𝐒𝐡𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐨𝐟 𝐛𝐥𝐚𝐜𝐤 | 𝐉𝐞𝐨𝐧 𝐉𝐞𝐨𝐧𝐠𝐠𝐮𝐤

𝐶𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 04

So love me like you do, love me like you do
Love me like you do, love me like you do
Touch me like you do, touch me like you do
What are you waiting for?

Fading in, fading out
On the edge of paradise
Every inch of your skin is
a holy grail I've got to find
Only you can set my heart on fire, on fire

Yeah, I'll let you set the pace
Cause I'm not thinking straight
My head spinning around
I can't see clear no more
What are you waiting for?
Love me like you do, love me like you do
Love me like you do, love me like you do
Touch me like you do, touch me like you do
What are you waiting for?

Love me like you do (Ellie Goulding)

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Que droga! Beije-me! Eu imploro, mas não me movo. Eu estou paralisada por causa de uma necessidade estranha, desconhecida, completamente cativada por ele. Eu estou olhando fixamente para a boca perfeitamente esculpida de Jeon, hipnotizada e ele está olhando para mim, seu olhar encoberto, seus olhos escurecidos. Ele respira mais rápido que o habitual e eu parei completamente de respirar. Eu estou em seus braços.

Beije-me, por favor. Ele fecha seus olhos, respira fundo e sacode brevemente sua cabeça como se respondesse minha pergunta muda. Quando ele abre seus olhos novamente, é com algum novo propósito, uma vontade de aço.

 ---— Dianna, você deveria me evitar. Eu não sou homem para você... -— ele sussurra. Primeiramente de onde que saiu isso? Segundamente, quem deveria decidir isso sou eu. Eu franzo minha testa para ele e balanço minha cabeça diante da rejeição. 

---— Respire, Dianna, respire. Eu vou ficar ao seu lado e irei te soltar agora -— ele quietamente diz e se afasta suavemente. 

A adrenalina percorre meu corpo, não sei se é por causa do ciclista ou da proximidade inebriante de Jeongguk, mas estou fraca e arrepiada. NÃO! Minha mente grita quando ele se afasta e sinto-me roubada. Ele tem suas mãos em meus ombros, segurando o comprimento de um braço, analisando minhas reações cuidadosamente. E a única coisa que eu posso pensar é que eu queria ter sido beijada, fiz isso malditamente óbvio e ele não quis. Ele não me quer. Ele realmente não me quer. Eu realmente estraguei o café da manhã. 

--— Estou bem. — eu respiro, achando minha voz.— Obrigada, — eu murmuro cheia de humilhação. Como eu poderia ter interpretado mal a situação entre nós? Eu preciso me afastar dele. 

--— Pelo que? -— Ele franze a testa. Suas mãos não saem de mim.

 --— Por me salvar. — eu sussurro.

 --— Aquele imbecil estava indo na direção errada. Eu estou contente por estar aqui. Eu me estremeço só de pensar no que poderia ter acontecido com você. Você quer ir e se sentar no hotel um pouco? — Ele me solta, eu me sinto uma idiota.

Com uma sacudida, procuro clarear minha cabeça. Eu só quero ir embora. Todas as minhas esperanças inarticuladas foram esmagadas. Ele não me quer. O que eu estava pensando? Eu brigo comigo mesma. O quê Jeon Jeongguk poderia querer comigo? Meu subconsciente zomba de mim. 

Eu me abraço e me viro em direção à rua e noto com alívio que o homenzinho verde do sinal de trânsito apareceu. Rapidamente atravesso a rua, consciente de que Jeon está logo atrás de mim. Fora do hotel, eu girei brevemente para enfrentá-lo, mas não pude olhar em seus olhos.

 --— Obrigada pelo chá e por ter concordado com as fotos. — eu murmuro. 

--— Dianna… eu… — Ele para e a angústia em sua voz exige minha atenção, então eu o olho, de má vontade. Seus olhos são como o deserto, enquanto ele corre a mão pelo cabelo. Ele parece destruído, frustrado e todo o seu controle evaporou.