Minho gostava da organização do seu apartamento.
Era uma cobertura com três quartos enormes, mas o seu quarto era o único que possuía uma suíte privada.
A sala tinha uma parede repleta de janelas, que resultavam em uma vista deslumbrante de Seoul, já que se localizava próximo ao rio Han, e um sofá enorme de couro preto, que havia custado uma pequena fortuna. De certa forma, era a organização clássica de um alfa solteiro e sozinho.
Foi um choque ver que seu amado sofá de couro, havia sido trocado por um sofá cama de três lugares, um tapete enorme e felpudo no chão, com alguns brinquedos infantis espalhados.
O cardiologista amava o sofá de couro, ele não molhava, então ele podia tomar cerveja sem medo, o gozo não manchava o tecido, e ele nunca saía de moda.
– Cadê meu sofá? Aquele de couro preto, couro italiano, com cheiro de novo.
O ômega revirou os olhos, acompanhando os passos do marido com o filho no colo.
O cardiologista estava especialmente estranho. Após se levantar, tinha corrido enrolado no edredom até o banheiro, após pegar uma roupa no guarda roupas, escondendo a nudez. Como se Jisung não tivesse visto aquele pau milhares de vezes.
– Aquela coisa? Jogamos fora há mais de dois anos, amor – Um apito soou alto, o brinquedo nas mãos do bebê, possuía um apito interno, que era acionado quando o objeto sofria um aperto forte. Taehyun babava um mordedor em formato de frango de forma eufórica.– Seu bagunceiro, você ama fazer barulho, não é?
Minho ainda não tinha adquirido confiança suficiente em observar o bebê de quatro meses. Ele era uma pequena bola de gordura, com os cabelos espetados, as bochechas rosadas, a gengiva sem nenhum dente, e o pior de tudo, podia ser seu filho.
– Como assim? Aquilo custou uma fortuna. Você não pode se desfazer dos bens materiais das pessoas, ômega.
– E foi para a doação, e você mesmo que colocou no bazar beneficente, você esta esquisito hoje, segura o seu filho, vou fazer o café da manhã.
Minho só teve tempo de estender os braços, aceitando segurar aquela bola de fofura, que gritou emocionado ao sentir o cheirinho do pai alfa.
– Ei, o que você tá fazendo? – O médico arregalou os olhos quando o bebê simplesmente apoiou a cabeça na curvatura do seu pescoço, aspirando o cheirinho. – Seu malandrão...
A pequena criatura ficou quietinha ali, passeando com os dedos gordinhos no pescoço do médico. Com um pouco mais de segurança, o Lee se aproximou de um mural cheio de fotos, em uma parede da sala.
Haviam muitas fotos, e o alfa se surpreendeu em se ver na maioria delas, o tal Jisung estava presente em muitas delas, em algumas, eles pareciam um jovem casal abraçados. Algumas selfies típicas de casais, e a que mais o assustou.
Minho estava usando um smoking preto liso, com uma gravata preta simples, e seus braços estavam encaixados no braço do ômega, que vestia um smoking branco, especialmente limpo, os recém casados sorriam de forma radiante.
Uma foto de casamento
O Minho da foto sorria de forma tão larga, que o alfa sentiu uma coceira estranha no estômago.
Mais embaixo, havia uma foto de dele e Jisung, ambos usavam uma touca descartável nos cabelos, o ômega tinha o semblante cansado e suado, sorrindo de forma fraca, mas o pequeno embrulho repousando nos braços do cardiologista, deixava claro que era uma foto do parto da pequena criatura que segurava.
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The time is now - Minsung
Romance- Rodado não, Bang, eu sou um degustador - O Lee respondeu, abrindo alguns botões da camisa social branca que usava. - A vida é curta demais para transar só com um corpo, cara. Christopher ergueu uma sobrancelha, escutando os comentários insensíveis...