Capítulo 8 - Pedido e Apresentando os Filhos

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— Que história é essa de filho, tio Aegon? — Jacaerys abaixou a escova e encarou o loiro

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— Que história é essa de filho, tio Aegon? — Jacaerys abaixou a escova e encarou o loiro.

Com isso, Aegon tirou o animal detrás de si, o alinhando em seu colo, junto ao peito. O bichinho orelhudo pareceu gostar daquilo, fazendo um leve barulho e fechando os olhos, se afundando nos braços do ômega de forma confortável.

— Jace, esse é Lunar, um feneco ou raposa do deserto, como geralmente é conhecido. Cregan me deu ele de presente ontem depois que você se retirou. Lunar, este é o pequeno Jace, meu sobrinho. — Apresentou com um sorriso.

Lunar abriu um dos olhos e encarou Jace, logo o fechando novamente, não dando importância ao alpha. As orelhas grandes da criatura estavam baixas em um sinal claro de tranquilidade.

— Raposa? Nunca vi um animal como esse na vida. — Jace franziu o rosto. — E no que Cregan estava pensando quando o deu para você? Esse bicho é claramente violento, ele me atacou. — Cruzou os braços emburrado.

Aegon estreitou os olhos para o mais novo, coisa que fez Jacaerys suspirar.

— Tudo bem que eu pisei na calda dele, mas isso não justifica nada.

— Claro que justifica! — O ômega exclamou, levando a pequena raposa até a cama, colocando-a confortavelmente ali. — Lunar é um bichinho amoroso e tranquilo, ele não teria te atacado se você não tivesse pisado nele. E... — Após cobrir a raposa com um cobertor fino, Aegon se voltou para o sobrinho. — Eu quero que peça desculpas por chamar meu filho de monstrengo.

O olhar do ômega era afinado, quase felino. Chegava a ser sedutor, se não fosse perigoso, claro. Jacaerys sabia que não tinha outra opção a não ser se desculpar. Ele largou a escova na cômoda, suspirando em derrota.

— Me desculpe por chamar seu monstrengo de monstrengo, tio... — Pediu, dando um sorrisinho brincalhão. A expressão de Aegon não mudou, pelo contrário, se tornou ainda mais ameaçadora. Jace bufou. — Tá... Tudo bem, me desculpe. Não vou mais chamar seu filho de monstrengo.

A face do ômega se iluminou e ele sorriu. — Acho bom... — Resmungou. — Mas o que veio fazer no meu quarto tão cedo, Jace? Se Aemond vê-lo aqui tenho certeza de que ele vai armar o maior barraco.

Jace engoliu a seco, sentindo-se nervoso. Ele já estava arrependido de ter ido ali, ainda mais agora, que os olhos do ômega estavam fixos em si. Sua coragem havia ido com Deus, restando apenas o medo da rejeição e as inúmeras desculpas que ele poderia dar para não ter que falar a verdade.

No entanto, assim que saísse do quarto do loiro, tinha a certeza de que Daemon viria falar consigo e perguntaria como foi. Se o padrasto soubesse que Jace amarelou na última hora, seriam meses e mais meses de pura zombaria e chacota. Daemon faria questão de esfregar na sua cara o quão covarde fora por não lutar por seu ômega.

Jacaerys respirou fundo, ainda sendo atentamente encarado pelos olhinhos violetas. Buscou coragem em seu íntimo, mas estava realmente difícil.

— Tio Aegon... — Fez uma pausa e Aegon acenou com a cabeça, pedindo para que continuasse. — Eu... Eu tenho algo para te pedir.

Strawberry - Jacegon Onde histórias criam vida. Descubra agora