L.D|2°Tem|

Capítulo 71

POV Dulce Maria.

Se aproximou do horários das 21:00 e o Poncho não havia mandando mensagem e nem ligado, o que me deixava confortável era porque a Anahi postou algo deles faz uns 20 minutos.

Maite e Belinda pediram comida pronta, mas lembraram que eu ainda estavam de resguardo, então prepararam algo líquido e quente para eu tomar, mas dá memsa forma comi o que elas trouxeram.

- e como foi o dia? - Maite olhou para mim e depois para Bel.

Esse era um dos costumes que tínhamos, e eu havia esquecido, chegamos há uma semana e ainda não tinha retornado a minha vida total.

- eu começo.- Bel mostrou animação após o silêncio que ficou.

Ela contou como foi o dia dela, os perrengue e tudo mais, assim como eu e a Maite também contamos, estava bastante cansada, mas tentava controlar meu sono, pois queria ver o Daniel chegar.

- Posso pegar ela? - Maite perguntou se aproximando do local que a Maria estava deitadinha.

- Sim, sen problemas.

- Que horas o Daniel chega? - Belinda perguntou.

- Era para estar aqui, vou ficar um tempo deitada esperando ele chegar, caso eu durma, me chamem.

Como todas nós estávamos cansadas, colocamos uma música para relaxar, cada uma escolhia uma música, eu coloquei várias dos meninos, não sei muito bem o momento em que dormi, mas acordei com o Poncho me chamando, a sala estava com pouca iluminação, olhei em volta e não vi o Daniel, voltei minha atenção ao Poncho e me assustei com as lagrimas nos olhos dele.

- Dulce, me desculpa, por favor me desculpa.

Senti uma pontada no meu coração, estava tentando entender o que havia ocorrido, onde estava Daniel e o compreender o choro do Poncho, minha mente ainda não estava acordada totalmente, mas um pensamento me corroeu por dentro, levantei do sofá em um pulo, Poncho segurou meu braço quando tentei andar.
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POV PONCHO

Daniel se soltou um pouco mais em relação ao Manuel, brincaram no playground que havia no lugar que estavamos.

- Papai, a Tia Anahi mora com o senhor? - Daniel perguntou com os olhos cheios de curiosidade.

- Sim, estamos procurando uma casa ou esperando um apartamento maior desocupar.- Olhei para o meu filho, ele parecia um anjinho, na minha mente passava vários pensamentos.- Para você ter um quarto somente seu, e o Manu um dele.

- O Manu vai ficar para sempre com vocês?

- Sim, Anahi é mamãe dele.

- Sério? De verdade? Ela teve na barriga igual a mamãe? - Sorri com o pensamento dele.

- Não, Dani, a Anahi é igual a sua mãe, você é o filho do coração, o amor mais puro no mundo da sua mamãe.

- Então quer dizer que existe outros filhos do coração?

- Sim, e o Manu é meu filho do coração também.

- E eu sou seu filho do coração?

- Por que a pergunta, Dani?

- Por que você é pai do coração do Manu e agora que estar sendo o meu também.

As palavras do Daniel foram como um soco, eu sabia que fazia ausência, me sentia mal muitas vezes, ainda não entendo como fugi da minha responsabilidade por muito tempo e como uma criança soube lidar com isso, pois sendo eu, nunca iria querer ver meu pai, até hoje tenho um receio da minha mãe.