CAPÍTULO 2 - VÉSPERA DE NATAL

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  Olho através da Janela, constatando que a festa do vilarejo começou

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  Olho através da Janela, constatando que a festa do vilarejo começou. Me assusto com as batidas forte em minha porta. Vou até ela, abrindo-a.

  — Padre!?

  — Não vai me convidar para entrar, meu filho? Esse pobre velho está congelando aqui fora. — Encaro o padre de cabelos grisalhos e rosto gentil a minha porta.

  — Padre, o senhor é tudo, menos um velhinho indefeso, e está muito bem por sinal, — Ele ergue uma sobrancelha. — quase fez um rombo em minha porta, de tamanha a força que bateu nela.

  Nos olhamos e rimos.

  — Entre, padre.

  Ele passa por mim, e fecho a porta o acompanhando até a pequena sala. Aponto para o sofá e ele se acomoda sem cerimônia.

  — O senhor quer uma… — Penso por um momento no que posso lhe oferecer que não seja alcoólico, ferrou!

  — Não se preocupe, eu estou bem, mas sei que tem uns biscoitos deliciosos. — Fala piscando.

  Sorrio e me levanto pegando o pote de biscoitos que ganhei de presente de Natal da vizinha hoje cedo.

  — Aqui padre. Mais alguma coisa?

  — Por hora está ótimo!

  Ele come alguns biscoitos calmamente. O observo tentando desvendar o que ele quer. E ao perceber meu olhar ele engole o que mastiga e se ajeita no sofá.

  — Nunca pensou em se casar?

  — Espero que não esteja pensando em me arrumar uma pretendente.

  — E seria uma má ideia?

  — Uma péssima ideia. — Falo sem rodeios.

  — Certo, mas não se preocupe que não vim por isso. — Estreito meu olhar, buscando na memória o que traz ele aqui.

  — Bem, deve estar se perguntando o porquê estou aqui. — Assinto. — Vim a mando de todos do vilarejo. A família que se mudou para cá a pouco tempo…

  — Sim, o que tem?

  — Sabe que aquele povo tem muitos segredos. Já viu as filhas deles? São muito estranhas.

  — Padre, achei que o senhor, como um líder espiritual, não julgasse as pessoas por estereótipos, entre outras coisas.

  — Natal…

COM AMOR NATAL: UM CONTO DE DE NATALOnde histórias criam vida. Descubra agora