⚠️atenção! Os fatos narrados na história são fictícios! Plágio é crime!
aquele em que, durante alguns anos, Almira se prendeu a um casamento pra que suas filhas tivessem uma família completa
ou
Aquele em que Maiara e Maraisa, aos 15 anos, enfrentam...
Eu e minha irmã saímos de casa aos 16 anos pra tentar realizar nosso sonho, estávamos cansadas de ouvir nossos familiares culparem a gente pelo divórcio dos nossos pais. Hoje, com 34 anos, moramos juntas em uma casa enorme num condomínio luxoso em Goiânia e viajamos o Brasil inteiro levando a nossa música, somos uma dupla de sucesso.
César Filho e mamãe nos apoiam em tudo, já que não temos contato com nosso pai. No entanto, como nós vivemos na estrada, acaba que somos a única família uma da outra.
Mai: metade! Metade! — entra correndo no meu quarto —
Mara: o que foi, metade? Por que essa afobação toda?
Mai: é que o Pepato acabou de ligar e disse que tá tudo pronto pra gente começar a trabalhar no nosso novo DVD! — senta na cama —
Mara: isso é muito bom! — guardo o livro que estava lendo — temos que começar a pensar no repertório
Mai: vai ser um projeto grande... — brinca com sua naninha —
Mara: o que foi, metade? — sento de frente pra ela —
Mai: será que o papai sentiria orgulho da gente?
Mara: nós não falamos desse homem, Maiara
Mai: mas Maraisa, a gente faz sucesso, o Brasil inteiro conhece a gente por que ele nunca nos procurou?
Mara: por que ele abandonou a gente — abaixo a cabeça —
Mai: eu ainda não entendo por que ele fez isso... — se enrola em sua naninha cor de rosa —
Mara: ei... — me aproximo mais e deito sua cabeça em meu ombro — o que importa é que temos uma outra
Mai: e isso é tudo que temos, né? — me olha e sorri — até o final...
Mara: eu e você — colo nossas testas —
(...)
Numa tentativa de levantar o humor, decidimos passar na sorveteria antes de ir pro escritório. Fomos nos trocar e depois de alguns minutos ficamos prontas.
Looks das gêmeas:
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Chegando na sorveteria, fomos no balcão fazer os pedidos.
Mai: boa tarde, moço!
Mara: boa tarde!
— me desculpem a indelicadeza, mas, vocês são gêmeas?
Mai: sim! Somos iguaizinhas, duas metades! — sorri —
— que legal! Então, o que as gêmeas vão querer?
Mara: eu quero uma casquinha de chocolate, por favor
Mai: eu quero o mesmo que ela, por favor
O rapaz prepara nossos pedidos, nós pegamos e fomos procurar uma mesa pra ficarmos.
Mara: ali é um bom lugar, irmã, vamos
Mai: tô indo, anda mais devagar, ir... — esbarra em alguém — ai!
Recuo e vou até o homem que esbarrou na minha irmã.
Mara: você não olha por onde anda, não? Toma cuidado!
Mai: calma, irmã, olha, eu nem me sujei, tá tudo bem!
