Livro único
Quando eu era pequena acreditava que o amor da minha vida iria aparecer em um cavalo branco carregando um buquê de rosas-vermelhas e depois iria me levar para morar em um castelo no topo das montanhas, assim, seríamos felizes para sempre...
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Paola Carochini
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Acordamos duas horas depois, não por vontade própria, mas pelo soar do bip estridente do despertador. Fui eu quem deslizou o dedo na tela do iPhone para desligá-lo. Ian apenas se remexeu, acordamos em uma posição diferente da que dormimos, ele estava literalmente em cima de mim, com a cara enterrada entre meus seios que estavam nus, não me lembro de ter retirado a parte de cima do biquíni, então acho que esse cafajeste o tirou enquanto eu dormia. Que homem lindo e safado, que ódio.
Depois de um tempo admirando a beleza do homem em cima de mim, eu faço carinho em seu cabelo e o chamo para levantar.
Até porque se ele não sair de cima de mim eu não consigo levantar.
Ele me olha, me dá um selinho e se aconchega na curva de meu pescoço.
- Vamos, Ian, precisamos levantar - Ele resmunga em resposta.
Já estava me irritando com a enrolação dele, foi difícil para mim levantar também, e se ele continuasse enrolando, eu provavelmente iria desistir de levantar.
- Se não vai levantar, pelo menos me deixe ir. Não vou perder o passeio e muito menos o jantar devido à sua teimosia- Ele resmunga mais uma vez, me aperta em seus braços e me solta rolando para o outro lado. Escuto um palavrão em finlandês, eu sei o significado porque ele já falou algumas vezes e eu o questionei. (Narttu)
- O que disse?
- Que você é linda.
- Se me chamar de puta de novo, eu te derrubo dessa cama e daí eu quero ver você dormir com um braço quebrado.
- Sem problemas- ele sussurra.
Jogo uma almofada nele que fala mais alguma coisa que não ouvi, pois entrei no banheiro. Pego minhas coisas, tomo um banho e faço skin care para relaxar.
Quando saio do banheiro, já de banho tomado e dentes escovados, Ian entra com cara de quem foi derrubado da cama. Bato na porta depois de um tempo.
