manteiga de amendoim e outras alergias.

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n/a: vi algumas novas leituras e fiquei tão contente. obrigada por cada comentário e voto. cada mensagem é apreciada. aproveitem o capítulo!

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Nada nunca faz sentido. Com ela. Ainda mais agora.

Coisas simples que Meredith tenta acessar, como como ela pensou em um nome para sua filha, zumbiam e piavam em torno de seu hipocampo como um conjunto de armadilhas.

Se ela lembra de alguma coisa? Que bom. Sim, legal. Ela não lembra? Bem, quem se importa. Para o inferno com essas tentativas baratas de lembrança. Tudo a deixa ansiosa e confusa. Como o bebê em seu colo chorando por dez minutos consecutivos, e a falta de instinto maternal que corroía seu estômago.

Ela deve ter àquela altura, certo? Mas, também, ela tinha modelos suficientes para saber o que ser maternal significa? Ou isso é apenas algo com o qual você nasce com e Meredith é ruim em executar isso.

Seu curso de pensamento é interrompido quando a Dr. Yang, que ela já viu antes, entra com uma expressão antipática e se aproxima das duas para pegar a garota. "Com licença." Meredith permite, mas ela não quer. Mesmo que Harper esteja exibindo seus pulmões em um choro estridente, este é o período mais longo que Meredith passou com ela desde que acordou. "Eu preciso levá-la comigo agora, Grey. Você precisa de alguma coisa?"

"Minha filha." Meredith fala impassível, nivelando o olhar semicerrado da mulher. "Me devolva agora, por favor."

"Isso não vai ser possível. Ela está incomodando os outros pacientes com todo esse barulho. Você descansa, e ela volta mais tarde. Amanhã. Agora, onde está o responsável para eu fazer a... devolução?"

Meredith se estica o suficiente para arrancar Harper dos braços da médico, e a doutora não resiste, apenas revira os olhos para Meredith, que aninha a garota perto e só então ela para de chorar. "Eu não sei onde ele está."

"Olha, não quero me intrometer, nem nada, mas talvez a menina só esteja com fome." Dr. Yang aponta para Harper depois de olhar para seus sapatos brancos. "Já pensou nisso?"

Há algo peculiar em como ela é particularmente má, mas obviamente tenta compensar isso logo depois. Meredith se pergunta quantos dos que entram aqui são seus médicos, e quantos deles são apenas seus amigos, colegas de trabalho, tentando manter a discrição. Ela abre própria a bata para dar leite materno a Harper, e não parece estranho do jeito que ela pensou que seria. Foi um enorme alívio para Meredith ver o rosto rechonchudo de Harper relaxar, à vontade.

Franzindo os lábios, ela se vira para a médica, colocando-a sob um olhar hesitante. "Obrigada." diz Meredith. Ela está de fato grata pela dica. Olhando para baixo, para Harper, ela parece muito satisfeita com a solução encontrada, as pálpebras se fechando. "Ah, pobre garotinha."

"Ela parece bem. Você está indo... bem."

"Eu não sei." Meredith discorda completamente. "Você poderia..."

Dr. Yang a encoraja: "Eu poderia..."

"Não precisa, mas o tempo de visita está quase acabando e, você sabe. Se você vir meu pai por aí, pode dizer isso? Diga que eu-"

"Entendi." A mulher acena para pular todo o pedido repetitivo. "Claro." Ela se vira para sair.

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"Então, senhorita Grey, enquanto o conselho tutelar está a caminho, vamos fazer algumas perguntas."

"Claro." Meredith faz o possível para manter o rosto manso e não surtar, mas na verdade ela é apenas uma menininha mijando nas calças por dentro. "Estão levando ela?"

Agente Scott olha para ela enquanto aperta os quadris como um caubói. "Eles são os mocinhos aqui, senhorita. Acredito que sua filha estará segura com eles."

Ele acredita? "Olha, policial, Harper é... Eu acabei de conhecê-la, ou é o que pode parecer agora. Mas aquela menina? Ela é a minha filha. Minha. Levá-la para Deus sabe onde é realmente necessário?"

"Bem, há algum parente próximo?" Ele pergunta. Se a apatia fosse um rosto e uma figura, esse cara seria ela. Ele ganharia o papel. Meredith balança a cabeça. Se a mãe dela nunca apareceu para visitá-la, isso significa que ela está fora da lista. Não tem mais ninguém. "Então você pretende mantê-la aqui, em um hospital? Sob os cuidados de quem, exatamente?

"Não sei. Eu não sei, ok?" A raiva em sua cabeça está criando uma enxaqueca. "Não sei."

"Não vamos perder a calma, senhora. Estou aqui para fazer algumas perguntas, só isso."

O problema é que ela não quer responder a essas poucas perguntas. Seu pai escolheu desaparecer porque aparentemente ele era casado com alguém que morreu hoje. Então sua filha não tem ninguém além de sua mãe em um episódio de amnésia agora. E que diabos. Meredith não pode perder a calma agora? Entre todas essas circunstâncias de merda?

Dr. Karev, o estagiário, e uma cirurgiã ruiva muito elegante entram na sala bem a tempo de fazer o policial parecer um idiota. O homem parece estar apenas acompanhando, enquanto a Dra. Montgomery dá ao policial um clique intrigado com o queixo. Agora isso é intimidador. Ela está colocando todas as palavras de volta dentro da boca de Meredith. "Quem permitiu que ele entrasse aqui?"

"A enfermeira me indicou o caminho." Ele se aproximou da mulher. Ele está interpretando mal a coisa toda, dando a ela um olhar tão inapropriado que não deixa espaço para se perguntar no que isso deveria se traduzir. Nojento. "E você deve ser a Dr. Shepherd. A médica da paciente?"

"Sou eu quem vai dizer para você não incomodar a senhorita Grey." Ela diz ao policial, e ele sorri em resposta.

"Oh." Agente Scott aponta para Meredith. "Apenas fazendo meu trabalho aqui."

Dr. Karev coça a bochecha ao lado do cirurgião, quieto e despreocupado. "Por que não levamos isso para fora?"

É unânime e eles a deixam para discutir lá fora. Uma decisão pela qual ela é grata. Ela ainda podia ouvir burburinhos do lado de fora, claramente sobre ocorridos dos últimos dias desde o acidente. Ela tenta esvaziar sua mente como alguém rasgaria uma página. Não funciona. Algumas coisas simplesmente estão lá.

Um teto branco liso. Ursos de consolo. Uma lâmpada. Eles realmente poderiam fazer isso?

Eles poderiam tirar sua filha dela?

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