Capítulo 4 - Namoro

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Capítulo 4

Mikey estava ansioso enquanto dirigia sua moto. Tinha tomado uma decisão: ia pedir (nome) em namoro.

Pedir em namoro.

Tá aí uma coisa que o capitão da Toman nunca pensou que iria fazer. Claro, quando moleque já tinha gostado de algumas garotas. Mas (nome)... Nossa, (nome) o tirava de órbita.

Era estranho. Ficava horas no celular com ela. Sonhava com ela. Parecia que necessitava dela para viver.

É, ele necessitava.

Chegou na entrada no prédio e deixou a moto estacionada. Pensou por um momento no que os pais da (nome) iria achar se ela namorada e um delinquente. Mas quando viu (nome) aparecer, resolveu deixar esse assunto de lado.

— Oi, Mikey. — ela estava linda. Um vestidinho rosa florido e uma sapatilha nude. Um sorriso fofo estampava sua face.

— Você tá tão gatinha. — disse, a fazendo corar. Quando notou o que disse, também ficou vermelho. — Err... quer caminhar?

— Claro. — começaram a andar em direção à um parque perto do prédio. Enquanto isso, Mikey montava mil e uma formas de pedir (nome) em namoro, mas nenhuma parecia perfeita. E o pior: tinha medo de levar um fora bem dado. — Você tá tão quieto...

— É que... (nome), você... O tempo tá bom, né? — não sabia mais o que falar. — Cadê o Kenzinho e a Emma quando eu preciso de ajuda?

— Mikey, está com jeito de que vai chover. — deu uma risadinha. — Você tá nervoso. O que aconteceu?

— Eu tô? Nao tô nada! Eu só... Arg, isso é mais difícil do que eu pensei que seria. — respirou fundo e pediu ajuda para todos os deuses que conhecia. — (nome), você gosta... digo, o que acha de mim?

— O que eu acho de você, Mikey? Bem... Você é um cara tão legal. Eu... eu tenho vontade de te esmagar!

— Esmagar? — arqueiou a cabeça.

— É! Você é fofinho. — levou as mãos para as bochechas do Sano. — Tem um olhar doce. Você me olha de um jeito meigo. Isso me faz me sentir especial. Eu... me sinto protegida perto de você. Não quero me afastar. Eu acho que...

— Eu te amo, (nome)! — disse rápido, fechando os olhos. — Quero que você seja minha namorada!

(Nome) congelou no lugar, deixando Mikey nervoso. Era um fora. Pensou ele. Mas então a (sobrenome) sorriu e se jogou em cima de Manjirou.

— Eu aceito! Aceito e aceito! — agarrou ele pelo colarinho e lhe deu um beijo na boca. Mikey ficou afobado e levantou o corpo para não ficar estranho. Ao se afastarem, se sentaram num banco da praça.

— Tenho uma coisa pra você. — tirou do bolso do casaco uma caixinha. — Aqui...

— O que é? — abriu a caixinha. Era um colar com uma borboleta rosa. — Que lindo! Eu amei! Coloca em mim?

— Claro. — A nuca dela ficou à mostrando e isso deu uma vontade imensa em Mikey de chupar aquele lugar.

Pervertido.

— Eu amei! — abraçou o seu mais novo namorado.

— Quero que saiba que você é muito especial para mim. Te amo muito, primeira dama da Toman.

— P-Primeira dama?

— É assim que os meus amigos estão te chamando. Estou louco para apresentá-los a você.

— Parece que vai ser uma aventura. São tantos homens de preto prontos pra brigar.

— Fica tranquila. Se alguém te tocar, eu mato.

— Ok... — deram mais um beijo, dessa vez calmo e delicado.

Essa seria o começo de uma história de amor.

A primeira Dama da Toman Onde histórias criam vida. Descubra agora