𝐒𝐡𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐨𝐟 𝐛𝐥𝐚𝐜𝐤 | 𝐉𝐞𝐨𝐧 𝐉𝐞𝐨𝐧𝐠𝐠𝐮𝐤

𝐶𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 08

Sex has become all I know about you
Memories of those filthy things that we do
There is not one single thought that is left after sex with you
Should've left my pants on this time
But instead you had to let me dive right in
Should've left my pants on this time
You let me dive right inWait... it's my ass and
Your perfume
It makes temptation hard to refuse
So I guess we undressed
To have sex
Dirty sex [...]

                        No Sex (Limp Bizkit)
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Jeongguk percorria seu estúdio de um lado
para outro passando as mãos pelo cabelo. Dianna queria saber o porquê dele agir desse modo, não entendia o nervosismo, será que é tão ruim assim?

—---— Porque não me contou que era virgem? — ele diz zangado. 

—---— Não vi razão nenhuma para isso. Não saio por aí falando sobre a minha vida sexual ser uma grande merda. Além disso… acabamos de nos conhecer. — Olho para as minhas mãos. Por que me sinto tão culpada? E por que está com tanta raiva assim? Olho para ele. 

—---— Bom, agora você sabe mais de mim — diz bruscamente, e aperta os lábios. —Sabia que não tinha muita experiência, mas... virgem! — Ele fala como se fosse a pior coisa do universo. — Que inferno, Dianna, eu acabo de te mostrar... — queixa-se. — Que Deus me perdoe. Mas já beijaram você alguma vez, que não tenha sido eu? 

—----- O'Quê! Mas é claro que sim, — respondi tentando parecer ofendida. Ok, talvez, duas vezes, mas isso não importa.

—---— E nenhum homem a fez se apaixonar? Eu realmente não entendo. Tem vinte e um anos, quase vinte e dois. Você é bonita. — Voltou a passar a mão pelo cabelo. Bonita. Ruborizei de alegria. Ele me acha bonita. Entrelaço os dedos e olho para ele fixamente, tentando disfarçar meu estúpido sorriso. Talvez ele seja míope, meu subconsciente adormecido levanta a cabeça. Onde estava quando eu necessitava dele? 

—---— E você está realmente falando sobre o que quero fazer, quando não tenho experiência? Junta suas sobrancelhas outra vez. 

—---— Por que evitou o sexo? Me conte,  por favor. Encolho os ombros. 

—---— Ninguém realmente, você sabe... — Ninguém me fez sentir assim, só você. E no final, você é uma espécie de monstro. — Por que está tão zangado comigo? — sussurro. 

—---— Não estou zangado com você, estou zangado comigo mesmo. Eu pensei que... — ele suspira. Ele olha atentamente para mim e balança a cabeça. — Quer ir embora ? — me pergunta, em tom gentil. 

—---— Não, a menos que você queira que eu vá — murmuro. Não …eu não quero ir embora.

—---— Claro que não. Eu gosto de tê-la aqui. — Ele me diz franzindo o cenho e dá uma olhada no relógio. — É tarde. — E volta a levantar os olhos para mim. — Você está mordendo o lábio. — Diz-me com voz rouca e me olha especulativo. 

—---— Desculpe.

—---— Não se desculpe. É que eu também quero prová-los. Fico boquiaberta... Como pode me dizer essas coisas e esperar que não me afetem? 

—---— Venha. — Ele murmura. 

—---— O que? 

—---— Vamos arrumar a situação agora mesmo.

—---— O que quer dizer? Que situação? 

—---— Sua situação, Dianna. Vou fazer amor com você, agora. 

—---— Oh. —  O'Que? Sinto que o chão vai desmoronar, minhas pernas estão moles, minhas mãos soam, de repente minha visão ficou turva, puta que pariu eu acho que vou ter um derrame, sempre quis fazer isso mas eu nunca pensei que seria agora.