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n/a: oi, fui rápida. mais um. agradeço por todos os votos e comentários ao longo dos capítulos, tenho um carinho gigante por esse plot bobo de comédia romântica. esse aqui é o último que eu tenho pronto e talvez eu leve um tempo pra preparar o próximo? acho? até lá. boa leitura!

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A próxima vez que ela sonha com Addison tocando-a, é seu rosto que a cirurgiã toca. Ela está sorrindo suavemente para Meredith, e a interna flutua para fora de seu próprio corpo observando a cena de cima como um balão que fugiu para cima.

Ela acorda no hospital, paredes brancas cercam sua visão enquanto ela se deita em uma maca esquecida. Ela não está mais em casa, Karev está dando um peteleco em sua testa. "Não me toque." Ela rosna entredentes, de mau humor.

Seu colega de trabalho dá a ela um olhar estranho. "Ei, você não estava com Sloan hoje?"

Ela dá de ombros. "Ele disse que minhas mãos não foram feitas para a plástica. Ele também disse que eu deveria tentar sorrir de vez em quando. Ele me disse para sorrir. Mais de uma vez. Dá para acreditar nisso?"

"Vou te dizer uma coisa, você está péssima."

Isto é ridículo. Ela não está... péssima. "Saia daqui."

Ele abre um sorriso, oferece a ela a mão que a ajuda a se levantar. "Ah, qual é, por que isso importa? Não estamos todos? Estou acordado há quarenta e duas horas."

Ele não está errado. Não é tão reconfortante quanto ouvir que Dr. Sloan é de fato um idiota e que ela não precisava sorrir para ser boa no que faz, mas é um bom argumento. Meredith não grudou os olhos em trinta e seis horas, nenhum descanso além de cochilos de cinco minutos e ela está acenando com os dedos para Karev assim que eles alcançam as escadas do saguão.

Em vez de acompanhá-lo, ela pega o elevador, e este está prestes a bater as portas com ela sozinha lá dentro, então Addison entra, massageando o pescoço com suas belas mãos e apenas lançando um olhar para a estagiária antes de se virar para enfrentar a espera pelas portas se fecharem.

Ela tem feito isso, toda vez que elas se encontram nas últimas horas ela faz isso. Meredith se sente mal, claro, ela se sente péssima. Mas se ela aprendeu uma coisa sobre o tratamento de silêncio de Addison, é que tal coisa lhe causou uma situação séria de calor e desejo. Antes que o elevador possa fazer seu trabalho, Dr. Sloan também se junta ao passeio.

Ele dá uma piscadela para Meredith, pressionando um botão no painel. "Está um belo dia lá fora, senhoritas. Não está chovendo para variar." Ele se vira distraidamente para Addison, os lábios se contorcendo em um sorriso torto. "Você não deveria estar aqui. Você deveria estar de folga há cinco horas. Vá para casa, ou eu vou chamar a polícia dos viciados em trabalho para você."

Addison encolhe os ombros, a mão dela agarrando suavemente o próprio uniforme na altura da barriga. "E fazer o que?"

Meredith a observa, ela está vendo manchas verdes de ciúmes por toda parte, encostada na parte de trás do elevador enquanto a mulher usa a outra mão para soltar o cabelo ruivo do grampo. "Estou sobrecarregada tentando marcar pontos com o grandalhão. Ele está a procura do novo chefe de cirurgia."

Sloan ri. "Sim, eu ouvi sobre isso. Não perca seu tempo, o cargo já é meu. Digo, a posição requer um pouco mais de tempero."

É, não. Obrigada. Na verdade, Meredith preferiria liderar os exames retais por um ano inteiro. Addison está olhando para Sloan com um olhar divertido, não ofendido.

"Você não tem tempero." Ela aponta, em um nível de intimidade que Meredith jura não ser nada que se encaixe no escopo do trabalho, e a interna morde o lábio.

manteiga de amendoim e outras alergias.Onde histórias criam vida. Descubra agora