Banho de vinagre - Robin X Finney (Rinney e Harry Potter)

16. Segundo inverno!

quão insano seria criar um grupo de whatsapp pra essa fic? eu poderia ficar um dia inteiro falando sobre banho de vinagre :')

Robin e Finney ainda estão com seus 16 eternos anos, é o período de pausa para o natal em Hogwarts!

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Dezembro de 1982, baile de inverno.

Pasme, era inverno, e pasme ainda mais: o grupo de amigos se encontrava nas aconchegantes e quentinhas salas compartilhadas do castelo de magia e bruxaria de Hogwarts. Nevava lá fora e, realmente, precisamos citar a cena fofa que estava naquele local? Então, vamos lá!

Num dos grandes sofás mais próximos à lareira se acomodara um casal mais doce que o mel, sapos de chocolate e até mesmo chocobolas, um abraço e uma manta quentinha os envolvia. Griffin se convidou para participar do compartilhamento de manta um pouco afastado, mesmo que desejasse se aquecer num abraço também.

Gwendolyn, Billy e Donna estavam sentados próximos um do outro na tentativa de fugir do 'leve' frio do castelo.

Mesmo sendo fim de tarde, estava cedo demais para reclamar da gestão Dumbledore? Poxa! Um bruxo talentoso e milenar que não conseguia aplicar um simples feitiço para aquecer pequenos corpos adolescentes? No dia anterior, o qual Minerva havia aplicado e reforçado o feitiço de aquecimento, Finney sequer sentiu a necessidade de se encher de casacos, meias, luvas e cachecóis, apenas seu gorro estava favorável. Mas agora, com Dumbledore e suas habilidades talvez enferrujadas demais, o castelo parecia enfeitiçado com Petrificus Totalus.

Bruce e Vance estavam abraçados num dos sofás também próximos à lareira, o sonserino conjurou Incêndio duas vezes para que as madeiras pudessem aquecer a sala e não matar todos os bruxos presentes congelados.

Sim, nos dormitórios – monitorados pela boa vontade da professora Minerva, claro – o clima era agradável e Robin sugeriu centenas de vezes que seu namorado seguisse à torre oeste para se esquentar ainda mais, mas Finn apenas lhe dizia que ali estava suficiente.

— Como assim o baile de inverno é em algumas horas? — Donna questionou surpresa, nem havia percebido o quão rápido o dia passou.

As semanas passaram mais rápido que o previsto e o frio de dezembro voltara ainda mais intenso que o anterior, resultando em gripes e adolescentes em busca por elixires que os curassem antes do tão esperado evento natalino. Graças à Merlin, os pedidos infinitos aos céus de Gwendolyn para que tudo ocorresse bem e o instinto materno e protetivo de Bruce Yamada para com o sistema imunológico de um certo corvino dos cabelos cacheados, seu grupo havia se livrado da breve onda de espirros e corizas.

— 'Né? Você também não 'tá empolgada? Com sorte será ainda melhor que no ano passado! — Gwendolyn levantou-se, a lufana rodopiava alegremente pela sala. O vento criado pelo próprio movimento fez seu cachecol amarelo voar ao rosto de Griffin. — Ouvi dizer que as campeãs de Beauxbatons estarão ainda mais elegantes, sabe o que isso significa? Nós não podemos poupar gliter em nossas maquiagens, roupas e sapatos!

Griffin devolveu-lhe o cachecol antes das sessões de fofoca começarem. Tragam seus chás, achocolatados e sucos de abóbora pois aquele compartilhamento de informações sobre a vida alheia poderia se estender por séculos.

— Se continuar com esse objetivo será confundida com o globo da pista de dança, saladinha. — Hopper bufou cansado, o sonserino pensava em como usaria sua madeixas durante a noite e se lamentava por precisar da ajuda de seu melhor amigo, mexicano e trombadinha.

O mexicano fofoqueiro citado decidiu expor sua crítica construtiva ao grupo, mesmo que sem mover um único músculo da posição atual; esquentar seu friento Finney sempre seria mais importante que algumas meninas aperaltadas.