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n/a: eu fiz esse capítulo bebê e mais nada. estamos com 1k de visualizações! comentem e me deixem saber se estão gostando ou não. eu volto, tá? bjs.

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Quando Meredith emerge do que quer que seja que a derrubou, é para a sensação de ardência nas pálpebras que fica pesada sob a explosão de luz. É apenas um teto quando ela consegue abrir os olhos. Ela conhece esse teto muito bem a essa altura, liso e branco. Ela não conhece nada além disso, honestamente. A visão dupla freia seu corpo de volta quando ela tenta se sentar.

"O que, o que está acontecendo?" Sua cabeça late, zunindo Meredith à loucura. Não há ninguém por perto? Dói demais olhar de lado, então ela prefere não investigar isso. Até sua voz a preocupava, era como se um ônibus tivesse passado por cima de sua traqueia. "Olá?"

Um anjo com asas entra pela porta. Ela não sabe quem é, mas é alguém e qualquer um serviria. "A paciente no quarto 442. Ela está acordada, diga ao Dr. Shepherd." A enfermeira se aproxima, Meredith pode ver seu cabelo curto e encaracolado e a verruga perto de seu olho. "Como você está se sentindo, querida?"

"Como uma porcaria. O que aconteceu?"

A enfermeira fica quieta por um segundo, ainda fazendo seu trabalho de checagem. "Uma jornada e tanto. Como está sua cabeça?" Ela pergunta, voltando para pairar onde Meredith podia ver seu rosto. Ela ameaça pegar a caneta barra lanterna e Meredith endurece em antecipação à sua dor. Mas a enfermeira não acende. "Vamos devagar. De um a dez, como-"

"Quatro. Apenas uma concussão. Vertigem, dor de cabeça. Como aconteceu? O que aconteceu com a minha cabeça?"

Ela guarda o objeto que torturaria Meredith no uniforme com um suspiro. "Um homem na balsa. Você não lembra disso?"

Não. "Um pouco."

"Qual é a última coisa que você lembra?"

Outra pessoa entra na sala, desta vez um médico.

Ele é alto e parece aliviado quando ela consegue reconhecer um sentimento naqueles olhos. "Aí está você." Ele diz, e logo a enfermeira conta tudo o que ela disse momentos atrás. "Diga-me quantos dedos eu tenho aqui." E então ele segura quatro deles até o nível dos olhos dela. "Mais dois."

Requer mais raciocínio do que ela pensava. "Seis."

"E quantos dias há em uma semana?"

"Sete. Sete dias."

Ele acende um pequeno sorriso. "Agora me diga, onde você está?" Um hospital seria a resposta certa. Mas ele não quer saber disso, ele quer que Meredith seja mais específica "Tudo bem se você não sabe."

Ela odeia isso. Meredith sabe o que isso significa e está ciente de que honestidade é muito importante naquele momento, mas merda. "Eu não tenho certeza." Ela pode mexer a cabeça agora porque faz isso para ver a origem do barulho na porta e não dói tanto quanto a última vez.

Uma médica super loira chega com um bebê nos braços. O que. Está. Acontecendo? "Por quanto tempo eu estive desacordada?"

Ele parece estar tão distraído com a médica quanto ela. "Menos de vinte e quatro horas. Você tem uma concussão e está deixando sua cabeça um pouco confusa, mas nenhum sinal de hipotermia persistiu. Traga para ela algumas bolsas térmicas de qualquer maneira." A enfermeira sai para cumprir. "Vi que a doutora Stevens trouxe a sua filha. Você quer falar com ela agora ou quer ficar sozinha?"

"O que?" Ela engole o nó na garganta, um peso de martelo se instala em seu estômago. Ela podia jurar que ele disse...

"Sua filha." Ele repete. "Ela não pode estar aqui, mas aparentemente alguém conseguiu trazê-la. Se for rápido, não precisamos contar a ninguém sobre isso."

Meredith olha novamente para o bebê nos braços da Doutora. Sua cabeça está latejando agora. "Tem certeza que está com a paciente certa?"

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manteiga de amendoim e outras alergias.Onde histórias criam vida. Descubra agora