Capítulo 11 - Mais Tempo Juntos? Acho que não

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Aemond acordou e beijou a testa do ômega que dormia ao seu lado

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Aemond acordou e beijou a testa do ômega que dormia ao seu lado. Ele levantou da cama com cuidado e seguiu para fora do quarto. Andou pelo corredor e chegou aos seus aposentos, onde tomou banho e se arrumou para o dia. Estava quase na hora do café da manhã, mas ele ainda tinha um tempinho.

Resolveu passar na biblioteca para pegar um livro sobre dragões, estava estudando para saber o porque do novo e estranho comportamento de Vhagar. Ela sempre foi calma, mas ultimamente tem ficado agitada e rosna até para o vento. Aemond queria entender o motivo de tanta irritação, por isso recorria aos livros. 

Ele olhou as várias prateleiras repletas de livros grossos e antigos, pegando um de capa toda de couro e páginas amarelas. O folheou brevemente, decidindo levá-lo para ler em outro lugar. 

Assim que se virou para ir embora, acabou dando de cara com Lucerys. Se assustou um pouco e soltou um suspiro surpreso. 

— Seu maldito bastardo, quer me matar de susto? — Bufou irritadiço. 

— Sou tão feio assim, tio? — Seu tom era de brincadeira. 

— Sim, você é. — Respondeu seco, tentando passar pelo ômega, que o impedia sempre se colocando em sua frente. 

Aemond respirou fundo, segurando o livro na frente do corpo e encarando o mais baixo com uma expressão raivosa no rosto. 

— Saia da minha frente, eu quero passar! — Ordenou de forma hostil. 

Lucerys sorriu de um jeito que fez o alpha revirar os olhos. 

— Continua tentando me evitar? Achei que alphas encarassem seus problemas de frente. — Provocou. 

Aemond travou e maxilar, ficando cada vez mais irritado. Ele achava que aquele fedelho que o mutilou quando criança, fosse esperto o suficiente para entender que ele o queria longe. Mas pelo visto não, Lucerys tentava a todo custo se aproximar. Se pudesse, Aemond já teria feito Vhagar lançar um Dracarys no sobrinho.

— Eu não vou pedir de novo, Lucerys. Saia da minha frente! — Rosnou ameaçador, porém Luke se manteve parado no mesmo lugar. 

Ele deu dois passos à frente, se aproximando do tio e, de forma ousada, deslizou a mão sobre o peito coberto dele. O acariciou por cima das roupas de couro, encarando o olho violeta com falsa inocência. 

O corpo de Aemond ficou rijo, completamente tenso. Ele observou o sobrinho andar em volta de si, ainda com a mão em seu peito. Lucerys parou detrás do alpha, abraçando a cintura dele, encostando sua testa nas costas largas. Aemond ficou imóvel. 

— Por que me ignora, tio? — Sussurrou. — Eu não sou um bom menino? Você disse que eu era. — Ficou nas pontas dos pés para alcançar o ouvido do loiro. — Você me colocou de joelhos naquele beco imundo e disse que eu era um bom menino, não lembra? — Seu hálito quente bateu na nuca alheia. 

Strawberry - Jacegon Onde histórias criam vida. Descubra agora