caos em 2023 - Janja e Lula

Capítulo 6

Criei ânimo agorakkkkkk, então trouxe esse quase de madrugada pra vcs!!
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E com muito custo conseguimos sair daquele caos todo nos portões daquela escola.
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Já no palácio decidi pedir a primeira dama para que fôssemos a essa maldita festa em que Heitor implorou para ir. A primeira dama permitiu e disse estar feliz por conseguirmos nos enturmar de forma tão rápida. O que ao meu ver não era algo tão bom assim. Eu tinha uma vontade gritante de apenas dizer à ela que estava indo por insistência de meu irmão. Mas não o fiz. Não queria estragar a alegria que o mesmo estava sentindo.
Nós dois estávamos nos trocando. Era por volta das 20:12.p.m. . Foi quando ouvimos a voz do presidente Luiz Inácio anunciar sua chegada para sua esposa, a primeira dama. Ela o cumprimentou e pediu para que conversassem, provavelmente para dizer sobre a festa em que iríamos. Meu irmão saiu do banheiro já todo arrumado, ele vestia uma calça preta, com uma camisa social por baixo de uma camisa preta estampada com algum desenho, e em seus pés ele tinha um tênis branco da fila. Ele se aproximou de mim, prendendo seus cabelos em um rabo de cavalo. Fiz com a mão para que ele ficasse calado pois queria ouvir a conversa que estava acontecendo no corredor.

—Eu não acho que seja uma boa ideia eles irem a uma festa. — a voz do presidente dizia firme — Eles não irão! — respondeu.

— Eles são só adolescentes, precisam se divertir, curtir a vida, eles precisam viver um pouco, meu amor! — a primeira dama saiu em nossa defesa — Eu sei que por conta de nós e nossos nomes eles vão provavelmente estar em perigo, mas nada vai os ocorrer. Não podemos deixa-los não viverem um pouco. — silêncio, absoluto silêncio.

— E se algo os acontecer Janjinha? Eu serei o responsável! — o presidente disse depois de alguns minutos de silêncio.

— Tenha o ódio do povo, mas não deixe que eles dois te odeiem.. — a primeira dama falou rapidamente como se já o conhecesse o suficiente para saber o que ele iria falar.

— E qual seria a diferença? — encarei meu irmão, que olhava fixamente para porta.

— Eles importam! — a primeira dama falou, e ouvimos um suspiro de rendição.

— Certo. Mas.. não os deixe chegarem muito tarde. — sorri para meu irmão e fui me arrumar rapidamente no banheiro para irmos.

Coloquei uma calça estilo a de meu irmão e a mesma camisa preta, com a única diferença sendo a camisa com manga longa de dentro, que coloquei de gola alta e lã por sentir bastante frio, em seguida um tênis branco plataforma da all star. Sempre gostei de me vestir com roupas mais largas e masculinas, principalmente quando tinha que ir para rua sem meu irmão. Era uma sensação de segurança à mais que eu sentia. E com isso acabei me acostumando com esse tipo de estilo de roupas. Deixei meus cabelos soltos, sendo essa uma das pequenas diferenças entre mim e meu irmão.
Nós dois saímos do quarto quando era umas 20:43.p.m. dando de cara com o presidente e a primeira dama na sala de estar aparentemente conversando. Ao nos verem, o presidente se levantou vindo até nós, junto a primeira dama que estava sorrindo.

— Boa noite gêmeos. — ele falou, e nós dois nos encaramos.

— Boa noite.. — acabamos falando juntos.

— Fiquei sabendo que irão a uma festa. Não cheguem tarde, e se tiver bebida alcoólica.. tomem com moderação! — ele disse aparentemente brincando, recebendo um tapa no ombro da primeira dama— É brincadeira!.. Enfim, não aceitem bebidas que vocês não viram a pessoa servir, não fiquem só com alguém desconhecido, e qualquer coisa liguem imediatamente para Janja ou para mim, certo? — nós dois assentimos.

— Vamos? O Mateus já está nos esperando! — fomos junto com a primeira dama, eu sendo a única a acenar um tchauzinho para o presidente sorrindo, que retribuiu o ato.

Sentei atrás, e dessa vez meu irmão também, a primeira dama estava em nosso meio, ela nos passou algumas instruções e reforçou as instruções que o presidente havia nos dito a alguns minutos atrás. Foram quase trinta minutos para chegarmos até a casa daquele garoto. Meu peito batia forte por medo, receio e até mesmo arrependimento de ter apenas aceitado as birras de meu irmão. O fato era que aquele garoto não me passava confiança alguma para que eu pudesse sequer estar no mesmo ambiente que ele. Mas aqui estava eu na porta de sua casa, por conta de meu irmão. A primeira dama disse que ficaria com o carro estacionado ali por mais ou menos quinze minutos para se caso a gente não quisesse continuar por lá era apenas entrar e ir embora, mas que após esse tempo ela iria presumir que iríamos continuar e deixaria-nos divertir um pouco. Nós dois concordamos em um aceno e saímos do carro. Ela também saiu do carro, deu um beijo em nossas cabeças e se despediu da gente dizendo que se quisessemos era apenas ligar para a mesma que logo ela viria nos buscar. E mais uma vez a vontade de dizer que não queria estar ali me invadiu, e eu quase que disse, mas ao ver a empolgação estampada no rosto de meu irmão, desisti dessa ideia na hora. Faziam anos que eu não o via tão empolgado assim com algo, ele cuidou de mim e me protegeu do mundo. Eu devia isso a ele, e iria resistir a tudo que ocorresse por ele. Ele cuidou de mim, e agora era a vez dele curtir um pouco após nossos sofrimentos. O carro andou um pouco para frente até estacionar próximo a algumas árvores. Respirei fundo e encarei meu irmão que estendeu a sua mão para mim, na qual eu peguei e sorri para ele, que sorriu de volta para mim, e então entramos na casa...

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Me desculpem pelo capítulo curto, mas eu quis separar as coisas, principalmente que o próximo capítulo vai ser bem delicado....
Isso foi tudo por hoje meu povo, até qualquer hora!!!

Mini maratona - 3/3

Roupas usadas por eles:

Heitor -

Milena -