Gun alugou recentemente um belo apartamento em San Francisco. A última coisa que ele gostaria era dividi-lo com alguém, mas logo surge um jovem bonito e controlador, chamado Tinn,que insiste que o apartamento é seu. Então ele muda a fechadura de cas...
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Pov°Tinn
Gun disse que ia me ajudar a encontrar a luz, sei lá algo assim, mas sabe aquela intuição que você tem e insistir acreditar nela? Então é isso que está acontecendo, comigo, sinto que não estou morto, mas sei que algo de ruim aconteceu comigo, porque não é normal um humano atravessar as paredes ou os móveis da casa. Até pensei, na hipótese de eu ser um mutante, mas descartei essa possibilidade, estou assistindo muito filme de heróis isso sim.
Uma coisa que não entendia, o porquê conseguia lembrar de algumas coisas, mas não conseguia lembrar de quem fui? Será que fui uma pessoa muito ruim? Um serial killer? Aí Deus está me castigando a vagar assim na terra? Porque só o Gun consegui me ver? O que ele tem de tão especial?
Realmente deve ser um castigo, de Deus ficar com Gun, não é possível fica vendo esse, cara, abusando do álcool e só trabalhando no emprego insuportável dele. Sei que é insuportável porque já acompanhei ele no trabalho, por contra vontade dele é lógico.
— Eu disse, para você ficar aqui? — ele disse, entrando, no apartamento.
— Ia ficar aqui sozinha? — falei resmungando, atrás dele.
— Não é necessário, só sai com seus amigos fantasmas — ele disse, abrindo a geladeira e pegando uma cerveja.
— Porque você insisti dizer, que tenho amigos fantasmas? — perguntei, revirando olhos quando vi, ele bebendo.
— Você é uma fantasma, não é o óbvio?
— Você é o que? Unicórnio, ou é fantasma.
— Não, estou mais vivo que você.
— Não se contínua bebendo, assim todos os dias.
— Meu fígado, minhas regras — ele disse, dando um gole na cerveja.
— Se você ainda tiver um fígado né.
— Tinn, para de ser controlador.
— Controlador? Cara qualquer um sabe, que você não come comida saudável, direito, nem se hidrata direito — ele ia, abri a boca, mas fui mais rápido — antes que você, diga algo, cerveja não é água.
— Não ia dizer nada, ia perguntar se você já encontrou a luz.
— Ainda, não.
— Então fogo? — ele pergunto, bebendo mais um pouco.
