu menti ou com ódio pelo que fizeram com a gente, quando terminei de falar tudo o que eu tinha que falar, ele simplesmente deu um murro na parede, mas um pouco longe de mim.

Lorena: Eu só queria tirar esse peso de mim, e provar que eu não sou a vagabunda que você pensou que eu era.

Russo: O que tu queria? recebo uma chamada de vídeo sua, eu tava no meio de uma operação, se fosse pra mim morrer, queria ter visto você uma última vez, mas aí, é um cara deitado numa cama com você, só de biquini dormindo, e o cara dizendo ser teu marido. O ódio que eu tava naquele dia, eu matei mais de 12 cú azul.. eu tava no ódio, com sangue nos olhos. Não quis te ouvir de tão puto que eu tava, eu só queria te tirar da minha mente sua demônia, mas nem isso eu conseguia. - Ele para de falar um pouco e encosta sua testa na minha, eu já tava chorando, por que não imaginava o quanto tinha doído nele, e agora sabendo, tudo que eu quero é matar Jeffly.

Lorena: Me desculpa! - Disse já em lágrimas

Russo: Me perdoa também princesa, por tudo o que você ouviu de mim, não chora - ele tenta a todo custo enxugar minhas lágrimas. Mas é em vão. - Eu sei que eu errei contigo, mas não chora morena.

Lorena: Se naquele dia você tivesse morrido, eu nunca iria saber, e agora, eu só consigo pensar em matar aqueles filhos da puta que se diziam meus amigos.

Russo: A gente se junta e dá um sacode neles.

Cai na gargalhada e balancei a cabeça dizendo que sim, e ele me abraçou e me beijou, e meu pai, que beijo é esse, o cara tem uma força fora do normal, me pegou no colo, e eu enlacei as pernas na sua cintura.

Lorena: Cuidado, me bota no chão, eu sou pesada!!

Russo: Que nada, maneirinha, dá pra comer de cabeça pra baixo.

Lorena: kkkkkkkkkkkkk Deixa de ser ridículo, me põe no chão, vai!

Caímos na risada, comigo em seu colo e ele me beijou.

Um Traficante Em Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora