Um Traficante Em Minha Vida

Capítulo 13

Acordo e já está de noite. Passamos quase o dia todo transando, foram, 4 rounds, ao ponto de agora, nesse exato momento eu estar sentindo uma ardência na minha intimidade e ainda tô sentindo minhas carnes sensíveis, por dentro, como se ele ainda estivesse dentro de mim. Mas novamente acordo sozinha.

Pedro: Acordou morena? - Ouço a voz vindo da sacada que tem no quarto.

Lorena: Acabei de abrir os olhos. Caralho eu dormi de mais. - bocejo com a mão no rosto e coçando os olhos.

Pedro: A gente capotou. Vem pra cá, ver a visão da minha favela.

Lorena: Espera só eu escovar os dentes.

Pedro: Use minha escova. Já já a gente sai pra comer e passa num mercadinho pra comprar uma escova pra tu e essas paradas de mulher pra usar no banho. - ouço ele falar enquanto ando pra o banheiro.

Então isso significa que ele quer que eu venha mais vezes?? Por fora tô neutra, mas por dentro tô parecendo a praia de copacabana no réveillon kkkkkkk.

Depois de lavar o rosto, pentear meu cabelo e escovar os dentes, eu volto pra o quarto e troco os lençóis, colocando o sujo no cesto do banheiro. Hoje não lembramos de usar camisinha, tenho que lembrar de passar numa farmácia pra comprar uma pílula. Depois de colocar lençóis limpos na cana, vou pra sacada, e puta que pariu, que imagem linda.

Lorena: Cassete!! Eu preciso de uma foto dessa vista.

Pedro: Tira ai pow, minha favela é linda mermo.

Pego meu celular, tiro uma foto e posto no meu story. E me sento no colo dele enquanto ele fuma um cigarro de maconha.

Lorena: Quando eu for embora, é disso aqui que eu quero me lembrar. - Falei já imaginando a saudade que vou sentir do Rio e principalmente das pessoas.

Pedro: Porque tu não fica? O que tanto te prende lá além da sua família? Tu não tem cria lá, não tem homem nem nada.

Lorena: Sou muito apegada a minha família. Eles nem sabem que vim por causa de um homem. Acham que vim só por causa que queria comemorar meu aniversário aqui.

Pedro: É mesmo, teu aniversário tá perto. Qual é o dia mesmo?

Lorena: Tu já esqueceu??

Pedro: Eu procurava nem pensar em você, com isso acabei esquecendo. Mas diz aí.

Lorena: Dia 31, de amanhã 8 dias. E eu já volto dia 4 de Junho.

Pedro: E a gente? Vamo se ver mais não?

Lorena: Não sei. Tenho meu trabalho lá, e até ter férias novamente será 1 ano ou 1 ano e meio.

Pedro: Caralho Mano. - Ele me tira do seu colo, ficando em pé. E eu me sento na cadeira.

Ele fica andando de um lado pra o outro, passando as mãos no rosto e na cabeça. Visivelmente puto.

Ele vem até mim, fica de cócoras e coloca as mãos em ambos meus joelhos. Me olhando no fundo dos olhos.

Pedro: Fica aqui. Se tu não quiser morar comigo. Beleza. Te arrumo uma goma maneirinha aqui perto, tu arruma um trampo, eu chego junto contigo. Sei que tu tá acostumada a ser independente e tal, não depende de ninguém. Tu vai ser o mesmo aqui, se preocupa não morena. Mas só vem pra cá.

Fico por um instante pensando na possibilidade, mas preciso pensar em tudo o que implica isso. Meu trabalho, minha casa, minha família, meus planos, meus sonhos.. Se bem que desde Dezembro do ano passado, todos os meus sonhos e planos, eram somente vir até aqui, conhecer esse homem, viver algo com ele.

Minha mente está confusa.. Mas preciso ser coerente.

Lorena: Mesmo querendo ficar, eu preciso voltar pra casa. Preciso organizar minha vida. Não posso largar tudo pra trás assim.. Eu ainda tenho minha vida lá Pedro. Pra mim vim de vez eu tenho que sair do emprego, vender minha casa ou alugar..tudo isso..- Falo acariciando seu cabelo, para que minhas palavras não soem tão duras e secas.

Pedro: Mas tu vai voltar?

Lorena: Não sei, eu preciso pensar. Vamo só viver o hoje, um dia de cada vez, se tiver de eu voltar. Eu vou voltar.. a gente mantém contato, e vamos vendo no que dá.

Pedro: Beleza! Vamo vendo.. Sólembra que eu também tenho minhas necessidadesde homem. - Falou meio bolado. Mas ele precisa me entender também.

Ele terminou seu cigarro, tomou um banho e vestiu uma regata Azul com bermuda preta. Que destacou ainda mais seus braços fortes.

Eu fiquei mais simples, coloquei apenas um macaquinho azul com flores, e uma rasteirinha de pedrinha.

Pedro: Bora comer.

Lorena: Passar na farmácia também, viu. Comprar uma pílula.

Pedro: Só vamo! - Falou pegando seu radinho e colocando na cintura, o celular e a carteira colocando no bolso da bermuda.

Já eu, peguei 100,00 reais na carteira e Coloquei na capinha do celular, e a chave do carro.

Lorena: pega a chave do carro. - joguei a chave em sua direção que pegou no ar.

Entramos no carro e saímos em direção a lanchonete. Mas antes ele parou em uma farmácia.

Lorena: Vai lá comprar kkkkk as pessoas vão ficar me encarando, se você for, ninguém vai olhar, por que todos te respeitam e tem medo de ir pras linhas.

Pedro: É sério?

Lorena: humrrum - confirmei com a cabeça.

Pedro: Beleza. Tô indo

Claro que eu tava com vergonha, as pessoas iam ver ele no carro e iriam começar o falatório com meu nome. E também foi uma forma de fazer ele pagar pelo remédio.

Já dizia minha mãe, quem disso usa, disso cuida kkkkkkkk ele comeu, ele que compre meu remédio.

Ele voltou pra o carro com uma caixinha de remédio e uma garrafinha de água.

Tomei ambos e fomos pra praça, onde tem várias lanchonetes.

Sentamos em uma bem simples, mas que o cheiro vindo de lá é absurdo.

Depois de comermos, sob o olhar atento da comunidade, voltamos pra sua casa.

E foram mais 3 rounds de sexo violento, pra minha pepeka aprender o regulamento kkkkkkkkkk.