2. Eu não gosto da sua esposa.

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Depois da entediosa apresentação de minha mãe, fui correndo para sair da sala

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Depois da entediosa apresentação de minha mãe, fui correndo para sair da sala. Mas, logo fui impedida por Ricardo.

- Ah! - Falei furiosa. - me deixa em paz. - eu falei para o mais velho.

- Iria deixar em paz, se você ao menos me respeitasse. - ele disse me seguindo até o auditório. - Não precisa fazer meu dever. Apenas assistia as minhas aulas.

Ele tentou uma vez na vida se compreensivo. Não vou mentir, o provocava. Apenas para um dia, quando ele tivesse possesso de raiva, me fodesse nessa mesa dele.

Mas, parece que esse meu fetiche foi por água abaixo quando vi sua esposa... Eles parecem feitos um para o outro. Não vou mentir, senti um leve incômodo.

Ricardo é o professor de ortopedia da faculdade, e ele é extramamente bom no que faz. Não é atoa que minha mãe o escolheu a dedo e paga uma fortuna para o mesmo.

Quando cheguei aqui na faculdade, assim que bati os olhos no mesmo, senti minha intimidade pulsar dentro de minha calcinha que se encharcou.

E era exatamente o que estava acontecendo comigo novamente, o olhando dando aula tão sexualmente me fazia ter pensamentos impróprios com meu professor gostosão.

Ele falava algo, mas eu não prestava nenhuma atenção. Minha atenção estava no meio de suas pernas, que apesar de não estar duro. Havia um volume notável alí presente.

- entendeu, Senhorita Safra? - Ele me olhou com aqueles olhos negros, que fizeram minhas pernas se cruzarem imediatamente.

- sim. - menti. Estava excitada... Por isso, que eu sempre faltava em suas aulas. Menos em provas... Mas, o máximo que eu pudesse faltava. Por que eu sei que se viesse, iria ter que me tocar depois.

- Então me explique exatamente o que eu falei. - Ele me provocou, o mesmo sabia que eu estava no mundo da lua.

- não quero, não sou paga pra isso. - O respondi de maneira rude. Essa era minha forma de mostrar meu tesão incubado... O odiando.

- Não quer ou não sabe? - Ele ousou perguntar. O que me fez morder os lábios nervosamente... Desgraçado!

- Vou sair da sua aula, Professor. - Digo arrumando meu material, e me levantando do auditório. Vejo Ágata me olhar com medo da reação de Ricardo.

- Fique a vontade. - Foi a única coisa que ele falou, passei pelo menos, sentindo seu cheiro gostoso de perfume caro. - Mas, devo alertar-lá que se continuar assim, terei que dar aulas particulares para a senhorita.

Deus, não! Não! Não. Mil vezes, não.

Não sei o que faria em um local sozinha com ele, o olhei de relance e por ele me olhava com aqueles olhos verdes atrevidos.

- Com a permissão de quem, posso saber? - Levantei meu queixo, dando um sorriso debochado para o mesmo. - Sou maior de idade, posso fazer o que bem entendo. E nesse momento, eu entendo que não quero vê-lo.

Antes que ele pudesse falar qualquer coisa, andei até a saída da sala de aula, mas mesmo assim, pode sentir seu olhar furioso queimar em minha pele.

Assim que pisei o pé fora daquela sala de aula, carinhosamente apelidando por mim " inferno ". Vejo minha mãe vindo até a mim, sem me ver ainda. Conversando com a tal de Anastasia.

Droga! Porra! Caralho! Queria me xingar nesse exato momento de todo que é nome. Eu só me fodo, impossível.

Mamãe já está no meu pé com esse assunto de mim faltar muitas aulas de Ricardo. Sem sombras de dúvidas, aquele filho da puta havia comentado com ela.

Olhei para um lado e para o outro, droga Giuliana! Eu não iria me esconder dentro do armário de limpeza, certo?

Sim, eu iria.

Rapidamente, entrei no armário de limpeza, e vejo minha mãe e Anastasia pararem bem na minha frente para conversarem! Porra, tô quase sem ar.

- Sim, sim. - Minha mãe se apoio no armário, agora que eu fico sem ar mesmo.

- Diretora, preciso falar algo com a senhora. - Anastasia disse, sua voz diferente de hoje mais cedo, parecia mais calma e suave. Apesar de possivelmente, ela ter o dobro de minha idade. Devo confessar, Ricardo teve um bom gosto.

Anastasia era linda, tinha olhos azuis, era loira e também alta. Deveria ter lá pro 1,70. Parecia uma modelo desfilando com seu corpo magro, mas também não tanto. Além de bonita, era inteligente. Ela é simplesmente... Perfeita.

- Pode falar, Senhora Leblanc. - Minha mãe falou formalmente, enquanto eu estava suando alí com o calor. Brasil é quente para caralho! Bem diferente de Nova York. Que só fazia frio... Sinto saudades da cidade que tanto me apaixonei.

- Giuliana Safra é sua filha? - A professora de pediatria perguntou. Arregalhei meus olhos imediatamente quando ela disse meu nome.

- Sim, ela é sim. Por que algum problema? - Minha mãe Eloise sempre foi a mais rígida dentre meu pai e minha mãe Amélia.

- Bem, não exatamente comigo. - Ela suspirou e ajeitou seu cabelo, tirando algo de sua bolsa. - Está vendo isso, Diretora?

Puta merda! Tô fodida, era uma aranha de plástico dentro de um saco plástico. Eu havia comprando uma aranha semana passada e coloquei na bolsa de Ricardo.

Ainda lembro-me bem, do seu grito quando fui a barata que até então, ele pensou estar viva. Pela ficha de trabalho, havia muitas coisas que eu conseguia saber. Não que eu estava dizendo que eu vim para a faculdade no meio da madrugada para pegar a ficha de Ricardo, J - A - M - A - I - S. Sim, eu fiz isso.

- Que isso? E o que tem a ver com Giuliana? - Apesar da minha mãe ser uma verdadeira fera comigo, me protegia muito também.

- Sei que pode parecer mentira, mas não é. Se quiser, vários alunos irão confirmar para a senhora. - Ela disse e minha mãe pegou a barata de plástico da sacola transparente. - Não é de Hoje, que sua filha vêm irritando ou até atormentando fora mesmo da sua área de trabalho.

Essa mulher está ficando maluca só pode! Ela quer me foder? Porra! Eu tô ferrada.

Eu já te odeio o dobro que já te odiava.

- Mesmo na área de trabalho, já acho uma enorme falta de respeito ao professor. - Ela disse com firmeza. Eu estava pronta para arrombar aquela porta de metal e dar uma bela porrada em seu rosto bonito.

- Então, peço que tome as devidas providências como aluna ou como quiser tomar. Me preocupo com meu marido... Ultimamente, ele anda bem estressado. - Ela suspirou pensando pensar. Colocou suas mão na cintura e olhou novamente para minha mãe.

- Não digo para ser severa, mas ficar ligada também com as questões de aulas. - Ela avisou, e minha mãe cruzou os braços já irritada com aquilo. Odiava receber reclamações minhas. Droga, droga.

- Pode deixar que terei uma conversar com ela nesse exato momento como Diretora. - Ela afirmou. Que? Agora? Deus! Você tem algo contra sua própria filha? - Ela não sairá impune.

Minha vontade era matar esse Anastasia, aquele X9 do cacete!

- Obrigada por me avisar, Leblanc. - Ela disse se virando e saindo em direção a minha sala da aula. Droga! Eu tô fudida. Isso que eu estou! F-U-D-I-D-A!

Meus odiados professores Onde histórias criam vida. Descubra agora