Capítulo quatro

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MILO CASTELO ON。

Saio da grande loja e ao chegar ao apartamento junto com Olivier ligo para Bárbara para saber como está indo seu primeiro dia na tal ordem, minha ligação não tem resposta, talvez lá não tenha sinal,ou ela estava ocupada em missões importantes...

Por mais que eu não queira participar disso, por motivos meus, eu não consigo parar de pensar como  seria estar na ordem, a sensação que tive ao fazer aqueles rituais, me senti vivo de certa forma mesmo sabendo que quanto mais me entia vivo mais eu morria, o outro lado tem muito a oferecer mais tem um preço, a minha sanidade era esse preço. Mas mesmo assim, mesmo sabendo que saber tudo é perder tudo... não consigo parar de pensar oque aconteceria se eu fizesse só mais uma vez... só mais um ritual... apenas para me livrar dessa abstinência terrível que me assola por dentro... Talvez Amelie possa me ensinar alguma coisa sobre ....

Perdido em a pergunta que sempre me corroe quando toma qualquer decisão,seja de falar ou não um simples bom dia com o vizinho.

E se ...

E se eu tivesse lutado mais?
E se não tivesse tanto medo...
E se eu falasse tudo que sinto ...
E se eu tivesse salvado meu pai de alguma forma?
E se ...

-Milo?...

Escuto uma voz, tão doce de se ouvir mas tão baixa que é necessário escutar com bastante atenção... gosto de pensar que de tantas pessoas na ilha Olivier me achou a mais legal, não me interesso em conhecer as outras pessoas pois Olivier é sem dúvida a pessoa mais legal que poderia conhecer... E se eu falasse isso pra ele? Será que ele me acharia estranho? Será que ainda seria meu amigo? E se...

- M-milo?  Você está bem? - Pergunta Olivier o encarando com certa preucupação.

-Oi? Diga Oli? - Digo deixando meus pensamentos de lado e encarando o menor, tão bonito com seus cabelos levemente molhados e seu pijama listrado.

- Hammm... me ajuda usar esse troço? - ele me pergunta com um secador em mãos, possívelmente de sua irmã, desde que Bárbara veio para cidade Amelie ajudou ela na questão da estética, ao meu ver Bárbara sempre bonita da forma que é mas a mesma quis arrumar mais o cabelo e por isso eu tive que aprender a usar secador e chapinha para ajudar as meninas com a hora da beleza.

- Claro! - digo alegrimente indo até a direção do menor que entrou no banheiro ao seu lado, lá conectou o secador em uma tomada próximo a pia, por algum motivo Olivier não me olhava nos olhos, não que eu o encarasse é claro...

Sequei o cabelo dele e penteie seu cabelo, não era muito longo seu cabelo mas estava mais crescido de quando o conheci. Brinco com seus fios conseguindo soltar alguns risos do menor, ah como é bom ouvir sua voz... e se eu--

- Milo.. - cochicha o menor por estar muito perto de meu rosto.

- Sim? - Pergunto no mesmo tom.

O jovem com as mãos levemente trêmulas segura a gola de seu suéter se aproximando de meu rosto, não sei oque fazer, não sei oque dizer, ele está muito perto mas porque isso não me emcomoda? Ah porque justo ele? Tantas pessoas nesse mundo porque tenho que sentir isso justo por Olivier? Eu definitivamente não quero perder mais ninguém, não quero ficar longe de Olivier mas sempre que estou com ele minha mente não consegue pensar em qualquer outra coisa a não ser ele, seu cabelo, seu cheiro gelado de menta, seu jeito de agir e falar, seu humor quebrado que ninguém entende muito bem... ele é meu melhor amigo e não quero perder sua amizade...

-Oli?

- Ainda seria meu amigo... se eu te beijasse? - Pergunta o menor com as maçãs de seu rosto afoguetadas, seus olhos fitavam cada detalhe de meu rosto, entrei em pane, senti meu coração bater mais forte do que seria humanamente possível, meu rosto ardia e de forma alguma me olharia no espelho nesse momento pois não queria deixar de observar essa sena.

Sem pensar em mais nada puxo Olivier para beijar seus lábios, queria sentir seu gosto a um bom tempo, sentir seu calor era maravilhoso e não queria deixar de senti-lo, talvez ele também não queira já que puxou meu pescoço para mais perto do mesmo que agora encostado na pia continuamos nosso beijo, o mais intenso e delicado beijo.

Sintos sua mão canhota descendo até minha cintura, meu corpo estreme ao sentir seus dedos sobre minha pele, por mais que faltasse ar não consigo deixar de explorar cada canto de sua boca,puxo seu tronco para mais perto pela sua cintura e sinto seus dedos entre meus cabelos me puxando levemente para trás, receoso me afasto de Olivier e o encaro nos olhos, poderia perguntar o porquê o mesmo estava vermelho idêntico a um pimentão mas eu possívelmente estava no mesmo tom que ele.

Escuto sua voz suave e ofegante:

- Ouviu isso? - ele me pergunta olhando para algum canto do banheiro, parecia estar desconfortável, talvez ele não tenha gostado?

- O que? - Pergunto olhando para os lados meio sem jeito pelo o ocorrido - hãmm Oli me desculpa, eu- eu devia apenas ter te respondido mas hamm...
Me perdoa não foi por mal ...

Espero segundos que pareciam dias a sua resposta, talvez ele me ache muito precipitado, talvez ele me odeie por isso... Não consigo e  nem quero imaginar minha vida sem a presença de Olivier...

-O que? Não não é que... não tá mesmo ouvindo isso? Parecia - o menor abre a porta do banheiro se assustando com um vulto em sua frente - AI MERDA! Tá loca!?

- EU?! E você que tá surdo carralho! Tô gritando pra você abri a porta e você tá aí cagando! Você disse que não tinha cu shasa! - o último comentário da francesa foi tão desnecessário que Olivier voltou a fechar a porta do banheiro em sua cara.

- Tá vendo Amelie, eu disse pra não esquecer as chaves na ordem! Deixa seu irmão usar o banheiro em paz! - Exclama Barbara por trás da porta.

- Ele tá construindo o banheiro é? Que demora do cacete só pra cagar hieum

- Amelie óia os modos!

- Aff  Bárbarra não começa vai, Oli sai daí menino. Eu preciso de um banho quase morri hoje! Oli!!! - A platinada continuou a bater na porta enquanto sua amiga foi em direção a cozinha para preparar o jantar, as batidas cessaram quando o moreno abriu a porta do banheiro saindo ele e Milo.

- Nossa que demo-- Milo? O que você -- ah tendi tudo! Cê tava pegando o pescador enquanto eu esmurrava a porta Oli?!

- Amelie dá pra parar! Que saco para de forçar tudo a sua volta mano! Tá... sufocando... - o mais novo entra em seu quarto próximo ao banheiro e tranca a porta deixando Amelie e Milo para trás.

- Hamm me desculpa Amelie.

- Oxe por? Menino não é um crime capital ser gay tá, só me explica desde quando cê tá afim do meu irmão - A maior muda seu tom de voz indo até a sala acompanhado do pescador.

- Quem tá gostando de quem? - Pergunta Bárbara lavando alguns pratos que se encontravam na pia.

- O Milo tá -- pera um instante, a Bárbarra não gostava de você?

- Não... Ela gostava do Miguel.. - A voz fraca e baixa do de cabelos claros apontavam sua vontade de chorar.

- Mas... - Amelie respira fundo e vai até a cozinha - Olha eu não tô entendendo nada disso aí, se resolvam e depois me chama pra conversar Milo.

Bárbarra se aproxima do pescador e acaricia seu rosto, o mesmo deixava escapar algumas lágrimas sobre seu rosto.

- Milo... não chora.

- Agente precisa conversar Bárbara...

- Tudo bem pode falar, e sobre você e o Oli? - Pergunta a de cabelos cacheados se sentando no sofá junto a Milo.

- É sobre você e o Miguel...
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Capítulo curto eu sei mas é o que temos kksk
Bebam água e se cuidem!
B

aey baey!♡

Capítulo revisado mas pode conter erros de escrita.

ᗒDepois de TiporaメミOnde histórias criam vida. Descubra agora