Quando aprendo amar

Aprendo a caminhar com minhas proprias pernas

Bem ela nunca teve medo de aprender coisas novas, mas isso não seria aprender e sim construir algo novo do zero, ela não fazia ideia de como comandar essa empresa gigante e teria que aprender sozinha praticamente, depois de um dia inteiro vendo para quem seu pai vendia as coisas a que preço o que ele comprava, o valor do salário de cada funcionário, claro ela não teria que cuidar disso sozinha, mas também não queria ser passada para trás. Quando deu cinco horas ela foi embora, dessa vez sua mãe estava dirigindo então não tiveram que se preocupar com policiais, o dia começou com muitas nuvens mas ficou ensolarado o resto da tarde e agora estava ficando frio, típico de Curitiba, ela estava ficando com sono, e acabou adormecendo no carro.
-bela adormecida acorde nós já estamos em casa.
-não me chame de bela adormecida.
-levanta desse banco velhota reclamona.
-estou com fome, vamos pedir uma pizza?
-não, arroz e feijão e bom as vezes e evita encontros desagradáveis.
-e quem vai cozinhar então? Melhor, co você sabe que ele veio aqui ontem?
-eu já fui jovem um dia querida, mas não me faça mais perguntas eu não me lembro mais a quanto tempo foi.
-hoje em dia temos cachorros, você tinha dinossauros.
-me respeite garota, você que e da geração todynho.
-ta bom então, velhota, mas enfim quem vai cozinhar?
-a gente vai comer fora.
-e cade todo aquele papo de que arroz e feijão e bom as vezes e blá blá blá.
-mas nós vamos comer isso, mas não aqui agora pare de reclamar e coloque seu casaco.
-está bem... Chata!
Elas foram a um restaurante chamado "continuo caseiro" ela arriscava dizer que era a melhor comida da região, e pediram arroz, batata frita e bife, bem Jhenyfer odiava feijão então ela dispensou, ela estava comendo quando ouviu uma voz atrás dela.
-ei garota você e bonita, vem sempre aqui?
Era impossível, ele estava perseguindo ela só pode ser isso.
-o que você está fazendo aqui Andriel ?
-eu fiquei sabendo que esse lugar está ficando muito bem freqüentado ultimamente.
-discordo de você... Ei mãe vou te esperar lá no carro as chaves por favor.
-mas Jhenyfer, você não comeu quase nada.
-perdi a fome.
-Jhenyfer nós precisamos conversar.
Andriel disse.
-olha cara eu não gosto muito de frases feitas, mas realmente uma imagem vale mais que mil palavras.
Ela disse e virou as costas e saiu, ele ficou apenas olhando ela passar pela porta, quando ela abriu a porta do carro ele puxou ela.
-eu não preciso de mil palavras, só preciso disso.
Ele a beijou tão apaixonadamente que não tinha como ela duvidar mais de seu amor por ela, depois daquele beijo e de ela se recuperar ela falou.
-olha Andriel não tem como eu dizer pra você que não te amo mais, eu estaria mentindo para mim mesma, mas acho que a gente sabe já chegou no limite, era ai onde tinha que acabar e foi ai que acabou e eu não sei se sou capaz de te perdoar e...
-Jhenyfer quando e estou perto de você e como se só existisse nós dois nesse mundo inteiro, intenda eu não preciso de mais ninguém, só de você e você quem eu escolhi e você que eu quero e você que eu amo, não tira o que eu tenho de mais valioso não se afasta de mim, e estou implorando pra você voltar pra mim.