Eu prometo | 06.

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Alguns dias se passaram desde o primeiro beijo dos dois, e ter o coreano indo passar uma parte da noite, ou até mesmo dormir na casa do chinês, já estava virando rotina

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Alguns dias se passaram desde o primeiro beijo dos dois, e ter o coreano indo passar uma parte da noite, ou até mesmo dormir na casa do chinês, já estava virando rotina. Chenle já tinha feito o jantar e esperava ansiosamente o seu garoto, se é que podia chamá-lo assim. Até que sua campainha toca, e ele corre automaticamente para atender, com certeza seria Jisung.

Assim que abre a porta, o estrangeiro vê um jovem alto e sorridente a sua frente, segurando um lindo buquê de rosas brancas em suas mãos.

— Oi! — Disse alto, fazendo Jisung rir fraco pelo seu entusiasmo. — Entra.

— Tava ocupado? — O mais novo pergunta ao se acomodar no sofá do outro, assistindo-o colocar as flores em um vaso de vidro com água que tinha na sala.

— Não, quer dizer... Eu estava na cozinha finalizando algumas coisas pro jantar.

— Gostou das flores? Naquele dia você me disse que gostava de rosas brancas, então dei um jeito de comprá-las. — Jisung aponta seu indicador para o buquê.

— Não roubou elas, né?

— Não! As flores não... mas talvez a carteira de alguém que vi na rua. — Jisung fala sorrindo sem graça.

— Eu já disse que era pra parar com isso, Park Jisung! Você pode se dar mal.

— Eu vou parar, eu tô fazendo de tudo pra isso.

— Fazendo de tudo é continuar roubando? — Chenle cruza seus braços próximo a seu peito, encarando a face envergonhada do Park.

— Não... Eu realmente vou parar, e-eu pretendia pedir o dinheiro pro meu amigo, mas ele iria fazer mil perguntas, então fui pro mais fácil.

— Ok. Espero que as próximas rosas que venha me dar, sejam compradas com o seu dinheiro.

— Certo, anjo. Aliás, eu fui em uma entrevista de emprego, se eu conseguir, com meu primeiro salário eu vou comprar todas as rosas do mundo pra você. — Zhong apenas riu do que o maior disse. Jisung lhe fazia tão bem.

— Vamos jantar. O que acha?

— O que 'cê fez pro jantar? — O coreano perguntou animado.

— Seu preferido... Tteokbokki. Vamos lá, eu tô com fome.

— Você é o melhor, Lele!

— Você é fofo, Sung.

Assim que os garotos terminaram de jantar, eles foram para a sala fazer seu ritual noturno, assistir Brooklyn 99 e rir até sentirem sono.

— Eu te amo, Jisung. — Chenle finalmente confessa enquanto deita sua cabeça no peitoral do Park. Naquele momento, ele tinha certeza que o coreano era a pessoa certa para si.

— Chenle?

— D-diga.

— Pega esse anel, é de namoro... É o único que eu tenho. — Park fala e coloca um anel prateado no anelar direito do chinês.

— Espera... Você tá me pedindo em namoro?

— E-estou, mas se não quiser, tá tudo bem, não quero te apressar.

— Eu aceito, Sungie. — Ele fala sorrindo e abraça o outro de maneira desajeitada. Jisung estava calado, sem acreditar que Zhong Chenle agora era seu namorado.

— Posso te beijar?

— Claro, Ji. — E ali começam uma sequência de vários selinhos intercalados com sorrisos e algumas mãos bobas, até que Chenle vê a tela do celular do coreano ligar.

— Seu celular... Chegou alguma notificação.

— Ah... — Park se afasta e pega seu celular, dando um grito surpreso que acaba assustando seu namorado.

— Eu consegui! — Ele fala mostrando a tela do celular.

— O quê?

— A vaga de emprego. Eu consegui, amor!

— Sério, Sung? — A velocidade que o chinês levantou do sofá foi tão rápida que sentiu uma leve tontura tomar conta de si por alguns milésimos de segundos, mas ao vê-lo concordar e sorrir, subiu em seu colo e o abraçou com força. — Você vai conseguir construir sua vida, Ji!

— Sim, e-eu vou poder pagar as dívidas que tenho... Eu vou ser livre!

— Eu não consigo acreditar nisso, amor. — Chenle diz vendo seu companheiro sorrir enquanto o ouvia.

— Eu preciso ir agora, eles querem fazer um teste comigo amanhã mesmo, pela manhã.

— Atendente, certo?

— Isso mesmo.

— Vá lá, você tem algum terno pra usar?

— Não, eu não tinha pensado nisso.

— Eu acho que tenho algum sobrando, talvez não dê certo porque você é alto. Mas vamos lá.

Acabou que no meio dos vários ternos do chinês, um preto coube em Jisung. A calça havia ficado um pouco justa, porém, a camiseta encaixou-se perfeitamente em seus ombros. Chenle observou com um sorriso satisfeito, admirando como o traje destacava a estatura elegante de Jisung.

— Olha só, não é que ficou ótimo em você? — O chinês comentou, ajustando delicadamente o colarinho do terno.

— Já tinha perdido as esperanças de encontrar algo que servisse no meu corpo. — Park riu, apreciando o reflexo no espelho. — Obrigado por me ajudar com isso, amor.

— Agora sim, você tá pronto! — Afirmou o menor, dando um beijo suave na bochecha de Jisung.

— Agora eu preciso ir, tá um pouco tarde e eu não posso me atrasar amanhã.

— Vai lá! Amanhã me conte tudo.

— Conto sim, eu prometo!

𝘆𝗲𝘀, 𝗶 𝗽𝗿𝗼𝗺𝗶𝘀𝗲. ══ 𝗰𝗵𝗲𝗻𝘀𝘂𝗻𝗴Onde histórias criam vida. Descubra agora