Banho de vinagre - Robin X Finney (Rinney e Harry Potter)

9. Ela bebe vinho ouvindo sofrência

eu devia parar de chamar isso de extras, então admito que são capítulos e sou preguiçosa para manter uma frequência, por favor me aceitem do jeito que sou 🕺

Robin e Finn estão com 16 anos de idade.

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Junho de 1982.

Finalmente as férias chegaram, os garotos não poderiam estar mais empolgados para passar uma semana inteirinha com as mães de Griffin Stagg antes que o sexto ano deles começasse.

Quando esteve na casa dos Arellano uma semana antes da viagem, Finn pôde presenciar sua sogra se lamentando por não ter sido a escolhida da vez. Julieta Arellano argumentou que apenas uma visita por ano era muito pouco e ainda sugeriu que os garotos deveriam visitar uma casa diferente à cada semana durante as férias, e que, de preferência, a primeira visita fôsse na casa dos mexicanos em questão.

Confortar a senhora Julieta foi fácil, Finn apenas precisou prometer que voltaria para o Arizona junto à Robin e traria a Gwendolyn consigo.

Com sua mãe, o cacheado prometeu que levaria todos que estavam na casa dos Arellano para Los Angeles na semana seguinte – isso incluía também a própria senhora Julieta. Caso quebrasse aquela promessa, lágrimas iriam rolar dos dois lados – não iria quebrar, seria trágico arruinar o plano das mais velhas.

O vôo não era longo, chegariam à Flórida em algumas poucas horas. A aeromoça passou silenciosamente perto dos garotos e ofereceu algumas revistas que apenas Robin se interessou. Na opinião de Finn vôos não eram para ler, eram para dormir, fora que qualquer brecha para uma boa soneca seria bem aceita no momento.

— Que horas são mesmo? — O cacheado bocejou deitando a cabeça no ombro de Robin, fechou os olhos quando sentiu o afago carinhoso das suas mãos em seus cabelos.

— Seis e cinquenta e quatro, tá bem cedo, devemos chegar no aeroporto no começo da tarde. — O Arellano beijou suavemente os cachos do seu namorado. — Vai dormir, mi amor?

— Uhum. — Finn respondeu sem abrir os olhos, todas as janelas do avião estavam tampadas e tudo estava tão silencioso que os garotos precisaram sussurrar para se comunicar, a situação inteira pedia uma soneca bem dormida.

— Te chamo quando estivermos chegando. — Conseguiu ouvir algo sendo folheado antes de cair no sono, deduziu que seu namorado estava lendo uma das revista e agradeceu mentalmente pelo carinho não ter cessado.

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Com muito pesar, o Arellano acordou seu namorado antes de pousarem. O rosto sonolento do garoto prevaleceu mesmo quando chegaram ao destino, percebeu que ele demoraria um pouco para despertar totalmente, então agarrou sua mão e lhe guiou para o saguão principal para encontrar com os outros.

Pelo que parecia eles foram os últimos a chegar no aeroporto, seus amigos estavam sentados numa das mesa da pequena lanchonete próxima da sala de embarque. Mesmo de longe podiam ouvir claramente Vance Hopper reclamando do preço do bolo de chocolate que dividia com Bruce e Gwen.

— E aí, amigos e Showalter. — Robin cumprimentou educadamente quando se aproximaram. Puderam perceber o olhar da garçonete atrás do balcão, nem poderiam imaginar o quanto o loiro havia enchido o seu saco sobre aquela pequena fatia de bolo.

Billy sorriu exageradamente para ele e ergueu os dois dedos médios no ar os girando em círculos. — Bom dia para você também Robin.

— Oi, gente. — O cacheado acenou para seus amigos, sua irmã veio ao seu encontro para lhe abraçar.

— Sua cara 'tá toda amassada, ainda 'tá com sono? — Bruce questionou quando notou seu melhor amigo bocejando.

— Como estaria com sono? O Finn dormiu a viagem inteira, vocês sabiam que ele ronca? O piloto precisou fazer um comunicado para os outros passageiros, tinha gente desesperada achando que eram terremotos. — O Arellano riu ainda mais da careta que seu namorado fez.