Capítulo 6: Sorvete de framboesa

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Ponto de vista do Louis

- Ah Lou Lou! Você tá tããoo apaixonado..- Exprimiu apertando minhas bochechas

- Tira as mão de mim Malik. - Me esquivei de seu contato. - E daí se eu estiver também... A vida é bela, meu amigo,  a vida é bela!

- Lou, só... vá com calma tá.  Eu não quero ter que deixar de transar com meu gatinho para ter que passar a madrugada enxugando suas lágrimas.

- Aaa! E sou eu que estou apaixonado né? Você não vai ter que deixar de transar com ninguém por mim. Eu não espero isso de você mesmo. – Dei de ombros fazendo-me de magoado.

- Para de drama seu gay.  Eu só não quero que você se machuque. Você nem conhece esse Harry direito e já tá todo babando.

- O dia que você conhecer ele você vai entender. Não tem como não babar. O homem é um P-E-C-A-D-O.  - Malik riu enquanto me ajuda a secar meu cabelo.

- Pensando bem... melhor não apresentar ele para você.

- Tá com medo dele te trocar por mim, baixinho?

- Na verdade eu não confio em você!

- Pode ficar tranquilo, eu só tenho olhos para um homem.

Gargalhei, e Zayn tacou o vento do secador na minha cara.

Terminei de me arrumar. Um jeans azul escuro, uma camisa de botão branca, fechada até a gola um casaco preto e vans branco. Confiro mais uma vez com meu colega de quarto se está tudo perfeito, e finalmente saio.

Paro em frente ao prédio, o mesmo que deixei Harry no outro dia. Desço do carro em direção ao interfone mas lembro que não sei o número do apartamento dele. Então, mando uma mensagem avisando que já estou aqui. No mesmo minuto ele responde que está descendo.

Se Zayn me visse agora diria que eu estou parecendo uma criança de 5 anos recebendo um presente de tanta ansiedade.

Em pouco tempo vejo Harry se aproximando. O mesmo sorri largo assim que me vê,  deixado as malditas covinhas a mostra.

Quando ele está perto o suficiente,  o pego delicadamente pelo pulso com uma mão,  e levo a outra mão em sua cintura, colando nossos lábios em um cedinho demorado.
O maior suspira em meus braços, assim que afasto minha boca da dele.

- Oi pra você também Louis.

- Oi Harry.  Sorrio grande.

Abro a porta do carro e espero ele entrar para então, fechar a porta e dar a volta. Entro e dou partida no carro.

- Então, para onde vamos?

- Ao teatro. - Falo convencido.

Vejo Harry me olhar de uma forma, que não sei decifrar e me preocupo que talvez tenha sido uma escolha ruim de lugar.

- Teatro?

- Se você quiser, podemos mudar os planos. - Digo, repousando minha mão direita em uma perna do Harry.

- Sem mudanças de planos. - Colocou sua mão sobre a minha, entrelaçando nossos dedos. - Eu amo teatro,  e faz muito tempo que não vou. Amei a escolha.

Indefeso L.SOnde histórias criam vida. Descubra agora