A coroa de flores brancas e azuis singela ainda estava na cabeça de Taeyong quando ambos estavam apreciando o nascer do sol da Califórnia.
Deveriam estar dormindo, mas preferiram esperar o efeito do álcool passar sentados na areia da praia não faltando muito para os raios de cor amarelo falso aparecerem no horizonte.
Jaehyun deixou cair a tiara de seu, agora, marido, sorrindo quando este sorriu e lhe beijou.
O mais novo se assustou quando Taeyong levantou rápido e rindo alto indo em direção ao mar. Como o bom maria-vai-com-as-outras que era, não hesitou em seguí-lo, logo jogando água nele.
-Ya! Está gelada!
-Eu sei.
-Então para de jogar em mim!
-Tudo bem, te jogo nela.
Taeyong saiu correndo e rindo pela areia molhada, tropeçando duas vezes no processo, tornando as coisas mais fáceis para Jaehyun que não demorou para abraçar seu corpo e se jogar com ele nas quebras de onda.
Levantou passando uma mão no cabelo enquanto a outra segurava o braço de Taeyong o puxando para cima.
-Como eu te odeio... - Encarou o Jeong, agora Lee, ainda com a mão na cabeça. - Jaehyunie, por que você é tão bonito?
-Sabe como é, hyung. - Colocou as mãos na cintura de Taeyong enquanto ele tinha as próprias em seus ombros.
-Não sei, me conta?
-Sou bonito, sou gostoso, jogo bola e danço.
-Que isso, Jaehyun? - Riu.
-Johnny me ensinou.
-Suas amizades são piores que as minhas.
Ficaram ora encarando o sol terminar de nascer, ora se encarando, trocando risadinhas e beijos curtos.
-Taeyongie... Jeong Taeyong... - Chamou em seu ouvido.
-Gosto de como soa...
-Gosto de você. - Voltou a ser encarado nos olhos pelo mais velho.
-Amo você.
-Também te amo.
-Eu sei.
-É claro que sabe... Não ganho coraçãozinho de papel hoje?
-Já ganhou.
-Como assim?
-A certidão.
-Jeong Taeyong, o último romântico. - Riu da própria piada.
-E você que guarda todos os que eu te dei em uma caixinha mais cuidada que a avó do Yuta.
-Convenhamos que isso não é difícil e que não vem ao caso.
-Tudo bem, tudo bem.
-Posso pedir uma coisa?
-O que quiser.
-Promete me amar mesmo depois que a morte nos separe?
-Jaehyun, não sei se o que vou dizer vai ser válido porque isso não está ao nosso alcance, mas, se existirem outras vidas, vou fazer o possível para fazer parte de todas elas do seu lado.
Ficou paralisado perante a fala do mais velho. De todas declarações, aquela fora a mais bonita que já havia recebido e escutado durante toda a razão de sua existência. Não resistiu em chorar para depois beijá-lo.
-Vou te ajudar.
-Eu sei que vai, bebê. Não sei de tudo, porém, o seu amor nunca será duvidado por mim.
-Hyung...
~fim
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paper hearts · jaeyong
FanfictionJaehyun amava os recadinhos que Taeyong deixava para ele. Short-fic