𝗦𝗧𝗔𝗬 𝗪𝗜𝗧𝗛 𝗠𝗘. ━━ 𝐫𝐢𝐧𝐧𝐞𝐲 ⭒

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𝗙𝗜𝗡𝗡𝗘𝗬 𝗕𝗟𝗔𝗞𝗘.

Acordei de madrugada sentindo vontade de vomitar, levantei rapidamente e fui até o banheiro do meu quarto. Abri a tampa do vaso sanitário e vomitei tudo, até oque não tinha para vomitar. Coloquei tudo pra fora e em seguida escovei os dentes, ainda não me sentia bem, minha cabeça estava rodando.

Após escovar os dentes fui para a cama novamente, mas para a minha surpresa, Robin estava sentado de braços cruzados me encarando.

— O que foi? — Perguntei me deitando.

— Você anda comendo direitinho? — Ele também perguntou, sua voz estava rouca.

— Hm... Mais ou menos, ás vezes eu só almoço, e é bem pouco. — Falei.

— Finney Blake. — Ele chamou minha atenção, seu tom de voz me deu um certo medo porém disfarcei.

— Me desculpa? — Falei olhando para ele.

— Só te desculpo se começar a comer direito.

— Vou tentar. — Bufei.

— Vai tentar e conseguir, meu bem. — Ele me deu um beijinho no maxilar.

— Minha cabeça ainda dói um pouco. Acho que o remédio não adiantou... — Murmurei.

— Acho que vamos ter que ir ao hospital caso não passar, hm? — Disse fazendo um carinho nas minhas costas.

— Não quero. Odeio hospitais... — Choraminguei para ver se ele sentia pena.

— Então se esforce para melhorar. — Ele riu — Prometo te ajudar nisso, docinho.

— Obrigado, você é o melhor ami... Você é... Você é o que? — Perguntei rindo.

— Não sei, acho que não precisamos definir isso agora. — Falou enquanto aproximava nossos rostos.

Dei apenas um selar em sua bochecha e logo sorri, o abraçando. Inalei seu cheiro que agora parecia mais suave, era gostoso. Comecei a cheirá-lo igual um cachorrinho, enquanto ele ria das cócegas que fazia ali. Comecei a beijar seu pescoço levemente, Robin parou de rir e um silêncio se alastrou no lugar.

Enquanto beijava seu pescoço, sentia seu coração acelerado, acabei me segurando para não soltar uma gargalhada. Mordi o local arrancando um grunhido de dor do garoto, logo me afastei e comecei a rir.

— Seu cachorro! Dente afiado do caralho. — Ele disse dramático.

— Não foi tão ruim assim, vai. — Sorri igual ao coringa — Tô' com sono.

— Dorme.

— Medo de ter pesadelos. — Suspirei.

— Vou estar aqui para proteger você. — Ele me puxou para si.

Deitei em cima de seu peito, ele nos cobriu e agora conseguia ouvir perfeitamente os seus batimentos cardíacos, fechei os olhos sentindo o sono vir, meu corpo se relaxou e eu adormeci.

[...]

Acordei mas não abri os olhos, comecei a tatear a cama procurando Robin, mas não o senti. Abri os olhos com certa dificuldade por conta da claridade, sentei na cama e fiquei olhando para o nada. Normalmente eu faço isso.