CAPÍTULO 11 - CARTA ABERTA DE AMOR

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  Lila voltou dias depois e conversou com Natalina, foi breve, mas ao menos, não houve brigas e nem discussão

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Lila voltou dias depois e conversou com Natalina, foi breve, mas ao menos, não houve brigas e nem discussão. Lila se despediu e seguiu viagem com a tia, antes mesmo de ficar de maior.

Natalina estava triste, e sei que essa nova fase a assusta, mas sempre demonstro a ela que estarei ao seu lado, independente da situação.

O padre vem diariamente ver e conversar com Natalina, jamais imaginei que ele fosse se apegar tanto à ela.

Sempre que aparece, ele trás alguma coisa para Natalina, ou para o bebê. Basta que ela diga que quer algo e ele se prontifica em arrumar, seja um objeto ou algo que ela comenta que queira comer.

O padre, praticamente adotou Natalina.

Eu fico imensamente feliz com isso.

...

Estamos organizando tudo para nosso casamento, Natalina quer algo simples e vamos aproveitar o tempo primaveril para casarmos. Quero deixar tudo na mais perfeita ordem, então, começamos os preparativos. Também comecei aumentar nossa casa. Quero uma sala maior e um quarto para nosso bebê. Também estou investindo em conforto, e arrumando tudo que precisa.

Algumas coisas estavam velhas demais, então joguei fora e comprei outras novas. Nesse tempo em que nossa casa está reformando, ficamos na casa do padre. Ele insistiu muito, mas confesso que agora estou arrependido. Deveria termos ido para uma pousada, assim teríamos mais liberdade. Dormimos em quartos separados, e o padre vive de marcação.

No dia do nosso casamento, Lila e a tia de Natalina, compareceram. Foi bom ver que minha pequena perdoou a prima. Melhor ainda foi quando vi Natalina entrando na igreja com aquele vestido lindo, e sua barriguinha dando os primeiros sinais do nosso bebê. Na hora do sim, mais emoção. Eu estava tão feliz que queria só sair dali o mais rápido possível para ficar a sós com ela.

Fomos para uma pousada em uma cidade próxima. Acho que eu estava muito ansioso, pois saí mais cedo que o previsto da festa para seguirmos viagem.

- Nem ficamos muito na festa, acho que o senhor, estava muito ansioso para o meu gosto. - Natalina sorrir.

- Não vou negar, estava louco para finalmente ficarmos a sós. - Ela estreita o olhar para mim e deixo escapar uma gargalhada. - Não só para ficar com você mais a vontade, mas também para poder respirar sem o padre na nossa cola.

- Tenho que concordar com você. - Natalina respira fundo. - O padre não é muito fácil, mas confesso que aprendi a gostar dele, e muito!

- Meu pai é um bom homem.

Natalina concorda.

Ao chegarmos na pousada pegamos nossas chaves e vamos até o nosso quarto, seguro Natalina nos braços e entramos no quarto.

A levo até a cama e a deito, seu sorriso aumenta, e paro observando como ela é linda! Não só pelo físico, mas a pessoa, sua alma.

- O que foi?

COM AMOR NATAL: UM CONTO DE DE NATALOnde histórias criam vida. Descubra agora