Meus odiados professores

7. Pessoas confusas, machucam pessoas incríveis

Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? 👀

Espero que gostem.

Obs: não sejam leitores fantasmas 👻👻👻, Comentem!!!

Boa leitura.

— Terça-feira, 24 de março de 2022, São Paulo, Brazil 08:40 —

Estou nervoso.

Para ser sincero, estou bem nervoso para às aulas de Anastasia com Giuliana hoje. Não devo nem mencionar, o quão o nervosismo preenche meu ser.

Tenho total noção que Anastasia não sente confortável com Giuliana, e isso sim é preocupante! Minha esposa consegue ser a pior quando se permite.

Saio de minha sala de aula, para ir no banheiro. Okay, okay! Talvez eu esteja dando uma fujidinha da sala de aula, apenas para espiar o que está acontecendo.

Ao sair da sala de aula, que não ficava tão distante da qual Anastasia estava dando aula, me deparei com Giuliana sentada no chão, sendo dormindo para ser honesto.

Não entendi o que havia acontecido, mas ao que, parece que a jovem menina está cansada demais. Tanto que, estava até delirando e falando nada com nada.

Eu até poderia passar direto, ignorar totalmente o fato de ter uma loirinha quase caindo no chão de sono. No entanto, sou fraco demais para deixar isso passar despercebido.

— Merda, Giuliana. — Estava puto comigo mesmo. Eu não deveria nem dará mínima para você, mas não, ao invés disso, estou pegando ela no colo.

Lhe envolvo em meus braços, sentindo o seu corpo pequeno absorver o meu bem musculoso. Imediamente, ela se aconchegou mais em meu pescoço, afim de sentir o meu cheiro. É, aquilo me dava arrepios...

— Alex... Você voltou. — Alex? Quem é Alex? Por que você está me chamando de Alex? Pareço ser Alex, Giuliana? Não sei por que caralhos, aquilo mexeu comigo. Mas, sei que mexeu!

Tentava voltar a respirar novamente, mas tudo que conseguia sentir era raiva. Raiva de um cara que eu nem conheço, mas que por um motivo, estava em seus pensamentos.

— Vamos para casa, Giuliana. — Falo baixo, para que apenas ela pudesse me escutar. Enquanto, passei pelos corredores, carregando aquela pequena menina, em corpo de mulher.

No entanto, havia me esquecido das chaves de minha casa. De meu carro, havia deixado tudo meu naquela sala de aula. Merda! Serei demitido, não posso fazer isso.

Desculpa, Giuliana. Eu juro que queria ter te deixado em casa, aonde pudesse descansar. No entanto, tenho minhas obrigações, ao qual não posso fugir.

Resolvi te deixar na sala dos professores mesmo, pelo lá, tinha um sofá confortável para que pudesse reporsar melhor.

Percebi que sentia um pouco de frio, então, logo trato de tirar minha blusa, e coloquei por cima dela. Também por motivos de lhe dar mais conforto. Não que eu me preocupe com seu conforto, longe de mim!